sexta-feira, 19 de março de 2010

Amar os Inimigos



Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem; para que vos torneis filhos do vosso Pai celeste, porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos. Porque, se amardes os que vos amam, que recompensa tendes? Não fazem os publicanos também o mesmo? E, se saudardes somente os vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem os gentios também o mesmo? Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste.

Mateus 5.43-48

Talvez nenhum ensinamento de Jesus seja, hoje, tão difícil de ser seguido como este mandamento do "amai os vossos inimigos". Há mesmo quem sinceramente julgue impossível colocá-lo em prática. Consideramos fácil amar quem nos ama, mas nunca aqueles que abertamente e insidiosamente procuram prejudicar-nos. Outros ainda, como o filósofo Nietzsche, sustentam que a exortação de Jesus para amarmos os nossos inimigos prova que a ética cristã se destina somente aos fracos e aos covardes, e nunca se pode aplicar aos corajosos e aos fortes. Jesus – dizem eles – era um idealista sem sentido prático.

Apesar dessas dúvidas prementes e persistentes objeções, o mandamento de Jesus desafia-nos hoje com nova urgência.

Insurreições sobre insurreições demonstram que o homem moderno caminha ao longo de uma estrada semeada de ódios, que fatalmente o conduzirão à destruição e à condenação. O mandamento para amarmos os nossos inimigos, longe de ser uma piedosa imposição de um sonhador utópico, é uma necessidade absoluta para podermos sobreviver. O amor pelos inimigos é a chave para a solução dos problemas do nosso mundo. Jesus não é um idealista sem sentido prático; é um realista prático.

Estou certo de que Jesus compreendeu a dificuldade inerente ao ato de amar os nossos inimigos. Nunca pertenceu ao número dos que falam fluentemente sobre a simplicidade da vida moral. Sabia que toda a verdadeira expressão de amor nasce de uma firme e total entrega a Deus. Quando Jesus diz: "Amai os vossos inimigos", não ignora a dificuldade dessa imposição e conhece bem o significado de cada uma das suas palavras. A responsabilidade que nos cabe como cristãos é a de descobrir o significado desse mandamento e procurar apaixonadamente vivê-lo toda a nossa vida.

Como Amar os nimigos?

Agora sejamos práticos e formulemos a pergunta: Como devemos nós amar os nossos inimigos?

Temos, primeiro, de desenvolver e manter a capacidade de perdoar. Aquele que não perdoa, não pode amar. É mesmo impossível iniciar o gesto de amar o inimigo sem a prévia aceitação da necessidade de perdoar sempre a quem nos faz mal ou nos injuria. Também é preciso compreender que o ato do perdão deve partir sempre de quem foi insultado, da vítima gravemente injuriada, daquele que sofreu tortuosa injustiça ou ato de terrível opressão. É quem faz o mal que requer o perdão. Deve arrepender-se e, como o filho pródigo, retomar o caminho do regresso de coração ansioso pelo perdão. Mas só o ofendido, seu próximo, pode realmente derramar as águas consoladoras do perdão.

O perdão não significa ignorância do que foi feito ou imposição de um rótulo falso em uma má ação. Deve significar, pelo contrário, que a má ação deixe de ser uma barreira entre as relações mútuas. O perdão é o catalisador que cria a atmosfera necessária para de novo partir e recomeçar; é alijar um fardo ou cancelar uma dívida. As palavras "perdôo-te, mas não esqueço o que fizeste" não traduzem a natureza real do perdão. Nunca ninguém, decerto, esquece, se isso significar varrer totalmente o assunto do espírito; mas quando perdoamos, esquecemos, no sentido em que a má ação deixa de constituir um impedimento para estabelecer relações. Da mesma maneira, nunca devemos dizer: "Perdôo-te, mas já não quero nada contigo". Perdão significa reconciliação, um regresso a uma posição anterior; sem isso, ninguém pode amar os seus inimigos. O grau da capacidade de perdoar determina o da capacidade de amar os inimigos.

Em segundo lugar, temos de reconhecer que a má ação de um nosso próximo, inimigo, – ou seja, aquilo que magoa, – nunca exprime a sua completa maneira de ser. É sempre possível descobrir um elemento de bondade no nosso inimigo. Existe algo de esquizofrênico em cada um de nós, que divide tragicamente a nossa própria personalidade, e trava-se uma persistente guerra civil dentro das nossas vidas. Há em nós alguma coisa que nos obriga a lamentarmo-nos com o poeta latino Ovídio: "Vejo e aprovo o que é melhor, mas sigo o que é pior", e ou como Platão, que comparava a pessoa humana a um cocheiro que guiasse dois cavalos possantes, e cada um deles puxasse o carro em direções opostas. Também podemos repetir o que disse o Apóstolo Paulo: "Pois não faço o que prefiro e sim o que detesto".

Isso significa muito simplesmente que naquilo que temos de pior há sempre algo de bom, assim como no melhor existe algo de mau. Quando percebemos isso, sentimo-nos menos prontos a odiar os nossos inimigos. E quando olhamos para além da superfície ou para além do gesto impulsivo de maldade, descobrimos em nosso próximo um certo grau de bondade, e percebemos que o vício e a maldade dos seus atos não traduzem inteiramente aquilo que ele de fato é. Observamo-lo a uma nova luz. Reconhecemos que o seu ódio foi criado pelo medo, orgulho, ignorância, preconceito ou mal-entendido, mas vemos também que, apesar disso tudo, a imagem de Deus se mantém inefavelmente gravada no seu ser. Amamos os nossos inimigos porque sabemos então que eles não são completamente maus, nem estão fora do alcance do amor redentor de Deus.

