quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

FELIZ 2010 !

"Que o ano de 2010 lhe seja especial.
Que o Senhor,Jesus Cristo, faça sempre parte
de todos os seus instantes.
Que você seja agraciado com toda a felicidade deste mundo.
Esses são os meus mais sinceros votos

para todos os meus amigos,amigas,parentes,irmãos de fé e demais visitantes deste blog.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

ÀS VÉSPERAS DO ANO NOVO

Vinde, então, e argüi-me, diz o SENHOR; ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã.

Àquele que nos ama, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados, e nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai, a ele, glória e poder para todo o sempre. Amém!

(Isaías 1:18; Apocalipse 1:5-6).


Na véspera do ano novo, muitos habitantes de Roma perpetuam um hábito bastante peculiar: jogam pela janela objetos velhos e sem uso como rádios, vasilhas, roupas. Em outras regiões, o ano novo é a oportunidade de passar uma demão de tinta na casa para esconder manchas.

Quão maravilhoso seria se pudéssemos nos livrar tão facilmente de velhos rancores, temores, e começar de novo no trabalho, nos negócios, nos relacionamentos! Nem sempre a frase “Esqueça o passado e siga em frente” é verdade. É muito fácil ter boas intenções no começo do ano. Porém você mantém essa mesma atitude durante o ano? O que faz quando surgem as primeiras dificuldades e o entusiasmo diminui?

Deus lhe oferece a possibilidade de um novo começo. Basta que você aceite a intervenção divina ao confiar em Jesus Cristo. “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo. E tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo” (2 Coríntios 5:17-18). É Cristo quem realiza essa transformação, porque Seu sangue nos “purifica de todo pecado” (1 João 1:7).

“A ele, glória e poder para todo o sempre. Amém!”

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

OS ÚNICOS SALVOS?

E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos

(Atos 4:12)


Muitas pessoas dizem que os “crentes” são arrogantes, pois "se consideram os únicos salvos". Infelizmente essa é uma interpretação muito comum — e muito errada também. Não são os “crentes” que dizem isso, mas é a Bíblia que expressamente nos informa que os únicos a serem salvos da condenação eterna são os que crêem no Senhor Jesus (Atos 4:12). Aquele “crente” que somente vai “à igreja”, que talvez até lê a Bíblia, dá o dízimo e observa as regras e estatutos de sua denominação e não tem o Senhor na condição de seu Salvador pessoa, é perdido assim como qualquer outro ser humano. Apenas se engana a si mesmo. Será que você ainda pertence a essa categoria de pessoas?

Cada vez mais as religiões cristãs e até não‑cristãs tendem a pregar o ecumenismo. Algumas delas, que até bem pouco tempo atrás eram bem veementes quanto as suas doutrinas, hoje em dia têm se tornado cada vez mais "politicamente corretas" e estão ensinando que todas as religiões são capazes de salvar o ser humano. Os crentes verdadeiros, porém, não pregam “religião”, mas o Senhor Jesus Cristo. É somente através dEle que o ser humano pode ser salvo. Os verdadeiramente salvos pregam a verdade da Palavra de Deus, porque foram salvos com base nela. E essa verdade não se molda a nada, não muda. Nunca!

Se você é uma dessas pessoas que consideram os “crentes” arrogantes por esse motivo, entenda que a questão não é se os “crentes” são os únicos salvos ou não, mas que O Senhor Jesus Cristo é o único que salva. Ser “crente” é uma conseqüência da salvação, que somente é encontrada no Senhor Jesus. Aceite o Senhor Jesus em sua vida, obedecendo a ordem divina (veja Atos 17:30 – a palavra “notifica” ou “anuncia” significa no grego também “ordena”), e passe, realmente, a gozar da certeza da salvação.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

A MULHER SÁBIA EDIFICA SUA CASA, A INSENSATA E TOLA A DESTRÓI

O livro de Provérbios é um verdadeiro manual de práticas da vida. Nele encontramos ensinamentos profundos em pequenas frases. A palavra-chave de Provérbios é sabedoria, a capacidade de viver bem a vida. Em especial me detenho em Pv 14. 1, que aqui dividirei em duas partes. A parte A do versículo afirma que: Toda mulher sábia edifica a sua casa...! O dicionário ensina que sabedoria é sinônimo de prudência, sensatez, grau de conhecimento elevado. O texto nos revela que a mulher prudente, sensata e que é sábia age de tal forma que constrói relacionamentos e que sua vida e suas atitudes edificam, contribuindo positivamente para a sustentação de seu casamento e para a solidez de sua casa. A mulher sábia traz para sua casa:
- submissão (aceita, submete-se);
- felicidade;
- prosperidade para a família;
- paz, ao fazer do seu lar um pedacinho do céu;
-decisões sábias no relacionamento com o marido, com os filhos, com os parentes e com as demais pessoas a sua volta;
- domínio próprio.

Enfim, se a mulher sábia edifica sua casa, tudo o que ela faz é com o propósito de construir, nunca de destruir. Sabemos que uma boa construção leva tempo, é preciso assentar os tijolos um a um, até que a casa fique sólida e firme. Não é verdade? Assim para edificarmos nossa casa precisamos permanecer na presença do Senhor, buscando crescer em sabedoria e nos tornarmos mais sábias e edificantes. Mas há a parte B do versículo que me parece não ser muito considerada entre as mulheres, inclusive não é muito presente nas mensagens pastorais: A mulher insensata (a tola) com as próprias mãos a derruba (a destrói). O mesmo dicionário que expõe o significado de sabedoria ensina que insensatez é a falta de senso ou razão, loucura, insanidade. Portanto, a mulher insensata, por ser tola e insana, somente destrói com suas atitudes, nada edificantes. A mulher insensata traz para sua casa:
- confusão constante;
- destruição de bens e em relacionamentos;
- contendas, pois fala sem pensar;
- discórdia, pois tem prazer em ofender alguém;
- temperamento explosivo;
- variação de humor;
- insubmissão;
- infelicidade e desarmonia entre os cônjuges e filhos, pois não respeita ou não se faz respeitar.


