quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

A Salvação, um novo nascimento.

Deus ao criar o ser humano o fez perfeito e completo. Coroa de Sua criação. Imagem e semelhança Sua. E, desta forma, Sua obra não estaria completa acaso o ser humano fosse incapaz de tomar decisões por si próprio, de executar as ações decorrentes destas decisões, bem como de entender as conseqüências de seus atos. Neste contexto disse Deus ao homem:

"... De toda a árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás" (Gênesis 2:16-17 ACF)

Mas, a serpente disse:

"... Certamente não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal" (Gênesis 3:4-5 ACF)

E preferiu o ser humano crer na serpente a crer em Deus. Faltou-lhe fé em Deus. Faltou-lhe obediência a Deus. E por este pecado, o maior de todos, a falta de fé no Deus Verdadeiro, foi o ser humano expulso do paraíso e fez-se separação entre Deus e os homens:

"Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça" (Isaías 59:2 ACF)

E o pecado e todo o mal entraram para a natureza humana e isto lhe causou, por condenação divina, a morte. Pois, mesmo tendo Deus, desde o início, advertido o homem do resultado da desobediência: "Se comeres, certamente morrerás...", ainda assim o homem, dando ouvidos à serpente, ignorou o aviso e, portanto, merecendo foi condenado por suas ações.

Mas, apesar do pecado e da maldade e da escuridão do coração humano, Deus em Sua infinita misericórdia nos amou a ponto de, mesmo estando nós mortos em nossos pecados, providenciar o meio para que pudéssemos nos salvar da condenação eterna causada por nossos pecados. E esta salvação exige que nós venhamos a nascer novamente:

"Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus" (João 3:3 ACF)

Mas, que tipo de nascimento é este?

Certamente não é um nascimento físico, pois se nasce apenas uma vez, mas sim, um nascimento espiritual, um milagre de Deus, um segundo nascimento durante a vida:

"... Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus" (João 3:5 ACF)

E de que forma podemos passar por este novo nascimento e ter acesso ao reino dos céus?

Existem alguns passos a serem dados de modo a que cheguemos a este novo nascimento, e Deus em sua infinita sabedoria os fez bastante simples, de modo que qualquer pessoa independentemente de seu grau de instrução possa segui-los e vir a se salvar da condenação eterna:

1º passo: Você deve se reconhecer como um pecador. Para Deus nenhum pecado é admitido, pois qualquer pecado condena por todos os pecados:

"Porque qualquer que guardar toda a lei, e tropeçar em um só ponto, tornou-se culpado de todos" (Tiago 2:10 ACF)

Não há qualquer pessoa no mundo que não tenha pecados:

"Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer. Não há ninguém que entenda; Não há ninguém que busque a Deus... Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus" (Romanos 3:10-11,23 ACF)

Você se reconhece como sendo um pecador? Você sente que necessita da misericórdia e do amor de Deus? Se sim prossigamos...

2º passo: Deus pede que você se arrependa de seus pecados:

"... se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis" (Lucas 13:5 ACF)

Mas:

"Perto está o SENHOR dos que têm o coração quebrantado, e salva os contritos de espírito" (Salmo 34:18 ACF)

Confesse agora os seus pecados a Deus. Apresente-se a Ele com o coração aberto e quebrantado. Arrependa-se sincera e profundamente de seus maus caminhos e entregue o comando de sua vida ao Senhor.

3º passo: Creia que Deus enviou Seu filho unigênito para cumprir a pena que seria sua!

"Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores" (Romanos 5:8 ACF)

Creia profundamente no amor de Deus. Creia completamente no amor de Jesus Cristo, que veio e pagou com Sua vida na cruz para que você hoje possa ficar livre da condenação eterna e receber graciosamente a vida eterna! E para isto basta crer:

"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3:16 ACF)

Deus amou o mundo, e em especial a você, de uma tal maneira, qual seja, completamente, sem restrições, com um amor infinito, em tal proporção que deu seu filho unigênito para que morresse na cruz, para que todo aquele que nele crê, com um coração arrependido e quebrantado, não pereça, mas tenha a vida eterna! Que promessa maravilhosa! Que amor maravilhoso Deus tem por nós!

4º passo: Receba a Cristo como Senhor de sua vida e faça parte AGORA da família de Deus:

"Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome" (João 1:12 ACF)

Todos os salvos são parte de uma mesma família, uma família que está destinada a estar ao lado de Deus, gozando de prazeres, delícias e maravilhas indescritíveis por toda a eternidade!