Em terceiro lugar, não devemos procurar derrotar ou humilhar o inimigo, mas antes granjear a sua amizade e a sua compreensão. Somos capazes, por vezes, de humilhar o nosso maior inimigo: há sempre, inevitavelmente, um momento de fraqueza em que podemos enterrar no seu flanco a lança vitoriosa, mas nunca deveremos fazê-lo. Todas as palavras ou gestos devem contribuir para um entendimento com o inimigo e para abrir os vastos reservatórios onde a boa vontade está retida pelas paredes impenetráveis do ódio.

Não devemos confundir o significado do amor com desabafo sentimental; o amor é algo de mais profundo do que verbosidade emocional. Talvez que o idioma grego nos possa esclarecer sobre este ponto. O Novo Testamento foi escrito em grego; e em sua versão original há três palavras que definem o amor. A palavra eros traduz uma espécie de amor estético ou romântico. Nos diálogos de Platão, eros significa um anseio a alma dirigido à esfera divina. A segunda palavra é philia, amor recíproco e afeição íntima, ou amizade entre amigos. Amamos aqueles de quem gostamos e amamos porque somos amados. A terceira palavra é ágape, boa vontade, compreensiva e criadora, redentora para com todos os homens. Amor transbordante que nada espera em troca, ágape é o amor de Deus agindo no coração do homem. Nesse nível, não amamos os homens porque gostamos deles, nem porque os seus caminhos nos atraem, nem mesmo porque possuem qualquer centelha divina: nós os amamos porque Deus os ama. Nessa medida, amamos a pessoa que pratica a má ação, embora detestemos a ação que ela praticou.

Podemos compreender agora o que Jesus pretendia quando disse: "Amai os vossos inimigos". Deveríamos sentir-nos felizes por Ele não ter dito: "Gostai dos vossos inimigos". É quase impossível gostar de certas pessoas; "gostar" é uma palavra sentimental e afetuosa. Como podemos sentir afeição por alguém cujo intento inconfessado é esmagar-nos ou colocar inúmeros e perigosos obstáculos em nosso caminho? Como podemos gostar de quem ameaça os nossos filhos ou assalta as nossas casas? É completamente impossível. Jesus reconhecia, porém, que o amar era mais do que o gostar. Quando Jesus nos convida a amar os nossos inimigos, não é ao eros nem à philia que se refere, mas ao ágape, compreensiva e fecunda boa vontade redentora para com todos os homens. Só quando seguimos esse caminho e correspondemos a esse tipo de amor, ficamos aptos a ser filhos do nosso Pai que está nos céus.

POR QUE Amar os Inimigos?

Saltemos agora do prático como para o teórico porquê.

Por que devemos amar os nossos inimigos? A principal razão é perfeitamente óbvia: retribuir o ódio com o ódio multiplica o ódio e aumenta a escuridão de uma noite já sem estrelas. A escuridão não expulsa a escuridão, só a luz o pode fazer. O ódio não expulsa o ódio: só o amor o pode fazer. O ódio multiplica o ódio, a violência multiplica a violência e a dureza multiplica a dureza, numa espiral descendente que termina na destruição. Quando, pois, Jesus diz: "amai os vossos inimigos", é uma advertência profunda e decisiva que pronuncia. Não chegamos nós, em nosso mundo moderno, a uma encruzilhada onde nada mais resta do que amar os nossos inimigos? A cadeia de reação ao mal, – ódios provocando ódios, guerras gerando guerras – tem de acabar, sob pena de sermos todos precipitados no abismo sombrio do aniquilamento.

Outro motivo por que devemos amar os nossos inimigos são as cicatrizes que o ódio deixa nas almas e a deformação que provoca na nossa personalidade. Conscientes de que o ódio é um mal e uma força perigosa, pensamos muitas vezes nos efeitos que exerce sobre a pessoa odiada e nos irreparáveis danos que causa nas suas vítimas. Podemos avaliar as suas terríveis conseqüências na morte de seis milhões de judeus, ordenada por um louco obcecado pelo ódio, cujo nome era Hitler; na inqualificável violência exercida por turbas sanguinárias sobre os negros, ou ainda nas terríveis indignidades e injustiças perpetradas contra milhões de filhos de Deus por opressores sem consciência.

Mas há ainda outro aspecto que não podemos omitir. O ódio é também prejudicial para a pessoa que odeia. É como um cancro incurável que corrói a personalidade e lhe desfaz a unidade vital. O ódio destrói no homem o sentido dos valores e a sua objetividade. Faz com que ele considere bonito o que é feio ou feio o que é bonito, confunda o verdadeiro com o falso, ou vice-versa.