Toda mulher de Deus precisa ser sábia e, assim, edificar sua casa, mas antes, é necessário submeter-se à vontade dEle, colocando-se disponível para a atuação do Espírito Santo, que intercede por nós, e que nos convence do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8-11)

domingo, 13 de dezembro de 2009

Os profetas


Ricardo Gondim

Os profetas marcaram a história judaica por se oporem ao cerimonialismo religioso sustentado pela lógica sacrificial e pelo peleguismo sacerdotal. Eles forneceram conteúdos éticos à consciência política e ao tecido social. Os profetas encararam o rei para defender viúvas pobres. Amargaram a pobreza para denunciar desvios morais entre o povo.

Os profetas eram moscas que atrapalhavam a sala do perfumista corrupto; suas palavras, martelos que despedaçavam corações de pedra; seus olhos, faíscas do fogo consumidor da justiça. Se vidas corriam perigo, não temiam descer em fossas fétidas. Não havia dinheiro que os comprasse. Os profetas desmascaravam personagens que ritualizavam a espiritualidade, desdouravam promessas de paz e caminhavam na contramão do sucesso.

Os profetas detectavam os blefes do jogo do poder. De dedo em riste, saiam do palácio para clamar no deserto. Mesmo sabendo que não seriam ouvidos, insistiam em prenunciar os despenhadeiros que a falta de amor abria. Prometiam trevas pela falta de ética e morte pelo egoismo. Desprezados em vida, precisaram esperar que o futuro lhes desse razão. Mas mesmo assim perseveram sob ameaça de assassinato e ostracismo.

Os profetas sentiram as dores divinas. Percebendo que a história descambava, se colocavam na brecha. Vendo que os acontecimentos fugiam do controle divino, vociferavam maldições. Os profetas sofriam, indignados com a banalização da vida e com a morte desnecessária de inocentes. Mais que porta-vozes do além, encarnavam o coração paterno de Deus.

Os profetas foram sentinelas nas muralhas que protegiam as cidades, bússulas na incipiente ética primitiva, faróis da esperança futura. Israel deve a eles sua permanência histórica mesmo tendo sido considerado uma Sodoma e se mostrado mais vil que os povos inumanos que o rodeavam. O judeu só não desapareceu como esterco da história devido a Isaías, Ezequiel, Oséias e outros.

Os profetas continuam necessários. Sem eles, as pedras clamam, Deus não fala, o futuro inexiste, toda a perspectiva se esgarça e o inferno se viabiliza. Nunca se precisou tanto deles, principalmente, agora, nesse protestantismo cooptado pelo mercado e instrumentalizado pela ganância.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Grande parte das pessoas no Ocidente teria motivos mais que suficientes para estar satisfeita. Mas, muitos não estão. Eles vivem descontentes e por isso muitas vezes estão mal-humorados, carrancudos ou sofrem do estômago. Eles vivem em paz, em liberdade e gozam do bem-estar, mas acham que tudo poderia ser ainda melhor. (P.D. 25/98)

Foi a insatisfação que sempre fez com que os israelitas se revoltassem contra Moisés, Arão e contra o próprio Deus. Foi a insatisfação que lhes impediu a entrada na Terra Prometida e os fez andar errantes durante 40 anos pelo deserto, longe de uma terra que manava leite e mel. É a insatisfação que destrói casamentos e famílias, são cônjuges resmungões que dificultam a vida do companheiro. A insatisfação não só deforma o rosto, mas também estraga o ambiente no trabalho, na vizinhança ou na comunidade. A insatisfação faz uma sociedade ficar exaurida e um povo tornar-se corrompido. A insatisfação leva às manifestações violentas e produz greves, e tudo isso custa milhões. O fruto da insatisfação é a discórdia, e a insatisfação surge quando o homem não tem paz. Assim ele se encontra constantemente no círculo vicioso dos seus sentimentos negativos. A Bíblia fala disso em Lamentações 3.39: "Por que, pois, se queixa o homem vivente? Queixe-se cada um dos seus próprios pecados." Em Judas 16 está escrito acerca dos insatisfeitos: "Os tais são murmuradores, são descontentes, andando segundo as suas paixões." A Bíblia Viva diz: "Esses homens são exploradores constantes, eternos insatisfeitos, fazendo todo o mal que lhes dá vontade..."

A insatisfação tem sua raiz no fato de não se ter paz com Deus, e quanto mais um povo se afasta de Deus, mais insatisfeito fica. Paulo, que havia entregue sua vida de modo incondicional ao Senhor Jesus, podia dizer: "entristecidos, mas sempre alegres; pobres, mas enriquecendo a muitos; nada tendo, mas possuindo tudo" (2 Co 6.10). Portanto, aquele que entregou sua vida ao Senhor Jesus e se arrependeu da sua insatisfação experimentará a verdade de Filipenses 4.7: "E a paz de Deus, que excede a todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus."

domingo, 6 de dezembro de 2009

"Simeão o tomou nos braços e louvou a Deus, dizendo: Agora, Senhor, podes despedir em paz o teu servo, segundo a tua palavra, porque os meus olhos já viram a tua salvação" (Lc 2.28-30).