E não é necessário fazer nada para receber tão grandioso presente. Basta que você se arrependa dos seus pecados e creia no sacrifício que Jesus fez por você. É isto mesmo, nada do que você tenha feito ou que possa vir a fazer tem qualquer valor para Deus no que concerne à remissão de seus pecados:

"Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie" (Efésios 2:8-9 ACF)

Coloque neste momento sua fé no único que pode te salvar:

"E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos" (Atos 4:12 ACF)

Entregue o seu caminho ao Senhor Jesus, tranqüilize seu coração e viva uma vida de alegria mesmo nos momentos mais difíceis, encontre enfim a paz que você sempre procurou, atenda AGORA ao chamado de Jesus:

"Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve" (Mateus 11:28-30 ACF)

Se você sentiu em seu coração uma imensa alegria, se você permitiu que o Senhor Jesus Cristo fizesse em você o milagre do nascer de novo, então, peço que você ore a Deus neste momento. Ore mais ou menos com estas palavras:

"Senhor meu Deus, peço de todo o coração que o Senhor me conceda o dom gratuito da vida eterna e que o teu Espírito Santo venha habitar em meu coração. Reconheço que sou um pecador e que não mereço tamanho presente, mas coloco, deste momento em diante, a minha confiança em ti e no sacrifício supremo que Jesus Cristo fez por mim na cruz do Calvário.

Recebo neste momento a Jesus Cristo, Teu Filho, como Senhor e Salvador de minha vida, e peço que o Senhor me conceda a força necessária para segui-lO por toda a minha vida. Esta é a oração que Te faço em nome de Jesus Cristo. Amém"

Se você foi realmente sincero ao fazer a oração acima, esta foi a oração mais importante de toda a sua vida!!! Você acabou de passar da morte para a vida, das trevas para a luz!

Mas, e agora? O que fazer? Aonde ir?

Escreva-nos a respeito! Teremos o máximo prazer em te orientar sobre estes primeiros passos na vida cristã!

E seja bem-vindo à família de Deus!

sábado, 23 de janeiro de 2010

A glória da Igreja


Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela… para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível (Efésios 5:25-27).


A pérola de grande valor é uma expressão simbólica usada pelo Senhor Jesus para descrever Sua igreja. Ele a tinha em mente antes mesmo que ela fosse formada e, por amor, renunciou todos os Seus direitos para obtê-la. Essa Igreja, tão bela a Seus olhos, abrange todos os redimidos da época da graça pelos quais Ele deu Sua vida. Pelo Espírito Santo, eles estão intimamente ligados a Si mesmo. Atualmente, o Senhor está edificando Sua Igreja. Ele cuida dela, a sustenta, a acompanha e a prepara. Um dia Ele a apresentará a Si mesmo gloriosa, “sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante”.

O Senhor conhece as falhas dos Seus. Ele exigirá contas disso e desde já os disciplina individual e coletivamente. Mas em Sua mente sempre vê o resultado final de Sua obra na cruz, quando introduzirá Sua Igreja no céu.

Se olharmos para os cristãos, só poderemos lamentar por tamanha divisão, inconsistência e fraqueza. Dessa perspectiva, falar sobre perfeição e glória da Igreja parece utopia. Porém, o Senhor está agindo em meio aos salvos, produzindo em cada um o anseio por uma vida santa. Portanto, ao olharmos para os membros do Corpo de Cristo, que formam a Igreja, devemos ter em nós “o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus” (Filipenses 2:5), ou seja, enxergar além da fraqueza e das falhas, e discernir nela as características morais do próprio Cristo.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

A PREGAÇÃO DO EVANGELHO


Textos Base: At 11: 19-26 – At 13: 1-3

A Igreja nasceu no coração de Deus. Ela é a união dos santos. Sozinhos estaríamos mais frágeis aos ataques do inimigo.

Jesus materializou a igreja, e o Espírito Santo à sustenta e mantém unida. Talvez você ache estranho falarmos de união quando existem várias denominações evangélicas. Mas a união está em todas elas pregarem o mesmo Evangelho, defender as doutrinas básicas do cristianismo: a Divindade de Cristo, a salvação pela graça, a ressurreição física de Jesus e etc.

A principal incumbência da Igreja é a pregação do Evangelho. Trabalhar pelo crescimento do Reino de Deus. Por isso todas as igrejas devem se preocupar em anunciar a salvação em Jesus.

O primeiro a anunciar o Reino de Deus no Novo Testamento, foi João Batista. Pregou uma mensagem de arrependimento. Desafiou os escribas e fariseus que dessem frutos dignos de arrependimento. Quer dizer, demonstrem com atitudes, com ações seu arrependimento.

Como nós devemos entender a mensagem de João, sobre frutos dignos de arrependimento: que não adianta pedirmos perdão a Deus hoje e, amanhã repetir todos os pecados cometidos anteriormente. Seu comportamento precisa mudar você precisa se comportar como filho de Deus.