O Dr. E. Franklin Frazier, no seu interessante ensaio "The Pathology of Race Prejudice" cita vários exemplos de pessoas brancas normais, simpáticas e acessíveis no seu trato do dia-a-dia com outros brancos, e que reagem com inconcebível irracionalidade e anormal descontrole quando alguém alude à igualdade dos negros, ou ao problema da injustiça racial. Ora, isso acontece quando o ódio invadiu o nosso espírito. Os psiquiatras afirmam que muitas coisas estranhas passadas em nosso subconsciente e grande parte dos nossos conflitos íntimos são criados pelo ódio. Dizem eles: "ama ou morrerás". A psicologia moderna reconhece a doutrina que Jesus ensinou há muitos séculos: o ódio divide a personalidade, e o amor, de maneira espantosa e inexorável, restabelece-lhe a unidade.

Um terceiro motivo por que devemos amar os nossos inimigos é que o amor é a única força capaz de transformar o inimigo em um amigo. Nunca nos livraremos de um inimigo opondo o ódio ao ódio – só o conseguiremos, libertando-nos da inimizade. O ódio, pela sua própria natureza, destrói e dilacera; e também pela sua própria natureza, o amor é criador e construtivo: a sua força redentora transforma tudo.

Lincoln experimentou o caminho do amor e legou à História um drama magnífico de reconciliação. Quando da sua campanha eleitoral para Presidente, um dos seus mais acérrimos inimigos era um homem chamado Stanton que, por qualquer razão, odiava Lincoln. Todas as suas energias eram empregadas para o diminuir aos olhos do público e tamanho era o ódio que sentia, que chegava a usar expressões injuriosas sobre o seu aspecto físico, procurando ao mesmo tempo embaraçá-lo com as mais azedas diatribes. Mas, apesar de tudo, Lincoln foi eleito Presidente dos Estados Unidos. Chegou então a hora de constituir o seu gabinete e nomear as pessoas que, mais de perto, teriam de participar na elaboração do seu programa. Começou por escolher um ou outro para as diversas pastas e, por fim, foi preciso preencher a mais importante, que era a da Guerra. Imaginai agora quem ele foi buscar: nada menos do que o tal homem chamado Stanton. Houve imediatamente grande agitação lá dentro quando a notícia começou a espalhar-se, e vários conselheiros vieram dizer-lhe: "O Senhor Presidente está laborando num grande erro. Sabe quem é esse Stanton? Está lembrado do que ele disse a seu respeito? Olhe que ele é seu inimigo e vai tentar sabotar a sua política. Pensou bem no que vai fazer?" A resposta de Lincoln foi nítida e concisa: "Sei muito bem quem é Stanton, e as coisas desagradáveis que tem dito de mim. Considerando, porém, o interesse da nação, julgo ser o homem indicado para este cargo". Foi assim que Stanton se tornou Secretário da Guerra do governo de Abraão Lincoln e prestou inestimáveis serviços ao país e ao seu Presidente. Alguns anos mais tarde, Lincoln foi assassinado e grandes elogios lhe foram feitos. Ainda hoje milhões de pessoas o veneram como a maior homem da América. H. G. Wells considerava-o um dos seis maiores vultos da História. Mas de todos os elogios que lhe fizeram, os maiores são constituídos, decerto, pelas palavras de Stanton. Junto do corpo do homem que ele odiara, Stanton a ele se referiu como um dos maiores homens que jamais tivesse existido, e acrescentou: "agora pertence à História". Se Lincoln tivesse retribuído o ódio com ódio, ambos teriam ido para a sepultura como inimigos implacáveis, mas, pelo amor, Lincoln transformou um inimigo num amigo. Foi essa mesma atitude que tornou possível, durante a Guerra Civil – e quando os ânimos estavam mais azedos – uma palavra sua a favor do Sul. Abordado então por uma assistente escandalizada, Lincoln retorquiu: "Minha Senhora, não será fazendo deles meus amigos que destruirei os meus inimigos?" Este é o poder do amor que redime.

Apressemo-nos a dizer que não são esses os supremos motivos para amar os nossos inimigos. Há uma outra razão muito mais profunda para explicar por que somos intimados a fazê-lo e essa está claramente expressa nas palavras de Jesus: "Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem; para que vos torneis filhos do vosso Pai celeste". Somos chamados para essa difícil incumbência com o fim de realizarmos um parentesco único com Deus. Somos, em potência, filhos de Deus e, através do amor, essa potencialidade torna-se realidade. Temos a obrigação de amar os nossos inimigos, porque somente amando-os podemos conhecer Deus e experimentar a beleza da Sua santidade.

É claro que nada disso é prático. A vida é uma questão de desforra, de desagravo, de "quem mais faz paga mais". Quererei eu dizer que Jesus nos manda amar quem nos magoa e oprime? Não serei eu como a maioria dos pregadores idealista e pouco prático? Talvez que numa utopia distante – direis vós – a idéia possa ser realizável, mas nunca neste mundo duro e hostil em que vivemos.

Queridos amigos, seguimos já há muito esses caminhos que consideramos práticos e que nos conduzem inexoravelmente a uma confusão e a um caos cada vez maiores. Vêem-se, acumuladas através dos séculos, as ruínas das comunidades que sucumbiram à tentação do ódio e da violência. Para salvar o nosso país e para salvar a humanidade, temos de seguir outro caminho. Isso não significa o abandono dos nossos retos esforços; devemos continuar a empregar toda a energia para libertarmos este país do pesadelo da injustiça social. Mas nesta emergência nunca podemos esquecer o nosso privilégio e a nossa obrigação de amar. Ao mesmo tempo em que detestamos a injustiça social, devemos amar os que praticam tais injustiças. Será a única forma de criar uma comunidade de amor.