Esse evento foi o auge da vida de Simeão: segurar em seus braços e apertar contra seu peito a Jesus, o Filho de Deus. Simeão havia acertado ao esperar de maneira constante e persistente pela consolação de Israel, mesmo tendo ficado idoso, de cabelos brancos. Ele cria nas promessas proféticas, por exemplo, no Salmo 33.4: "Porque a palavra do Senhor é reta, e todo o seu proceder é fiel". Deus jamais decepcionou alguém que confiou plenamente nEle. Mas muitas vezes a demora do cumprimento de Suas promessas serve para nos fazer amadurecer, preparando-nos para vivenciar o cumprimento dos desígnios divinos. Através de uma espera paciente Deus nos conduz a um relacionamento mais profundo e íntimo consigo mesmo. Isso é graça!

Quem vive com Deus de maneira determinada experimenta a glória e os milagres da Sua graça. Foi assim que o velho Simeão foi conduzido por Deus ao templo, movido pelo Espírito, no momento certo! Pois foi justamente nessa ocasião que os pais de Jesus trouxeram seu primogênito ao templo – 40 dias após o nascimento – cumprindo a lei da apresentação, (expiação, conforme Levítico 12). Que ventura deve ter sido para Simeão ver a Jesus e carregar em seus braços o Filho de Deus, o Messias! Essa experiência satisfez a todos os seus mais profundos anseios. E ele agradeceu a Deus em seu cântico (por favor, leia Lucas 2.25-32). Agora Simeão não precisava esperar mais nada na vida e desejava que Deus o chamasse para o céu.

Espero que o anseio de ver a Jesus, movido pelo Espírito, torne-se cada vez mais intenso em sua e em minha vida! Como seria bom se ficássemos desfalecidos de amor pelo Senhor, como a noiva do livro de Cantares, fazendo-nos desejar acima de tudo agradar-Lhe e estar bem perto dEle! "A minha alma suspira e desfalece pelos átrios do Senhor; o meu coração e a minha carne exultam pelo Deus vivo!" (Sl 84.2), diz o salmista Davi, que tinha caído em pecado mas também havia experimentado a restauração. No Salmo 85.9 ele testemunha: "Próxima está a salvação dos que o temem, para que a glória assista em nossa terra".

Certamente veremos a glória do Senhor em todo o seu esplendor quando nos encontrarmos com Ele face a face. Por enquanto, ainda temos de passar por períodos de sede, ainda temos de realizar o combate da fé. Um sedento anseia por água. Jesus nos oferece a água da vida e sacia nossos anseios.

Os pastores nos campos de Belém acreditaram na mensagem dos anjos e tiveram pressa para ver a salvação do mundo, e então anunciaram-na a todos. Era a energia da fé que os impulsionava. E assim deve ser também conosco, pois vivemos pela fé, e um dia veremos e experimentaremos a glória dAquele em quem cremos. A glória do Senhor já repousa desde agora sobre aqueles que esperam com paciência pela salvação, e seguem seu caminho com fé, movidos pelo Espírito. Quem tem a Jesus em seu coração irá vê-lO, como diz 1 João 3.2: "Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é". Então também experimentaremos o que diz a Palavra de Deus em 1 Pedro 1.8: "exultais com alegria indizível e cheia de glória". Que o Senhor lhe conceda uma feliz festa de Natal!

Bispos da Renascer são condenados a quatro anos de reclusão. Defesa vai recorrer da sentença


O juiz da 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo, Fausto Martin De Sanctis, condenou os fundadores da Igreja Renascer, Estevam e Sonia Hernandes, a quatro anos de reclusão por crimes de evasão de divisas, além de 164 dias-multa. Para Luiz Flávio Borges D` Urso, advogado de defesa dos líderes da Igreja Renascer, a sentença é "absurda". Ele já prepara recurso.


A sentença, de 1º de dezembro, foi divulgada nesta quarta (2) pela Justiça Federal.

A acusação do Ministério Público Federal refere-se a episódio de janeiro de 2007, em que o casal, tentou entrar nos EUA com US$ 56 mil escondidos em malas, um porta-CD e uma Bíblia. Eles foram detidos no aeroporto de Miami e condenados pela Justiça americana. Já cumpriram pena em regime fechado e aberto e retornaram ao Brasil em agosto deste ano.

O casal poderá recorrer em liberdade. A pena foi substituída por duas restritivas de direito. Assim, os bispos poderão prestar serviços a entidades filantrópicas e sofrer interdição temporária de direitos, como a proibição de frequentar lugares determinados pela Justiça e viajar a alguns países.

Na decisão, o juiz Fausto De Sanctis afirma que os réus embarcaram para o exterior acondicionando valores de forma "inusitada", lançando mão de mecanismos para ludibriar autoridades.

A pena foi aumentada em um sexto em razão de se tratarem de pessoas ligadas à religião, que violaram o dever inerente ao ministério. Cada dia-multa corresponde a cinco salários mínimos vigentes à época do crime.

O próprio Ministério Público pediu que ambos fossem condenados à pena mínima, por já terem sido condenados nos EUA. Ainda segundo a Promotoria, caso a pena fosse privativa de liberdade, deveria ser substituída por prestação de serviços à comunidade.

O magistrado também acolheu outro pedido do MP, para que fosse desconsiderado o crime de falsidade ideológica. De Sanctis entendeu que não se pode desconsiderar que este crime está absorvido pelo de evasão de divisas. Assim, o casal foi absolvido por esta acusação.

Defesa vai recorrer da sentença

Para Luiz Flávio Borges D` Urso, advogado de defesa de Estevam Hernandes Filho e de sua esposa, Sonia Hernandes, lideres da Igreja Renascer, a sentença proferida pelo Juiz federal Fausto Martin De Sanctis, da 6ª Vara Criminal Federal, é "absurda". Ele já prepara recurso.