João sabia da grandeza de sua missão. Ele não se desviou dela. Entendeu a sua importância naquele momento, mas sabia que ele era apenas um arauto para anunciar a vinda do Messias. Por isso anunciava: “Após mim vem um que é maior do que eu, do qual não sou digno de lhe desatar as sandálias" (Lc 3.16). Ele está dizendo que sabe quem é, que ele é grande diante de Deus. Mas, reconhece que Jesus é incomparavelmente maior do que ele, já que diz que não é digno sequer de ser seu escravo, porque quem desatava as sandálias dos seus senhores eram os escravos.

Quando vieram contar a João que Jesus estava batizando e que as multidões iam ao encontro dele, João disse: “é necessário que Ele cresça e que eu diminua” (Jo 3.30). João que foi o pastor de Jesus, está reconhecendo que seu ministério, estava cumprido.

Quão bom seria se todos nós entendêssemos a importância e a grandeza de Jesus em nossas vidas. Assim nós seríamos mais humildes e conseqüentemente mais preparados para a obra de Deus. Quantos pregadores hoje parecem querer tomar o lugar de Jesus. O estrelismo tomou conta dos púlpitos.

Veja o que Jesus disse de João Batista: “dos nascidos de mulher, ninguém foi maior que João Batista” (Mt 11.11). Só isso mostra a importância da pregação do evangelho, porque não existe na Bíblia nenhum relato de milagres realizados por João (Jo 10.41). A importância de João estava em anunciar a vinda do Messias, a pregação de arrependimento. Fazer a vontade de Deus, sem se desviar de sua missão.

Então a prioridade da Igreja é pregar o Evangelho. Sinais e Maravilhas fazem parte, mas a prioridade deve ser a salvação de almas.

Jesus, agora passa a ser o grande pregador das Boas Novas. Agora é a própria Palavra a anunciar que o Reino de Deus é chegado. O Verbo está entre nós. Isso demonstra o quanto Deus nos ama, envia seu próprio Filho para que por meio dele todos tenhamos acesso ao Criador Supremo.

Jesus também veio pregando arrependimento. É isto que o evangelho deve fazer na vida dos convertidos, fazer com que se arrependam de seus pecados para poder caminhar com Deus.

Em Mateus 10:5, Jesus nos dá uma lição de como iniciar nossa pregação do evangelho. Ele envia os doze discípulos, com a seguinte instrução: “Não ireis pelo caminho dos gentios, nem entrareis em cidade de samaritanos; antes, dirijam-se as ovelhas perdidas de Israel.”

Com esta ordem parece que Ele está discriminando os outros povos e, privilegiando os judeus. Mas, não é isso. Aqui Jesus nos deixa uma primeira regra para evangelização: em primeiro lugar devemos evangelizar os de nossa casa, nossa família.

Vem a pergunta: "Isto quer dizer que antes de evangelizar minha família, não posso anunciar Jesus para outras pessoas?" Claro que pode, mas a prioridade é sua família.

Já em Marcos 16:15, Jesus dá uma nova ordem de evangelização: “Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.

Cumprido o anuncio das Boas Novas entre os seus (quer eles tenham aceitado quer não, sua parte foi cumprida), agora você pode partir para anunciar ao mundo a Palavra da Verdade. Não significa que você precisa viajar para outros estados ou países, mas sim que você não pode perder oportunidade de anunciar o Reino de Deus, o Evangelho.

Os discípulos tiveram dificuldades para entender este “Ide” de Jesus. A maioria entendia que o Cristo veio apenas para os judeus. Poucos se aventuraram a pregar fora da Judéia. Podemos citar entre esses poucos, Felipe, o diácono, conforme registrado em Atos 8:5, que foi pregar aos samaritanos. Filipe, também pregou ao eunuco da rainha etíope, Candace.

Os outros apesar de se dispersarem para vários lugares fugindo da perseguição sofrida em Jerusalém após a morte de Estevão, pregavam a Palavra apenas aos judeus, ou convenciam as pessoas a converterem-se ao judaísmo, para depois tornarem-se seguidores de Cristo. Quer dizer o cristianismo estava virando uma seita do judaísmo. Saindo totalmente do propósito de Deus.

O Senhor então chamou Simão Pedro para anunciar as Boas Novas aos gentios. Em uma visão o Senhor mostrou a Pedro, que para Ele todos podiam ser purificados no sangue de Jesus. Nós lemos esta ordem de Deus a Simão na história do centurião Cornélio, conforme está no capitulo 10 do livro de Atos dos Apóstolos.

Note-se que, Deus em sua onisciência já havia chamado Saulo (a conversão dele acontece antes destes fatos, conforme Atos 9). Quer dizer Deus já sabia que Pedro não tomaria posse dessa incumbência, teria dificuldades para assumir a evangelização dos gentios. Simão era muito preocupado em agradar aos judeus.

Então porque Deus chamou Pedro? Porque faz parte da natureza de Deus, conceder oportunidade a todas as pessoas.