Aos nossos mais implacáveis adversários, diremos: "Corresponderemos à vossa capacidade de nos fazer sofrer com a nossa capacidade de suportar o sofrimento. Iremos ao encontro da vossa força física com a nossa força do espírito. Fazei-nos o que quiserdes e continuaremos a amar-vos. O que não podemos, em boa consciência, é acatar as vossas leis injustas, pois tal como temos obrigação moral de cooperar com o bem, também temos a de não cooperar com o mal. Podeis prender-nos e amar-vos-emos ainda. Assaltais as nossas casas e ameaçais os nossos filhos, e continuaremos a amar-vos. Enviais os vossos embuçados perpetradores da violência para espancar a nossa comunidade quando chega a meia-noite, e, quase mortos, amar-vos-emos ainda. Tendes, porém, a certeza de que acabareis por ser vencidos pela nossa capacidade de sofrimento. E quando um dia alcançarmos a vitória, ela não será só para nós; tanto apelaremos para a vossa consciência e para o vosso coração que vos conquistaremos também, e a nossa vitória será dupla vitória". O amor é a força mais perdurável do mundo. Este poder criador, tão belamente exemplificado na vida de nosso Senhor Jesus Cristo, é o instrumento mais poderoso e eficaz para a paz e a segurança da humanidade. Diz-se que Napoleão Bonaparte, o grande gênio militar, recordando a sua anterior época e conquistas, teria observado: "Tanto Alexandre como César, Carlos Magno ou eu próprio, criamos grandes impérios. Mas onde se apoiaram eles? Unicamente na força. Jesus, há séculos, iniciou a construção de um império fundado no amor, e vemos hoje ainda milhões de pessoas que morrem por Ele". Ninguém pode duvidar da veracidade dessas palavras. Os grandes chefes militares do passado desapareceram, os seus impérios ruíram e desfizeram-se em cinza; mas o império de Jesus, edificado solidamente e majestosamente nos alicerces do amor, continua a progredir. Começou por um punhado de homens dedicados que, inspirados pelo Senhor, conseguiram abalar as muralhas do Império Romano e levar o Evangelho ao mundo todo. Hoje, o reino de Cristo na terra compreende mais de um bilhão de pessoas e reúne todas as nações ou tribos. Ouvimos hoje de novo a promessa de vitória:

Jesus há de reinar enquanto o sol

fizer sua viagem cada dia;

o seu Reino irá de costa a costa

até que a lua deixe de mudar.

A que outro coro, alegremente, responde:

Não há em Cristo Leste ou Oeste,

n’Ele não há Norte nem há Sul,

mas a grande unidade do Amor

por toda a vasta terra inteira.

Jesus tem sempre razão. Os esqueletos das nações que o não quiseram ouvir enchem a História. Que neste século vinte, nós possamos escutar e seguir as suas palavras antes que seja tarde demais. Possamos nós também compreender que nunca seremos verdadeiros filhos do nosso Pai do céu sem que amemos os nossos inimigos e oremos por aqueles que nos perseguem.


Este sermão foi escrito pelo Pastor Martin Luther King, Jr., prêmio Nobel da Paz em 1964, nascido em Atlanta, Estado da Geórgia, no dia 15 de janeiro de 1929, e assassinado no dia 4 de abril de 1968, com apenas 39 anos de idade, em Memphis, no Estado de Tennessee. O autor formou-se em Teologia no Seminário Teológico de Crozer, em Chester, em 1955. Logo depois foi consagrado pastor e empossado como pastor-auxiliar da Igreja Batista da Avenida Dexter, de Montgomery, no Alabama. Depois assumiu o pastorado da Igreja Batista Ebenézer de Atlanta, sua cidade natal. O pastor King Jr. foi o maior líder dos movimentos contra a segregação racial nos Estados Unidos e seu nome figura na galeria das maiores personalidades do Século XX.

domingo, 14 de março de 2010

HUMOR

quinta-feira, 11 de março de 2010

10 Erros da Doutrina Espírita Claramente Definidos



1o. Erro : Usar a Bíblia só segundo pareça conveniente, incoerentemente segmentando seu texto, usando e abusando de textos, sentenças e mesmo palavras isoladas, sem levar em conta O TEOR GLOBAL de seu ensino, mesmo desqualificando- a como um livro indigno de confiança, quando não pareça conveniente, encontrando "contradições gritantes" em seu texto, o que torna o seu emprego pelos próprios espíritas injustificável, já que é um livro que não serve para defender doutrinas (a não ser as espíritas, em segmentos seletos).

2o. Erro: Ter uma visão distorcida da Divindade, negando que tenhamos um "Deus pessoal" e deixando de entender que Deus é não só AMOR, como JUSTIÇA. Esse tipo de Deus "Saci Pererê" do espiritismo (que se apóia só sobre uma "perna"--do amor), com a imagem do Deus bíblico condenada por espíritas como injusto por causa de relatos do Velho Testamento que não conseguem entender à luz de sua contextuação cultural, histórica, e dentro do TEOR GLOBAL do ensino bíblico, impede-os de realmente entender que na cruz houve o encontro de AMOR e JUSTIÇA (Salmo 85:10).