"A defesa irá recorrer e insistir na absolvição, uma vez que há convicção que não existe nenhum elemento de prova a dar suporte à acusação. Não há, repetimos e chamamos a atenção para esse fato: não há nenhum elemento de prova que possa confirmar a acusação e ou autorizar uma condenação tão absurda" - afirma D’ Urso, ainda perplexo com os termos utilizados na sentença e na sua forma.

"A sentença extrapola e muito a própria condenação solicitada pela Procuradoria da República, que seria de 2 anos com pena alternativa e/ou multa. O juiz busca impor uma pena excessiva, fora dos padrões inclusive do pedido do Ministério Público Federal".

Lombardi: Amigos falam sobre locutor, que era evangélico



Horas depois de confirmada a morte de Lombardi, o SBT divulgou a nota oficial de falecimento do locutor. "É com muita tristeza que o SBT comunica o falecimento do grande companheiro de Silvio Santos e da emissora, Luiz Lombardi Neto, de 69 anos.

O fato aconteceu nesta quarta-feira, 2 de dezembro, por volta das 8h. Segundo sua esposa, Eni Lombardi, já pela manhã, ao acordá-lo, encontrou-o sem vida", diz o texto divulgado pela emissora de Silvio Santos.

Lombardi foi encontrado morto, aos 69 anos, na manhã de quarta-feira, 2, em sua casa, na cidade de Santo André, na Região Metropolitana de São Paulo. Antes do sepultamento, que aconteceu às 10h, também em Santo André, houve uma cerimônia evangélica, já que Lombardi era evangélico.

Em homenagem no programa do Ratinho, no SBT, amigos falam sobre a convivência com Lombardi, sua personalidade, e relembram momentos com o locutor.

"Eu considerava o Lombardi uma criança, um cara ingênuo, puro, amigo, para a gente é difícil perder uma pessoa assim, bom caráter", fala Celso Portioli.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

AGINDO DEUS QUEM IMPEDIRÁ?



orando_de_joelhos

Quando Deus determina algo pra sua vida, quando Ele te faz promessas, pode tudo parecer ir ao contrário, mas se Ele falou Ele fará… Se preciso for Ele move o mundo por tua causa, Ele FAZ o caminho onde não há, Ele abre porta aonde você não vê, Ele desfaz os sinais dos inventores, Ele entra onde for preciso pra te ajudar… Por amor de um servo dEle, Ele quebra grilhões… Não há limites para o nosso Deus, Ele é o TODO PODEROSO! Creia nas promessas que Deus fez à você e saiba que nenhuma delas volta atrás porque Ele não é homem para que minta e nem filho do homem para que se arrependa… Ele nunca tarda, Ele faz as coisas na hora exata. Mesmo que você não esteja vendo a saída, não se preocupe, os nossos olhos são limitados, mas creia que Ele fará o que lhe prometeu.! O nosso Deus é o Deus dos impossíveis! Agindo Deus, quem impedirá?!?! Nada e nem ninguém! Ele é o mesmo ontem, hoje e eternamente! Amém????????

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

IPI ECLESIÁSTICO


PODER DA ORAÇÃO

Ele me invocará, e eu lhe responderei; na sua angústia eu estarei com ele, livrá-lo-ei, e o glorificarei. Saciá-lo-ei com longevidade, e lhe mostrarei a minha salvação." Salmo 91.15

Como a oração tem poder tão grande? Pelo fato de que o Deus eterno opera quando oramos! Ele se comprometeu solenemente a responder a oração daqueles que O buscam, pois

– Ele ouve: "...o Senhor me ouve quando eu clamo por ele."

– Ele atende: "Se... eles clamarem a mim, eu lhes ouvirei o clamor."

– Ele alivia: "Contemplai-o e sereis iluminados, e os vossos rostos jamais sofrerão vexame."

– Ele dá grande força: "No dia em que eu clamei, tu me acudiste, e alentaste a força de minha alma."

– Ele é ativo: "Ele acode à vontade dos que o temem."

– Ele responde: "E será que antes que clamem, eu responderei."

– Ele anuncia: "...anunciar-te-ei cousas grandes e ocultas, que são sabes."

Por isso é infinitamente mais importante encontrar ao próprio Senhor quando oramos do que colocar diante dEle os muitos pedidos que temos a fazer. Quando você O encontrar, também já terá encontrado o atendimento dos seus pedidos!

sábado, 14 de novembro de 2009

O SEMEADOR.

“Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando,
voltará, sem dúvida, com alegria, trazendo consigo os seus molhos.”
(Salmos 126:6)

Quantas vezes semeamos dessa forma, com muitas
lágrimas, às vezes até as palavras nos faltam, somente
as lágrimas são capazes de falar ao Senhor tudo que
estamos sentindo naquele momento...
Mas o Senhor te diz que, a tua colheita será com júbilo.
A vitória chegará e você voltará com seus feixes nas
mãos e glorificará o nome do Senhor.
Haverá voz de júbilo no seu arraial...
Ainda que o choro dure uma noite, a alegria virá ao amanhecer.
Deus é fiel para cumprir todas as promessas na sua vida.
Creia que todas as bênçãos do SENHOR estão a sua disposição!

Deus te abençoe!

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Vida de Servo


O Apóstolo Paulo, nesta carta aos Romanos, como costuma fazer em alguns de seus escritos, apresenta primeiro uma parte doutrinária – a colocação dos fundamentos da fé - após passa à uma parte prática – expressões da vida cristã. A doutrina gera a prática. A prática é fruto da doutrina ministrada. No capítulo 12 se inicia a parte prática da carta que contém três significativos assuntos: a conduta pessoal do cristão, a atitude do cristão diante dos não cristãos e o convívio entre os cristãos. Queremos, entretanto, fazer algumas reflexões sobre o conteúdo dos dois primeiros versículos desse capítulo.