Conforme relatado no capítulo 11 de Atos, os cristãos dispersos pela perseguição chegaram a Fenícia, Chipre e Antioquia, uma cidade de grande importância na época, era a terceira maior cidade do império romano, atrás apenas de Roma e Alexandria.

Só que estas pessoas anunciavam as Boas Novas apenas aos judeus. Porem chegaram à Antioquia uns irmãos cipriotas e cireneus que começaram a pregar o Evangelho também aos gregos. Diz o texto que: “a mão do Senhor era com eles, e muitos se converteram”. Quer dizer, pregar aos gentios agradava a Deus.

Em Jerusalém, a igreja soube que judeus e gentios estavam juntos servindo a Deus. Enviaram Barnabé, para verificar estes fatos.

Barnabé foi o mesmo que após a conversão de Saulo, o apresentou a igreja, garantindo que ele havia tido um encontro com Jesus e agora era um deles. Barnabé era diferente da maioria dos judeus convertidos. Tinha uma visão diferente, entendia que Cristo veio para salvar a todos, não importando a que raça pertencessem. Chegando em Antioquia, Barnabé ficou maravilhado com o que viu, parece que ele sempre sonhara ver essa união em Cristo. Diz o texto que ele era um homem cheio do Espírito Santo e fé; e muitas pessoas foram acrescentadas ao Reino de Deus (Atos 11.22-24).

Parece que Barnabé sentia falta de alguém que como ele entendesse que aquele convívio entre judeus e gentios era a vontade de Deus. Ele viajou até Damasco a procura de Saulo, e o encontrando trouxe a Antioquia (Atos 11.25).

Durante anos Saulo estava sendo preparado por Deus para a pregação do Evangelho aos gentios. O próprio Jesus o revelara todo o Evangelho. Tudo para que ele não fosse “contaminado” pelo ensinamento dos irmãos que entendiam que Jesus era para os judeus. Isto ele narra em Gálatas 1: 11-12.

Tudo isso fazia parte do plano de Deus, para que os gentios fossem atingidos pela pregação do Evangelho.

Certo dia, durante uma reunião de jejum e adoração na igreja em Antioquia, o Espírito Santo disse: “Separem-me Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado” (Atos 13.2). A igreja não esperou segunda ordem, impuseram as mãos sobre os dois, abençoando-os os enviaram.

Barnabé e Paulo, então empreenderam viajem pregando Evangelho onde havia oportunidade. Foi uma viagem difícil, cheia de perigos, ameaças contras as suas vidas. Em Listra, Paulo foi apedrejado. Dado como morto foi arrastado para fora da cidade, mas, pela misericórdia de Deus permaneceu vivo. A pregação entre os gentios foi de grande proveito, muitos se converteram.

Mas ao voltarem da primeira viagem missionária, com noticias de muitos convertidos, não foram recebidos com festa por todos. Alguns acharam que eles haviam cometido erros gravíssimos por não convenceram os novos cristãos a aceitarem a lei mosaica como regra de vida. De inicio Paulo e Barnabé ficaram tristes, porque sabiam que se fossem impor aos gentios o cumprimento da lei mosaica, muitos desistiriam. Os dois estavam preocupados com a salvação de almas, sem interessar o crescimento da religião judaica. Houve então uma desavença entre eles e os judeus convertidos. Esse problema foi comunicado aos apóstolos. Por esta razão Barnabé e Saulo juntamente com os judaizantes foram convocados a comparecer em Jerusalém e se explicar perante a igreja. Foi então reunido o primeiro concilio da Igreja Cristã. Nesta reunião os debates foram acalorados, cada um defendeu seu ponto de vista (Atos 15).

-Paulo e Barnabé, criam que a salvação dos gentios seria pela Graça de Deus, sem as obras da lei. Que a circuncisão, tão defendida pelos judeus, seria feita no coração e não fisicamente, como mandava a lei judaica.

-Os judaizantes não abriam mão da circuncisão dos gentios e o cumprimento da lei, sem a qual eles não teriam direito a salvação.

A solução estava difícil, até que Tiago, irmão do Senhor Jesus trouxe a solução. Propôs que aos irmão gentios fosse ordenado apenas que: “se abstivessem da comida sacrificada aos ídolos, da imoralidade sexual, da carne de animais estrangulados e do sangue” (Atos 15.20). A maioria do concilio aprovou a solução.

Isto deixou Paulo e Barnabé muito felizes. Agora podiam oficialmente pregar apenas o Evangelho, sem medo da interferência dos judeus. Se bem que eles continuaram a “perturbar” o ministério de Paulo. Mas agora não podiam denunciar a Igreja a maneira de Paulo evangelizar pregando a salvação pela Graça de Deus e a fé no sacrifício de Jesus, sem as obras da lei.