3o. Erro: A noção de que Cristo veio trazer uma nova e revolucionária legislação, eliminando os 10 Mandamentos como normativos aos cristãos e trocando-os pela "lei áurea" de "amor a Deus" e "amor ao próximo", quando em tal "lei áurea" Ele apenas repete o que Moisés já havia dito em Lev. 19:18 e Deu. 6:5, sintetizando a lei divina. Sempre, em todos os tempos, a lei de Deus teve como princípio subjacente o amor--a Deus e aos semelhantes, pelo que Cristo não apresentou nenhuma "novidade cristã" como pensam os espíritas e outros mais.

4o. Erro: A negação do castigo final dos pecadores, e da própria existência de Satanás e demônios a seu serviço, o que torna a Jesus um mentiroso, pois Ele deu testemunho claro da existência de tal ser ao dizer: "Eu via Satanás, como raio, cair do céu" (Luc. 10:18). A negação do castigo final é fruto da tese de salvação universal, uma noção que não inspira ninguém a crescer espiritualmente, já que sempre se pode deixar para depois o devido preparo e progresso ético, moral, espiritual, já que no final todos terão o mesmo destino, mais cedo ou mais tarde. Jesus não disse para ninguém ser cristão "mais ou menos" e sim desafiou a todos: "Sede vós perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos céus" (Mat. 5:48).

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5oErro: A idéia de salvação dever-se às obras humanas, uma impossibilidade que contraria o TEOR GLOBAL do ensino bíblico, sobretudo diante da exposição clara, didática, insofismável de Paulo [o "codificador dos evangelhos"] quanto ao papel da graça de Deus como única fonte de salvação, sendo as obras mera demonstração da genuinidade da fé salvadora. Qualquer noção de que obras humanas, imperfeitas como sempre serão, "contem pontos" para a salvação é uma afronta ao Senhor e Salvador Jesus Cristo. É o mesmo que dizer-Lhe que o Seu supremo sacrifício expiatório foi incompleto, daí precisamos acrescentar algo de nossa própria experiência à experiência Dele, num impossível paralelo do humano e imperfeito com o divino e absolutamente perfeito.

6o. Erro: A noção típica de todos os povos pagãos, do presente e do passado, de que o homem é um ser dualístico, formado por um corpo material e uma alma imortal, que prossegue viva e consciente na morte, quando o ensino bíblico é de que Deus criou o homem para viver com um ser físico, num paraíso físico, e que por conseqüência do pecado passou a experimentar a morte. A única forma de restaurar a vida é pela RESSURREIÇÃO DOS MORTOS, que representa a vitória sobre a morte e a sepultura, como diz Paulo em 1 Cor. 15:54, 55. Entre a morte e a ressurreição nada existe, pois os que morrem, como no sono, nada sabem do que se passa, não têm conhecimento de coisa alguma e adentram o mundo do silêncio (Ecl. 9:5, 6, 10; Sal. 6:5).

7 .Erro: A noção de reencarnação, negando o claro ensino bíblico de que só mediante a ressurreição dos mortos, bem detalhadamente descrita em várias passagens, como Ezequiel 37, 1 Coríntios 15, 1 Tessal. 4:13-16, é que alcançaremos a vida eterna, que é apresentada na Bíblia como um dom de Deus aos que se habilitarem a para sempre habitar nos lugares que Cristo prometeu preparar para os Seus fiéis, e que iriam ser ocupados quando Ele retornasse para vir buscar os Seus (ver Rom. 2:7; 2a. Tim. 1:10 e João 14:1-3).

8o. Erro: A negação da volta de Cristo em glória e majestade, embora citem textos como Mateus 16:27 que fala claramente dessa volta, e muitos outros claros versos das Escrituras. E Sua volta é a única saída para tirar o homem do "aperreio" em que se acha, em decadência moral e espiritual clara e evidente, e não o progresso rumo a um róseo futuro, como indicado pelo espiritismo.

9o. Erro: A própria idéia de que graças às contínuas reencarnações a humanidade só tem melhorado e só haverá de melhorar mais e mais no futuro, quando isso não só está inteiramente fora da realidade, com negam as profecias bíblicas, proferidas pelo próprio Cristo, que fala que os tempos que antecederiam Sua volta literal e visível seriam uma repetição da maldade de Sodoma e Gomorra, ou dos dias anteriores ao dilúvio. Isso é confirmado por Paulo, Pedro e outros autores bíblicos.

10o. Erro: A possibilidade de comunicação entre vivos e mortos, sendo que a proibição divina é clara a respeito, tanto em Deut. 18:9-11 como séculos depois confirmada em Isa. 8:19, 20. Sendo que não há uma "alma imortal" que tenha consciência após a morte do corpo, e permanecerá como num sono inconsciente até a ressurreição, qualquer suposta comunicação entre vivos e mortos é claramente suspeita, e proibida por Deus que quis proteger o Seu povo de terríveis enganos satânicos nessa linha.

Enfim, creio que por ora já temos destacado esses claros enganos da doutrina espírita. Mas certamente haverá outros mais que poderemos mais adiante comentar.

domingo, 7 de março de 2010

Há abusos em nome de Deus.