É impressionante como Paulo pode, em apenas dois versículos, concentrar tantos ensinos. Ele inicia o capítulo com um verbo apelativo: rogar. Esse termo nos faz sentir que havia um grande anseio no coração de Paulo em transmitir, àqueles que designa como: “chamados para serdes de Jesus Cristo” (Romanos 1.6), princípios importantes para a vida cristã vitoriosa. Paulo sabia, muito bem, que os discípulos que compunham a comunidade em Roma, viviam em uma sociedade tremendamente pecaminosa e, agora, convertidos à fé cristã, nela deveriam viver, integralmente, como novas criaturas em Cristo Jesus.

O mesmo acontece conosco hoje. Nós, discípulos do Senhor Jesus, vivemos, também, em uma sociedade corrupta e é nela que devemos testemunhar a vida cristã autêntica. A ciência e outros aspectos da sociedade humana evoluíram, enquanto a vida moral, a ética e a conduta continuam sob as mesmas falhas, erros, pecados e maldades de todas as épocas anteriores. É nessa sociedade impiedosa que, como cristãos, precisamos expressar os valores da vida do Senhor que reside em nós.

O anseio de que os cristãos vivam a nova vida que possuem em Cristo ativamente - vida completamente diferente da forma que o mundo apresenta - levou Paulo a fazer essa veemente súplica: “Rogo, pois, irmãos”. É um caloroso chamado que seu zelo apostólico faz àqueles que nasceram de novo em Cristo Jesus. Escrevendo aos Gálatas, Paulo demonstrou o mesmo cuidado para aqueles que estavam sob seu pastoreio: “meus filhos, por quem, de novo, sofro as dores de parto, até ser Cristo formado em vós” (Gálatas 4.19). A diligência pelos filhos espirituais o levava a desmedidos sacrifícios!

O que, agora, Paulo roga aos romanos é, justamente, em outras palavras, o mesmo que requereu dos Filipenses: “Vivei, acima de tudo, por modo digno do evangelho de Cristo, para que, ou indo ver-vos ou estando ausente, ouça, no tocante a vós outros, que estais firmes em um só espírito, com uma só alma, lutando juntos pela fé evangélica” (Filipenses 1.27). Os que já nasceram de novo, apesar de estarem unidos a Cristo por uma aliança eterna, precisam, entretanto, moldar ainda mais as suas vidas segundo aquilo que o Senhor quer encontrar neles: obediência total à sua vontade que é boa, agradável e perfeita.

Nós não alcançamos automaticamente o caráter perfeito e santo que vemos em Cristo Jesus, quando nascemos de novo. Alcançá-lo depende de uma disposição do nosso coração de efetivar aquilo que Deus reservou para fazermos. Há, conseqüentemente, uma carreira a correr e uma vitória a alcançar. Bem-aventurado é aquele que se propõem, consigo mesmo, chegar ao clímax que Paulo chegou ao dizer: “estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim” (Gálatas 2.19,20).

Notemos que o rogar de Paulo é motivado por um fato muito forte e nobre. É “pelas misericórdias de Deus”. Nós sabemos que tudo que Deus fez, faz e fará por nós, provêm de sua misericórdia. Paulo coloca o termo no plural – “misericórdias” -, pois, elas são incontáveis e indizíveis. São inúmeras as misericórdias que recebemos de Deus, sendo que a maior delas é a nossa salvação eterna na pessoa de seu Filho. O sacrifício vivo, único e perfeito, realizado em nosso lugar, substituindo-nos, é o maior apelo que possamos ter, conclamando-nos a oferecer a Deus, também, um sacrifício vivo, santo e agradável dos nossos corpos, fazendo-lhe, perfeitamente, o que lhe agrada.

Se nós somos filhos de Deus, o somos pela sua compaixão para conosco. Dessa forma, devemos tomar para nós a exortação apostólica: “Como filhos da obediência, não vos amoldeis às paixões que tínheis anteriormente na vossa ignorância; pelo contrário, segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento, porque está escrito: Sede santos, porque eu sou santo” (I Pedro 1.14,15). Eis o perfeito sacrifício vivo que devemos fazer em resposta às “misericórdias de Deus”. Não há motivação maior para que vivamos a vida de santidade do que a gratidão que temos pelas misericórdias de Deus, que, diariamente vem ao nosso viver!

Paulo roga, entretanto, que, “pelas misericórdias de Deus”, apresentemos nossos corpos “em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus”. Certamente o Apóstolo está lembrando que na cruz foi feita a perfeita oferenda “Viva, santa e agradável a Deus” por todos nós. E Deus a aceitou pois foi feita pelo seu Filho. Assim como Jesus fez esse sacrifício por nós, devemos nós, também fazê-lo a Deus em gratidão ao que dele recebemos.

Que é apresentar o nosso corpo por sacrifício vivo? Primeiro, afirmamos que Deus não deseja rituais, sacrifícios abstratos, místicos, sentimentais. O que ele quer é algo bem prático. Ele espera que apresentemos a nós mesmos diante dele, com atos concretos, práticas diárias e contínuo viver segundo a sua vontade. Sacrifício vivo é a oferta que se expressa com a vida -. Nessa mesma carta, Paulo já ensinou: “Porque, se viverdes segundo a carne, caminhais para a morte, mas se, pelo Espírito, mortificardes os feitos do corpo, certamente, vivereis” (Romanos 8.13).