Então, aprendemos que, pregar o Evangelho é nossa obrigação. Mas que mesmo se nossa pregação atingir muitas pessoas, muitos comparecerem aos cultos por aceitarem nosso convite, não devemos esperar reconhecimento de todos, podemos ser criticados e acusados por alguns de sermos negligentes. Então o pregador deve estar preparado para agradar a Deus, e não as pessoas de sua congregação.

Nós devemos pregar a salvação em Cristo Jesus e não bandeira de igreja. Se o convertido vier para nossa igreja, ótimo, mas este não deve ser o objetivo. Mas quantos entendem isto. Na realidade a maioria das igrejas pregam o proselitismo. Quantas pessoas se perderam e voltaram ao “velho mundo” por não se adaptarem em uma determinada igreja, e serem avisado que se fossem para outra igreja estaria debaixo de "maldição".

Sem duvida Paulo foi o maior missionário que se tem noticia. Suas cartas são um legado que nós temos, e podem ser consideradas como um manual de como abrir e dirigir uma igreja. Já que ele escreveu o que viveu. Paulo nos ensinou como deve ser a igreja, para que ela sirva de exemplo para os que estão sendo alcançados pela Palavra de Deus. Não esqueceu de ensinar como devem se portar os bispos, pastores e presbíteros, os que estão à frente da obra.

Se os líderes seguissem os ensinamentos do apóstolo Paulo, com certeza seria mais fácil pregar o Evangelho sem medo de ser cobrado quanto ao comportamento de algumas pessoas que fazem parte das Igrejas Evangélicas.

José Dias

sábado, 16 de janeiro de 2010

Um cristão e um zombador

Cristo… não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano (1 Pedro 2:21-22).

Dois passageiros em um trem falavam sobre questões religiosas. Um deles, ferrenho opositor do cristianismo, começou a explicar sua rejeição pela fé criticando com prazer as enormes e evidentes falhas dos cristãos.

O outro passageiro, cristão experimentado e já idoso, escutou cuidadosamente tudo o que foi dito. Sabia que muitas das críticas eram verdadeiras e, portanto, legítimas. Por um momento permaneceu em silêncio. Contudo, quando o zombador quis obter o apoio de outros passageiros, o ancião falou: “Percebo que você faz questão de ver toda a impiedade que existe no meio dos cristãos. Você é bom em destacar as faltas deles. Bem, eu sou cristão e amo o Senhor Jesus Cristo e Seu povo. Não vou pronunciar uma única palavra em defesa dos cristãos, mas desafio você a falar qualquer coisa contra o próprio Senhor Jesus”.

Surpreso, o primeiro homem teve de admitir: “De fato, não posso dizer nada contra Ele”.

“Certo”, continuou o cristão, “foi isso que me atraiu para Ele. Quanto mais O conheço, mais percebo como sou diferente dEle e como minhas falhas me tornam fraco. Agora me diga: Quando eu descobri que Ele morreu por meus pecados, como poderia deixar de amá-Lo? Desde então eu O tenho servido, e toda a iniqüidade cometida por aqueles que dizem pertencer a Ele não tem o poder de me afastar de tão grande amor. Minha salvação depende do que Ele fez, não do que os cristãos fazem.”

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

CONHECER JESUS É TUDO


PR. ALEJANDRO BULLÓN


"A pergunta do jovem rico: "O que farei para herdar a vida eterna?", é a pergunta que palpita no coração da humanidade. O homem foi criado para viver. O que ele mais quer é viver. A vida pode ser a mais miserável das vidas, mas quando chega a hora da morte o homem se agarra com desespero à vida.


A morte é um intruso na experiência humana e por isso não é aceita. O maior desejo do homem é viver. Para ter vida ele é capaz de fazer qualquer coisa, pagar qualquer preço, realizar qualquer sacrifício. "O que farei para herdar a vida eterna?", é o grito desesperado do coração humano.


"E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste" (São João 17:3).


Você vê? O segredo da vida eterna não consiste apenas no conhecimento de um corpo de doutrinas ou na aceitação de uma determinada Igreja. O segredo é o conhecimento de uma pessoa: a pessoa maravilhosa que é Jesus Cristo. O verdadeiro cristianismo é um relacionamento de duas pessoas: o ser humano e Cristo. O que mais importa em nossa experiência espiritual não é o que cremos mas em quem cremos.


A razão para acreditar que o verdadeiro cristianismo é o relacionamento pessoal entre Cristo e o homem é que a justiça e o pecado só podem existir entre pessoas. Uma estrela, um gato, uma mesa ou uma pedra não podem pecar ou ser justos. Só as pessoas pecam. Por isto o pecado, mais do que a violação da lei, é a interrupção do relacionamento de amor entre Cristo e o ser humano.