Jornalista relata os danos do assédio espiritual cometido por líderes evangélicos.
A igreja evangélica está doente e precisa de uma reforma. Os pastores se tornaram intermediários entre Deus e os homens e cometem abusos emocionais apoiados em textos bíblicos. Essas são algumas das afirmações polêmicas da jornalista Marília de Camargo César em seu livro de estreia, Feridos em nome de Deus (editora Mundo Cristão), que será lançado no dia 30. Marília é evangélica e resolveu escrever depois de testemunhar algumas experiências religiosas com amigos de sua antiga congregação.

QUEM É.
Marília de Camargo César, 44 anos, jornalista, casada, duas filhas.

O QUE FEZ.
Editora assistente do jornal O Valor, formada pela Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero.

O QUE PUBLICOU.
Seu livro de estreia é Feridos em nome de Deus (editora Mundo Cristão)

ÉPOCA – Por que você resolveu abordar esse tema?

Marília de Camargo César – Eu parti de uma experiência pessoal, de uma igreja que frequentei durante dez anos. Eu não fui ferida por nenhum pastor, e esse livro não é nenhuma tentativa de um ato heroico, de denúncia. É um alerta, porque eu vi o estado em que ficaram meus amigos que conviviam com certa liderança. Isso me incomodou muito e eu queria entender o que tinha dado errado. Não quero que haja generalizações, porque há bons pastores e boas igrejas. Mas as pessoas que se envolvem em experiências de abusos religiosos ficam marcadas profundamente.

ÉPOCA – Qual foi a história que mais a impressionou?

Marília – Uma das histórias que mais me tocaram foi a de uma jovem que tem uma doença degenerativa grave. Em uma igreja, ela ouviu que estava curada e que, caso se sentisse doente, era porque não tinha fé suficiente em Deus. Essa moça largou os remédios que eram importantíssimos no tratamento para retardar os efeitos da miastenia grave (doença autoimune que acarreta fraqueza muscular). O médico dela ficou muito bravo, mas ela peitou o médico e chegou a perder os movimentos das pernas. Ela só melhorou depois de fazer terapia. Entendeu que não precisava se livrar da doença para ser uma boa pessoa.

ÉPOCA – Que tipo de experiência você considera como abuso religioso e que marcas são essas?

Marília – Meu livro é sobre abusos emocionais que acontecem na esteira do crescimento
acelerado da população de evangélicos no Brasil. É a intromissão radical do pastor na vida das pessoas. Um exemplo: uma missionária que apanha do marido sistematicamente e vai parar no hospital. Quando ela procura um pastor para se aconselhar, ele fala assim para ela: "Minha filha, você deve estar fazendo alguma coisa errada, é por isso que o teu marido está se sentindo diminuído e por isso ele está te batendo. Você tem de se submeter a ele, porque biblicamente a mulher tem de se submeter ao cabeça da casa. Então, essa mulher, que está com a autoestima lá embaixo, que apanha do marido - inclusive pelo Código Civil Brasileiro ele teria de ser punido - pede um conselho pastoral e o pastor acaba pisando mais nela ainda. E ele usa a Bíblia para isso. Esse é um tipo de abuso que não está apenas na igreja pentecostal ou neopentecostal, como dizem. É um caso da Igreja Batista, em que, teoricamente, os protestantes históricos têm uma reputação melhor.

ÉPOCA – Seu livro questiona a autoridade pastoral. Por quê?

Marília – As igrejas que estão surgindo, as neopentecostais, e não as históricas, como a presbiteriana, a batista, a metodista, que pregam a teologia da prosperidade, estão retomando a figura do "ungido de Deus". É a figura do profeta, do sacerdote, que existia no Antigo Testamento. No Novo Testamento, não existe mais isto. Jesus Cristo é o único mediador. Então o pastor dessas igrejas mais novas está se tornando o mediador. Para todos os detalhes da sua vida, você precisa dele. Se você recebeu uma oferta de emprego, o pastor pode dizer se deve ou não aceitá-la. Se estiver paquerando alguém, vai dizer se deve ou não namorar aquela pessoa. O pastor, em vez de ensinar a desenvolver a espiritualidade, determina se aquele homem ou aquela mulher é a pessoa da sua vida. E o pastor está gostando de mandar na vida dos outros, uma atitude que abre um terreno amplo para o abuso.

ÉPOCA – Você também fala que não é só culpa do pastor.

Marília – Assim como existe a onipotência pastoral, existe a infantilidade emocional do rebanho, que é o que o Sérgio Franco, um dos pastores psicanalistas entrevistados no livro, fala. A grande crítica do Freud em relação à religião era essa. Ele dizia que a religião infantiliza as pessoas, porque você está sempre transferindo as suas decisões de adulto - que são difíceis - e a figura do sagrado, no caso aqui o líder religioso, para a figura do pai ou da mãe - o pastor, a pastora. É a tendência do ser humano em transferir responsabilidade. O pastor virou um oráculo. É mais fácil ter alguém, um bode expiatório, para pôr a culpa nas decisões erradas tomadas.
"O pastor está gostando de mandar na vida dos outros e receber presentes. Isso abre espaço para os abusos"

ÉPOCA – Quais são os grandes males espirituais que você testemunhou?