Aqui está o sacrifício vivo que nos é pedido: “mortificar os feitos do corpo”. Isso significa que os atos que fazemos impulsionados por nossa carne e que não correspondem à vontade de Deus, devem ser dizimados e queimados no altar, diante dele. E, as cinzas que restarem, devem ser jogadas fora do arraial, como os israelitas faziam com as sobras sem valor dos animais sacrificados (Êxodo 29.14), ou seja, devemos retirar de nós todos os resíduos da velha vida que permanecem em nós e que nada mais significa para nós que vivemos, plenamente, a nova vida em Cristo.

Recordemos que toda a depravação da raça humana se expressa através do corpo. Vejamos como age o homem estranho a Deus: o seu cérebro – parte essencial do corpo – programa o mal que ele deseja executar; seus olhos vêem somente o que é impróprio; sua língua profere a mentira, o engano, a maledicência; os pés são rápidos em correr pelo mau caminho e as mãos apressam-se em ferir, agredir, apossar-se do que dos outros. Comandados pelo cérebro desvirtuado seus sentimentos e atitudes são, verdadeiramente, pecaminosos.

A santidade cristã, da mesma forma, se efetivar através dos membros do corpo em um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus. Isso começa com a mortificação dos atos que, em nós, são da natureza carnal, fazendo com que cada membro do corpo opere de acordo com os comandos do cérebro que se rege pela vontade de Deus.

Assim, a mente pensará com a sabedoria que lhe vem do Alto; a língua falará a verdade eterna e entoará louvores ao Senhor; os olhos estarão voltados para Jesus assimilando sua pureza e integridade; os pés se apressarão a andar pelos caminhos justos; as mãos irão abençoar e o coração se derramará em amor, até mesmo, para com os que maltratam, perseguem e fazem todo o mal.

È isso que significa “sacrifício vivo” – oferenda que expressa a vida de Cisto em nós! Também, jogar fora tudo o que não vem de Deus e valorizar tudo que dele vem a nós. Nessa mesma carta aos Romanos, 6.13, Paulo escreveu: “Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, de maneira que obedeçais às suas paixões; nem ofereçais cada um os membros do seu corpo ao pecado, como instrumentos de iniqüidade, mas oferecei-vos a Deus, como ressurretos dentre os mortos, e os vossos membros, a Deus, como instrumentos de justiça”. Isso é culto racional a Deus!

A seguir, Paulo faz outro apelo necessário: “não vos conformeis com este século”. Saibamos que o século – o mundo – negligencia a vontade e o propósito que Deus tem para ele, buscando atender somente a seus próprios interesses humanos. É fácil, muito fácil, acomodar-se com o século – o mundo e seu sistema pecaminoso. Não é difícil acomodar a vida aos padrões do mundo. Quantos cristãos estão fazendo isso e tendo prazer em conformar-se com a vida dúbia que levam.

Há uma palavra de ordem que vem de Jesus: “Não vos assemelheis, pois, a eles” (Mateus 6.8). Não podemos nos acomodar à cultura predominante do mundo dos homens insubmissos a Deus e que o aborrece. Escutemos o que Paulo nos diz em Colossenses 3.1: “Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus. Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra; porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus”.

“Transformai-vos”, é a chave que o texto apresenta para que possamos apresentar nossos corpos em sacrifício vivo a Deus. E essa transformação começa com a nossa mente. A transformação da mente é o ponto básico para que seja visível em nós a vida que Deus planejou para os que são seus, e que é visível na pessoa de seu Filho. Nossa mente precisa ser esvaziada de tudo que não provém de Deus e ser impregnada com tudo que dele procede. Essa é uma transformação que nos compete fazer.

O texto indica o que deve predominar em uma mente regenerada: “a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”. Só uma mente restaurada pode discernir, obedecer e expressar a mente de Cristo. Os filhos de Deus precisam ter mentes totalmente conformadas aos padrões divinos, pois, um dia, quando menos esperarmos estaremos diante do Senhor que declarou ser “aquele que sonda mente e corações” (Apocalipse 2.23). Nossas mentes serão perscrutadas em seus mínimos detalhes, pois, é na nossa mente que elaboramos todo o bem ou todo o mal que praticamos.

Outra importante expressão do texto é: “para que experimenteis [...] qual seja [... a] vontade de Deus”. É uma riqueza espiritual valiosa, quando, por experiência própria, podemos provar a excelentemente boa, a extremamente agradável e a tão perfeita vontade de Deus para a nossa vida, pois, ela expressa o seu desejo de que sejamos exatamente como seu Filho é.

Nós temos recursos valiosos e acessíveis que nos ajudam a renovar nossa mente:

1. A Palavra de Deus. Uma mente cheia da Palavra direcionará toda a nossa vida mental, conseqüentemente, todo o nosso ser e o nosso fazer será moldado por ela. A palavra é a espada do Espírito que Efésios 6.17 indica como a arma preciosa em nossas lutas espirituais. Aconselhamos a todos lerem o salmo 119 e encontrarem nele a demonstração do que a Palavra é, e os inúmeros valores que ela possui, para a renovação da mente.

2. O Espírito Santo. Ele é a pessoa mais interessada em renovar nossa mente, pois, ele quer moldar em nós a mente do Senhor Jesus Cristo. A nossa mente, sob a graça e unção do Espírito, presidirá nossa vida interior pautando-a com a sabedoria do Alto. É o Espírito que leva a nossa mente a possuir, de forma ampla e nova, a visão de todas as realidades espirituais de Deus.