Esta é a verdadeira tragédia do pecado. Quando peco, estou ferindo meu Jesus, ferindo a mim mesmo e trazendo separação entre ambos.


A maldade do pecado do Éden está melhor revelada no fato de Adão se esconder de Deus e não propriamente no comer do fruto proibido. O pior do pecado é isso: o ser humano que outrora corria e se jogava nos braços do Pai amante, depois de pecar, escondeu-se de medo e causou profundo sofrimento ao coração de Deus.


O Pai não estava triste porque alguém comeu uma fruta, Ele estava sofrendo por causa da separação.


Isto nos leva à conclusão de que a salvação e a vida eterna nada mais são do que uma reconciliação ou um novo relacionamento pessoal com o Senhor da salvação. Somos salvos, quando cremos em Jesus, quando amamos a pessoa de Jesus, não apenas Seu nome, nem Suas doutrinas, nem apenas Sua Igreja.


Não podemos, porém, amar uma pessoa sem conhecê-la, por isso o inimigo fará todo o possível para nos distanciar mais e mais de Deus, ou então para aproximar-nos dEle com uma idéia errada do Pai. O inimigo não quer que conheçamos Jesus ou, na pior das hipóteses, quer que O conheçamos com a imagem de um Deus tirano, ditador, preocupado mais com Suas normas do que com Seus filhos.


Com essa imagem de Deus que não inspira amor, inspira medo; não inspira desejo de servi-Lo, gera a obrigação de servi-Lo, o inimigo procura nos levar a uma religião triste, a um cristianismo formal. É o medo do castigo que nos leva a obedecer. O inimigo fica feliz com isso. Conseguiu o que queria. Se não conseguiu levar-nos para longe do Pai, ao menos trouxe-nos para perto dEle pelos motivos errados.


Conhecer Jesus é Tudo, sabe por quê? Porque ao conhecê-Lo como na realidade Ele é, ao conhecer o que Ele fez por nós na Cruz do Calvário, ao saber o quanto Ele nos amou e nos ama apesar de nossas atitudes ou de nossa rebeldia, não teremos outro caminho senão apaixonar-nos por Ele, amá-Lo com todas as forças de nosso ser. E porque O amamos, desejaremos ser como Ele é, viver como Ele quer. Vamos querer ver sempre um sorriso de felicidade em Seu rosto e conseqüentemente, deixaremos de fazer tudo aquilo que O deixa triste e faremos tudo aquilo que O deixa feliz.


Conhecer Jesus é tudo porque a salvação não provêm do esforço humano, ela é um presente de Deus e esse presente é a pessoa de Jesus Cristo. A salvação não vem de Jesus Cristo. A salvação é Jesus Cristo. Aceitar a salvação é aceitar a Jesus Cristo. Conhecer Jesus é ter a salvação e, portanto, ter a vida eterna.


Quando São João fala de "Conhecer Jesus" não está falando apenas de um conhecimento teórico. João vivia numa época em que predominava o pensamento helenístico. Os gregos endeusavam o conhecimento teórico. Para um grego dizer que conhecia uma flor, ele ia à biblioteca, estudava tudo o que as enciclopédias e livros falavam sobre a flor, e dizia: "Conheço a flor". João não. Para ele dizer que conhecia a flor, além de ler os livros, ele ia ao campo, tocava a flor, sentia a flor, cheirava a flor, acariciava-a e então dizia: "Conheço a flor".


Conhecer, para os gregos que viviam no tempo de João, era acumular conhecimento teórico. Conhecer, para o discípulo amado, era uma experiência de vida. O conhecimento teórico pode ajudar enquanto as coisas andam bem. O conhecimento experimental é, por sua vez, a única solução para os momentos de crise.


A maioria dos discípulos limitava-se a ouvir as palavras de Jesus. João ia mais além: ficava perto do Mestre e reclinava a cabeça no coração de Jesus. A diferença revelou-se na crise. Quando os judeus prenderam Jesus e O levaram ao Calvário, todo mundo O abandonou. O único que ficou perto foi aquele que não se contentou em ouvir Jesus, nem apenas saber acerca dEle, e sim o que procurou um conhecimento experimental.


"E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste." (São João 17:3)


Simples como a flor, como uma criança, como um sorriso, como todas as coisas de Deus. Nós, os seres humanos é que às vezes complicamos as coisas, as tornamos difíceis e roubamo-lhes a beleza natural.


Pessoalmente, levei anos para entender algo tão simples. A minha experiência cristã quando jovem foi uma experiência asfixiante, mas Deus me ajudou a descobrir Jesus como uma pessoa e não simplesmente como uma teoria.