Marília – Eu vi casamentos se desfazer, porque se mantinham em bases ilusórias. Vi também pessoas dizendo que fazer terapia é coisa do Diabo. Há pastores contra a terapia que afirmam que ela fortalece a alma e a alma tem de ser fraca; o espírito é que tem que ser forte. E dizem isso supostamente apoiados em textos bíblicos. Dizem que as emoções têm de ser abafadas e apenas o espírito ser fortalecido. E o que acontece com uma teologia dessas? Psicoses potenciais na vida das pessoas que ficam abafando as emoções. As pessoas que aprenderam essa teologia e não tiveram senso crítico para combatê-la ficaram muito mal. Conheci um rapaz com muitos problemas de depressão e de autoestima que encontrou na igreja um ambiente acolhedor. Ele dizia ter ressuscitado emocionalmente. Só que com o passar dos anos, o pastor se apoderou dele. Mas ele começou a perceber que esse pastor é gente, que gosta de ganhar presentes e que usa a Bíblia para se justificar. Uma das histórias que mais me tocou foi a de uma jovem que tem uma doença degenerativa grave. Ela foi para uma dessas igrejas e ouviu que se estivesse sentindo ainda doente era porque não tinha fé suficiente em Deus. Essa moça largou os remédios que eram importantíssimos no tratamento para retardar os efeitos da miastenia grave (doença auto-imune que acarreta fraqueza muscular). O médico dela ficou muito bravo e não a autorizou. Mesmo assim, ela peitou o médico e chegou a perder os movimentos das pernas. Ela só melhorou depois de fazer terapia. Ela entendeu que não precisava se livrar da doença para ser uma boa pessoa.

ÉPOCA – Por que demora tanto tempo para a pessoa perceber que está sendo vítima?

Marília – Os abusos não acontecem da noite para o dia. A pessoa que está sendo discipulada, que aprende com o pastor o que a Bíblia diz, desenvolve esse relacionamento aos poucos. No primeiro momento, ela idealiza a figura do líder, como alguém maduro, bem preparado. É aquilo que fazemos quando estamos apaixonados: não vemos os defeitos. O fiel vê esse líder como um intermediário, como um representante de Deus que tem recados para a vida dele, um guru. E o pastor vai ganhando a confiança dele num crescendo, como numa amizade. Esse líder, que acredita que Deus o usa para mandar recados para sua congregação, passa a ser uma referência na vida do fiel. O fiel, por sua vez, sente uma grande gratidão por aquele que o ajudou a mudar sua vida para melhor. Ele se sente devedor do pastor e começa, então, a dar presentes. O fiel quer abençoar o líder porque largou as drogas, ou parou de beber, ou parou de bater na mulher, ou porque arrumou um emprego e está andando na linha. E começa a dar presentes de acordo com suas posses. Se for um grande empresário, ele dá um carro importado para o pastor. Isso eu vi acontecer várias vezes. O pastor, por sua vez, gosta de receber esses presentes. É quando a relação se contamina, se torna promíscua. E o pastor usa a Bíblia para dizer que esse ato é bíblico. O poder está no uso da Bíblia para legitimar essas práticas.

ÉPOCA – Qual é o limite da autoridade pastoral?

Marília – O pastor tem o direito de mostrar na Bíblia o que ela diz sobre certo tema. Como um bom amigo, ele tem o direito de dar um conselho. Mas ele tem de deixar claro que aquilo é apenas um conselho. Pode até falar que o resultado disso ou daquilo pode ser ruim para a vida do fiel. Mas ele não pode mandar a pessoa fazer algo em nome de Deus. O que mais fere as pessoas é ouvir uma ordem em nome de Deus. Se é Deus, então prova! Se Deus fala para o pastor, por que Ele não fala para o fiel? Eles estão sendo extremamente autoritários.

ÉPOCA – Você afirma que muitos dos pastores não agem por má-fé, mas por uma visão messiânica. Explique.

Marília – É uma visão messiânica para com seu rebanho. Lutero (teólogo alemão responsável pela reforma protestante no século XVI) deve estar dando voltas na tumba. Porque o pastor evangélico virou um papa que é a figura mais criticada no catolicismo, o inerrante. E não existe essa figura, porque somos todos errantes, seres faltantes, como já dizia Freud. Pastor é gente. E é esse pastor messiânico que está crescendo no evangelismo. Existe uma ruptura entre o Antigo e o Novo Testamento, que é a cruz. A reforma de Lutero veio para acabar com a figura intermediária e a partir dela veio a doutrina do sacerdócio universal. Todos têm acesso a Deus. Uma das fontes do livro disse que precisamos de uma nova reforma e eu concordo com ela. Essa hierarquização da experiência religiosa, que o protestante tanto combateu no catolicismo, está se propagando. Você não pode mais ter a conversa direta com o divino. Porque tem aquela coisa da "oração forte" do pastor. Você acha que ele ora mais que você, que ele tem alguma vantagem espiritual e, se você gruda nele, pega uma lasquinha. Isso não existe. Somos todos iguais perante Deus.

ÉPOCA – Se a igreja for questionada em seus dogmas, ela não deixará de ser igreja?