Ele nos faz, verdadeiramente, ser e agir dentro do que é esperado de nós como novas criaturas. Ele nos fortalece para que, realmente, estejamos vivendo como nascidos de novo em Cristo Jesus. É através dele que Deus cumpre a promessa de imprimir em nossas mentes as suas leis, conforme fala Jeremias 31.33. É ele quem guarda o nosso coração e mente em Cristo Jesus (Filipenses 4.7).

3. A oração. Ela sempre nos levará bem junto a Deus e, assim, dele recebermos força, auxílio e graça para uma total restauração mental. Quando oramos Deus edifica nossa mente e fortalece nosso espírito. Que a nossa súplica sempre seja: Renova, Senhor, a nossa mente para que te conheçamos mais e mais.

Quão tremendo é esse expressivo apelo que Paulo soube sintetizar em apenas dois versículos. Apelo que deve nos levar à experiência que precisamos, hoje, alcançar, ou seja, conhecer a grandeza da vontade de Deus para conosco. Deus não nos quer pequenos, pobres, inferiores. Ele nos quer levar “à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo” (Efésios 4.13). Sua vontade, realmente, é de que sejamos seus filhos como seu Filho, Jesus Cristo é. Para isso ouçamos o apelo: “seguindo a verdade em amor cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo” (Efésios 4.15). Amém.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

EM TUDO DEVEMOS SER GRATOS A DEUS

Regozijai-vos sempre. Orai sem cessar. Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco

(1 Tessalonicenses 5:16-18).

Quando era criança, Carlos pensava que Deus e fé não eram para ele, mas Deus o queria. Anos mais tarde, creu em Jesus Cristo e O recebeu como seu Salvador pessoal. Porém ainda não tinha compreendido que um crente em Cristo deve submeter sua vida inteira à vontade de Deus. Certa vez ao ler o Novo Testamento, achou os versículos acima e, de repente, percebeu claramente o seguinte:

“Em primeiro lugar, isso também se aplica a mim. Eu que rendi minha vida ao Senhor Jesus, devo aprender a viver com Ele com ações de graças, não somente de vez em quando, mas constantemente e em tudo. É possível? Sim, devo ser grato, não porque as circunstâncias me são favoráveis, mas porque Cristo, que me acompanha em todo momento, é bom.

A quem pertenço desde que me tornei cristão? A mim mesmo? Ao mundo que me rodeia e ao sistema dele? Ao passado, presente ou futuro? A quem pertenço? Ao Senhor Jesus Cristo. Sim, Ele é meu Senhor, por isso posso orar assim: ‘Obrigado, Senhor. Tenho problemas, mas Tu os conheces. Não sei o que vai acontecer, mas Tu sabes’. Às vezes entendemos a razão de certas situações, outras não. Só uma coisa importa: confiar no meu Senhor. É simples: eu tenho total convicção de que estou seguro em qualquer circunstância, graças Àquele que me salvou. Não dependo dos eventos cotidianos, mas do meu Criador e Redentor, que me pede que eu aprenda a fazer a vontade dEle e que seja agradecido em tudo”.

sábado, 24 de outubro de 2009

RELIGIÃO OU EVANGELHO?


O tempo está cumprido, e o Reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e crede no evangelho.

O homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo

(Marcos 1:15; Gálatas 2:16).


Existem várias religiões, mas um só Evangelho. A religião é obra do homem; o Evangelho é dom de Deus. A religião é o que o homem faz para Deus; o Evangelho é Deus fazendo tudo pelo homem. A religião é o homem em busca de Deus; o Evangelho é Deus buscando o homem.

A religião consiste na tentativa humana de subir a escada de sua justiça própria; o Evangelho diz que Deus desceu ao mundo mediante a encarnação de Jesus Cristo para encontrar os pecadores, como eu e você, no mais baixo nível da escala.

A religião pretende manifestar a boa vontade do homem; o Evangelho é a boa nova do amor de Deus.

A religião reforma o exterior; o Evangelho transforma o interior.

A religião branqueia a superfície; o Evangelho produz o novo nascimento, a verdadeira vida. O “evangelho… é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê” (Romanos 1:16).

Jesus veio e “evangelizou a paz a vós que estáveis longe e aos que estavam perto” (Efésios 2:17). Qual é essa paz? Trata-se do amor de Deus e da salvação que Ele oferece aos homens por meio de Jesus Cristo. O ser humano não está só, nem deixado à própria sorte e pensamentos, pois Deus lhe estende a mão. Aquele que crê no Filho de Deus recebe o perdão dos pecados (Atos 10:43). Nossa fé é a plena confiança em um Salvador vivo, e isso nenhuma religião é capaz de produzir ou de imitar.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Santificação



Através de toda a Bíblia, a santificação tem sido um elemento essencial na relação entre Deus e seu povo. Esta qualidade de ser separado do pecado é uma característica fundamental da santidade de Deus, que tem que ser desenvolvida como parte do caráter de seus filhos. Depois de observar brevemente a importância da santificação através de toda a Bíblia, consideraremos as implicações de um texto desafiador na segunda carta de Paulo aos cristãos em Corinto.

Deus Quer um Povo Santo

Desde a criação, Deus quis um povo santo. Ele desejou uma comunhão especial com os homens que fossem capazes de andar com ele e falar com ele numa união especial. Mas a própria natureza de Deus estabelece limites para tal associação. Seu caráter santo não pode permitir ser contaminado pelo pecado e pela corrupção. Os homens só podem estar na sua presença se forem puros.

Adão e Eva andavam no mesmo jardim que Deus, e falavam com ele. Mas logo pecaram e perderam esta convivência especial. Foram expulsos do jardim do Éden ­separados de Deus­ o que foi a morte espiritual que Deus havia prometido como conseqüência do pecado (Gênesis 2:17; 3:23-24). Povo sem santidade não podia permanecer na presença do santo Deus.