Corria o ano de 1972. Eu era missionário entre os índios da tribo Campa, que moram nas margens do rio Perené, na Amazônia de meu país. Naquela manhã de sexta-feira, saí de casa com o objetivo de visitar uma aldeia localizada a duas horas de caminho através da floresta. Não soube precisar em que momento perdi a trilha. Esforcei-me para achá-la, mas toda tentativa acabava me desorientando mais. Os minutos e as horas foram passando e então as nuvens escuras apareceram anunciando a tormenta.


A chuva chegou junto com a noite, implacável. Assentei-me no chão, debaixo de uma árvore, e vi passar o tempo, rogando a Deus que me ajudasse a sair daquela situação difícil. Não sei quanto tempo fiquei desse jeito, mas quando notei que a chuva tinha diminuído, reiniciei a caminhada em meio à escuridão e o barro. Estava completamente molhado, cansado, faminto e a esta altura, quase desesperado. "Você não pode parar, vai ter que continuar". Repetia. "Você vai conseguir. Daqui a pouco você achará a aldeia, não pode é ficar aqui parado."


Mas algo me dizia que tudo era inútil, que o melhor seria ficar ali e esperar a luz do novo dia. Ficar ali? Molhado como estava? Sozinho? E se alguma fera aparecesse? Era a primeira vez que me acontecia uma coisa assim. Eu não conhecia a selva. Tinha chegado da capital havia poucos meses. Senti que o medo estava tomando conta de mim e corri. Corri como um louco, como se alguém estivesse me perseguindo. A chuva molhava meu rosto, dificultando a visão, se é que se podia enxergar alguma coisa naquela escuridão.


Foi aí que escorreguei e caí floresta abaixo, cinco ou seis metros talvez. Estava cheio de lama. Não existia mais trilha. Só a escuridão e a música, que naquele momento para mim parecia infernal, que a chuva produzia ao entrar em contato com as folhas e o chão.


Eu não queria aceitar, mas estava perdido, completamente perdido. Tentei sair do buraco em que me achava. Segurei-me numa planta, mas esta desprendeu-se e tornei a cair na lama. Agarrei-me a um pequeno galho. Uma dor violenta obrigou-me a soltá-lo e acabei novamente na lama, com a mão cheia de espinhos. Tudo o que fazia era inútil, meus pés escorregavam na terra molhada e acabava sempre lá embaixo, no buraco e na lama.


Fiquei algum tempo meditando em silêncio e descobri a tragédia de minha vida. Olhando para trás vi que minha vida na igreja tinha sido como aquela noite. A vida toda tentando sair do buraco, a vida toda tentando viver à altura dos elevados princípios de minha igreja, cumprir os mandamentos e regulamentos e acabando sempre na mesma situação. Eu estava perdido em meio à igreja, com todas as suas doutrinas na cabeça. Cumprindo, de certo modo, todas as suas normas, eu estava perdido. E o pior de tudo: fazia dois anos que eu era um pastor.


Como num filme, minha vida toda começou a desfilar ante meus olhos. No pequeno local onde congregava quando era criança, havia um lugar especial em cima do púlpito para os Dez Mandamentos num quadro dourado. Era dever de todos saber de cor os mandamentos e guardá-los fielmente.


Desde pequeno aprendi as normas da igreja. Não pode isto, não pode aquilo. Fazer isto está errado, fazer aquilo outro também está errado.


- Ó Deus, - perguntava-me muitas vezes - como é possível viver assim?


E em meu coração de adolescente sentia um estranho conflito. Sabia tudo que devia e não devia fazer, mas não conseguia viver à altura dessas normas e isto me tornava infeliz. Só Deus sabe quantas vezes deitei-me na cama, sozinho, e ruminei meu desespero.


Atormentava-me a idéia de um Deus sempre zangado, sempre pronto a me castigar, esperando sempre de mim o cumprimento de todas as Suas normas.


Formei-me na Faculdade de Teologia aos 21 anos. Mas em lugar de ser feliz, sentia-me mais angustiado e perguntava: "Deus! O que acontece comigo? Por que esta sensação de que sempre estou errado, de que nada está certo?".


A resposta não vinha, mas o conflito aumentava. "Agora você é um pastor" - repetia para mim - "você tem que ser um exemplo para a Igreja. Se alguém tem que cumprir todas as normas ao pé da letra é você".


Como foram tristes os primeiros anos de meu ministério! Não que eu fosse um grande pecador. Meus pecados poderiam ser chamados de "suportáveis". Eram "pequenos erros". Mas eu sabia que para Deus não havia classificação de pecados, e isso me angustiava. O pior de tudo era que eu conhecia a doutrina de Cristo. Sabia de cor todas as doutrinas da Igreja. Sabia os mandamentos de cor, centenas de versos de cor. Pregava de Jesus e voltava para casa triste. Sempre com aquela sensação de que alguma coisa estava errada. Deitava e levantava cada dia com as normas e os princípios na cabeça. Andava sempre pensando no que devia ou não fazer. A angústia não desaparecia. Deus foi muito bom comigo porque, apesar de tudo, deu-me muitas pessoas para Jesus nesses dois primeiros anos de ministério.