Marília – Eu não acho isso. A igreja tem mesmo de ser questionada, inclusive há pensadores cristãos contemporâneos que questionam o modelo de igreja que estamos vivendo e as teologias distorcidas, como a teologia da prosperidade, que são predominantemente neopentecostais e ensinam essa grande barganha. Se você não der o dízimo, Deus vai mandar o gafanhoto. Simbolicamente falando, Ele vai te amaldiçoar. Hoje o fiel se relaciona com o Divino para as coisas darem certo. Ele não se relaciona pelo amor. Essa é uma das grandes distorções.

ÉPOCA – Por que você diz que existe uma questão cultural no abuso religioso?

Marília – Porque o brasileiro procura seus xamãs, e isso acontece em todas as religiões. O brasileiro é extremamente religioso. A ÉPOCA até publicou uma matéria sobre isso, dizendo que a maioria acredita em algo e se relaciona com isso, tentando desenvolver seu lado espiritual. O brasileiro gosta de ter seu oráculo. A pessoa que vem do catolicismo, onde há centenas de santos, e passa a ser evangélica transfere aquela prática e cultura do intermediário para o protestantismo, e muitas igrejas dão espaço para isso. O pastor Edir Macedo (da igreja Universal) trouxe vários elementos da umbanda, do candomblé, porque ele é convertido. Ele diz que o povo precisa desses elementos - que ele chama de pontos de contato - para ajudar a materializar a experiência religiosa. A Bíblia condena tudo isso.

ÉPOCA – No livro você dá alguns alertas para não cair no abuso religioso. Fale deles.

Marília – Desconfie de quem leva a glória para si. Um conselho é prestar atenção nas visões megalomaníacas. Uma das características de quem abusa é querer que a igreja se encaixe em suas visões, como querer ganhar o Brasil para Cristo e colocar metas para isso. E aquele que não se encaixar é um rebelde, um feiticeiro. Tome cuidado com esse homem. Outra estratégia é perguntar a si mesmo se tem medo do pastor ou se pode discordar dele. A pessoa que tem potencial para abusar não aceita que discorde dela, porque é autoritária. Outra situação é observar se o pastor gosta de dinheiro e ver os sinais de enriquecimento ilícito. São esses geralmente os que adoram ser abençoados e ganhar presentes. Cuidado com esse cara.

sexta-feira, 5 de março de 2010

FALSOS PASTORES

A graça e a paz de Jesus para todos os leitores deste blog.Infelizmente estou usando este espaço para dizer que estou bastante triste com alguns líderes espirituais atuais,pois,preferem em suas reuniões nas igrejas,dar mais ênfase a ensinar aos seus seguidores como conseguir viver no céu aqui na terra,do que, ensinar a verdadeira palavra de Deus.

Atualmente o que escutamos e assistimos são líderes espirituais mais preocupados em ensinar métodos de vencer uma depressão,ter um bom emprego,não adoecer,ser uma pessoa de prestígio na sociedade,ter um casamento perfeito.Enquanto que a palavra de Deus ,aquela que realmente tem poder para oferer aos seus seguidores uma vida plena,de paz,contentamento,alegria,amor,perdão e vitória sobre a morte,esta É NEGLIGENCIADA.

Portanto amado leitor tenha muito cuidado e faça uma reflexão,pedindo ao Espírito Santo que o ajude a detectar esses falsos pastores,que se preocupam mais em fazer da tua vida aqui na terrra um "paraíso",em vez de estarem preocupados em conduzir as suas ovelhas pelo caminho estreito que conduz
a vida eterna.

Verdades que não podem ser ignoradas


Eis que pecastes contra o Senhor; e sabei que o vosso pecado vos há de achar (Números 32:23).


Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo (João 1:29).

Eis que vem com as nuvens, e todo o olho o verá (Apocalipse 1:7).



A primeira palavra dos versículos acima nos mostra que Deus deseja chamar nossa atenção para certos fatos importantes. São verdades que não podemos ignorar sem sofrer as conseqüências. Vamos analisá-las.

Todos pecaram contra Deus. Poucas pessoas irão se recusar a admitir que erraram em algum momento da vida e são culpadas por algo que fizeram. Porém como é fácil menosprezar o assunto com a desculpa de que “todos são pecadores”. Generalizações não têm efeito para com Deus, que espera de nós uma admissão de culpa pessoal: “Eu pequei!” O “Deus de amor” que fecha os olhos para as “pequenas ofensas” e leva em consideração as “boas intenções”, como muitos imaginam, definitivamente não existe. A Bíblia mostra Deus como Aquele que nos julga de acordo com Seu imparcial senso de justiça. “Sabei que o vosso pecado vos há de achar.”

Jesus Cristo é o Salvador dos pecadores. Ele é o meio pelo qual podemos escapar do juízo divino. Como Cordeiro de Deus Ele sofreu o justo castigo do pecado. Cristo, o Único que não pecou, morreu na cruz do Calvário no lugar dos que pecaram. Isso se aplica a todos os que confessam diante dEle que são pecadores e O recebem como Salvador e Senhor.

Jesus Cristo voltará como Juiz. Esse é o significado do último versículo. Nesse dia então não haverá mais qualquer oportunidade para as pessoas O receberem como Salvador.

Agora só resta uma pergunta: diante de tais verdades, qual é a sua posição? Você já pertence ao grupo dos que crêem e têm um relacionamen­to íntimo com esse Senhor e Salvador ou ainda se esconde atrás de uma infinidade de desculpas?

quarta-feira, 3 de março de 2010

HUMOR

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