Aquela noite, lá no interior da mata, molhado e cheio de lama, entendi, pela primeira vez, o que acontecia comigo. Eu estava perdido em meio duma amazônia de doutrinas, normas, leis e teologias. Perdido em meio à Igreja!


Olhei para um lado e para o outro. Onde estava o Jesus do qual pregava? Estava lá, distante, atrás das nuvens. Na minha cabeça só havia teorias, normas e doutrinas. Tive vontade de chorar como uma criança, porque me sentia sozinho. Eu conhecia um nome, não uma pessoa, eu amava uma Igreja e não o maravilhoso Senhor dessa Igreja, eu tinha comigo normas e regulamentos, mas não tinha Jesus e naquela hora não precisava de normas, não precisava de doutrinas, nem de uma Igreja, precisava de uma pessoa.


Chorei aquela noite a tragédia de ter vivido sempre só, tentando sair do buraco e achar a trilha certa, mas acabando sempre na mesma situação, na lama e na desgraça.


A chuva estava passando "Um milagre" - disse em meu coração - "preciso de um milagre. Só um milagre poderá tirar-me daqui". E comecei a gritar com todas as forças de meu ser. Na selva, quando alguém está perdido tem que gritar. Se alguém ouvir seu grito, gritará por sua vez e assim ambos poderão se ajudar.


De repente, pareceu-me ouvir uma voz distante. Gritei. Minha voz perdeu-se na imensidão da floresta e o vento me trouxe a resposta. Alguém estava gritando ao longe. Alguém estava lá. Continuei gritando e o grito foi se aproximando. Cada vez mais e mais. Pude perceber os passos e depois ver a silhueta de alguém. Ao chegar perto de mim, vi seu rosto. Era um índio. Estendeu-me o braço, segurou minha mão e puxou-me. Era uma mão forte, cheia de calos. Puxou-me com firmeza até chegar lá em cima:


- Quem é você? - perguntei.


Não respondeu.


- Como você se chama?


Silêncio.


- De onde você veio?


A mesma resposta.


Segurou-me o braço e começou a caminhar. Seus passos eram firmes. Em momento nenhum respondeu minhas perguntas.


Andamos em silêncio algum tempo até chegarmos a certo ponto. Lá embaixo havia luz. Era o lugar que eu estava procurando. Estava a salvo.


Na manhã seguinte desci até uma pequena cachoeira para me lavar. Ajoelhei-me ouvindo a música da água ao cair e o canto dos pássaros. Pela primeira vez senti que não estava mais sozinho. Então orei: "Senhor Jesus, agora sei que não és uma doutrina, és uma pessoa maravilhosa. Como fui capaz de andar sozinho a vida toda? Ó Senhor, agora entendo porque não era feliz. Estava faltando o Senhor na minha vida. Quero amar-Te Senhor. Quero segurar sempre Teu braço poderoso. Sei que sem Ti estou perdido. Quero daqui para frente estar preocupado só em segurar Tua mão de amigo, quero sentir-Te ao meu lado. Saber que não estás somente lá nos Céus, mas aqui, comigo. Hoje entendo o que estava faltando. Estava faltando Tu, Jesus querido".


Desde aquele dia comecei a encarar a vida cristã não como uma pesada carga de normas, proibições e regulamentos, mas como a maravilhosa experiência de caminhar lado a lado com Jesus. As doutrinas começaram a ter vida para mim. Tudo o que antes era opaco e sem cor começou a adquirir o maravilhoso brilho da felicidade. Aquele índio me ensinou uma lição que precisava aprender. Talvez a maior lição de minha vida. Sozinho estaria sempre perdido, sempre angustiado, sempre infeliz. Precisava da ajuda de um amigo que conhecesse o caminho melhor do que eu. E achei esse amigo em Jesus.


Poderia você abrir o coração a Jesus neste momento? Você não está só. Talvez ao longo dos anos essa sensação de carregar um vazio interior o acompanhou, mesmo você fazendo parte de uma igreja cristã. Por quê? Simplesmente porque Jesus nunca passou de ser um nome ou uma doutrina bonita. Mas neste momento Ele quer Se tornar para você uma pessoa real. Ele o convida a viver a mais linda experiência de amor. Está você disposto a aceitá-Lo? Lembre-se: Conhecer Jesus é tudo.

ORAÇÃO

Pai querido, o segredo da vida eterna está em conhecer-Te. Por isso, estou aqui, suplicando: vem cá, Senhor, fica comigo. Participa do meu dia-a-dia e dá sentido a minha vida. Em nome de Jesus. Amém.