Depois que gerações de pecadores morreram num mundo corrompido, Deus escolheu os descendentes de Abraão para serem um povo santo. Ele os separou da má influência dos senhores egípcios e preparou uma terra onde poderiam habitar livres da corrupção dos povos idólatras. Ele até mesmo lhes deu uma lei especial, que ressaltava a distinção entre o puro e o impuro. Deus explicou a necessidade da pureza deles quando lhes deu essa lei:

"Eu sou o Senhor, vosso Deus; portanto, vós vos consagrareis e sereis santos, porque eu sou santo. . . Eu sou o Senhor, que vos faço subir da terra do Egito, para que eu seja vosso Deus; portanto, vós sereis santos, porque eu sou santo" (Levítico 11:44-45).

Contudo, o povo que Deus havia selecionado excepcionalmente e resgatado não permaneceu santo. Os israelitas repetidamente exibiram seu pecado aos olhos de Deus. Ele às vezes avisou que poderia entrar no meio da congregação pecaminosa e destruir o povo (Êxodo 33:5; Números 16:44-45). Por quê? Simplesmente porque não pode haver comunhão entre a santidade de Deus e a impureza do homem. O homem tem que ser purificado, ou morrerá (veja Isaías 6:1-7).

Deus ainda quer um povo santo, e providenciou, através de Cristo, o meio de purificar os pecadores para servirem-no. Os cristãos são o povo santo de Deus (1 Pedro 2:5,9). Aqueles que se dizem ser seguidores de Jesus deverão conduzir-se como um povo santificado e purificado da impureza do mundo.

A Santificação é Essencial para ter Comunhão com Deus
(2 Coríntios 6:14 - 7:1)


A igreja em Corinto estava rodeada de imoralidade e falsa religião. Os cristãos eram freqüentemente tentados a voltar às más práticas do mundo. Paulo entendeu esta tentação quando lhes escreveu cartas de encorajamento. Consideremos seu ensinamento em 2 Coríntios 6:14 - 7:1.

Paulo ensinou que o pecado não tem lugar na vida do cristão. Nos versículos 14 e 15 ele disse:

"Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas? Que harmonia, entre Cristo e o Maligno? Ou que união, do crente com o incrédulo?"

Encontramos nestes versículos uma lista de coisas que são totalmente opostas. Paulo não encoraja a nenhum tipo de compromisso. Ele não nos diz que um pouco de mal pode coexistir com a justiça. Em vez disso, mostra que não pode haver nenhuma tolerância do pecado na vida de um cristão. Os cristãos pecam (1 João 1:8,10), mas temos que admitir esses erros e procurar o perdão de Deus para manter a comunhão com ele (1 João 1:9; 2:1).

Certas religiões e filosofias orientais ensinam que o bem tem que ser contrabalançado pelo mal e que cada bem é manchado por alguma quantidade de mal. Tais idéias contradizem frontalmente o ensinamento da Bíblia. Bem e mal são distintos e não podem existir em harmonia. Os discípulos de Cristo não podem comprometer-se com o erro.

Esta santificação é baseada em nossa relação com Deus. Paulo continuou nos versículos 16 a 18 a dizer que a base para esta santificação é nossa relação com Deus. Nestes versículos, ele usa a linguagem das passagens do Velho Testamento para mostrar que Deus ainda deseja um povo santo:

"Que ligação há entre o santuário de Deus e os ídolos? Porque nós somos santuário do Deus vivente, como ele próprio disse: Habitarei e andarei entre eles; serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. Por isso, retirai-vos do meio deles, separai-vos, diz o Senhor; não toqueis em cousas impuras; e eu vos receberei, serei vosso Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-poderoso."

O desejo básico de Deus permanece inalterado. Ele quer ter íntima comunhão com seu povo santo. Mas um Deus puro não pode ter amizade com pecado; portanto, temos que separar-nos do mal e da impureza. Mas, para que não vejamos isto como uma tarefa desagradável de renúncia, teremos que nos lembrar do grande privilégio que é descrito aqui, especialmente no versículo 18. O Deus Todo-poderoso do universo, nosso grande Criador e Redentor, quer ser nosso Pai. Os cristãos têm imenso privilégio de serem chamados filhos e filhas do próprio Deus!

Que faremos para aproveitar desta abençoada amizade com Deus? O primeiro versículo do capítulo 7 oferece a conclusão prática desta passagem:

"Tendo, pois, ó amados, tais promessas, purifi-quemo-nos de toda impureza, tanto da carne como do espírito, aper-feiçoando a nossa santi-dade no temor de Deus."

Por causa do grande privilégio de sermos chamados filhos e filhas de Deus, temos que nos purificar de toda impureza. Não apenas 50%, 90% ou 99% do pecado, mas de toda imundície.

Por quê? Por causa de nosso respeito a Deus. Ele merece nosso serviço de santificação.

Temos que ser limpos de que tipos de impureza? Paulo menciona duas amplas categorias de pecado que têm que ser expurgadas de nossas vidas:

Impureza da carne. Isto incluiria todas as formas de imoralidade e mundanismo. Pecados sexuais, embriaguez, desonestidade e todas as outras características da carne têm que ser abandonadas. Pessoas que praticam tais coisas não terão permissão para entrar na eterna comunhão com Deus (veja Gálatas 5:19-21; 1 Coríntios 6:9-11; Apocalipse 21:8).

Impureza do espírito. Impureza espiritual e religiosa também têm que ser removidas de nossas vidas. Os cristãos em Corinto estavam rodeados pela idolatria, por isso Paulo usou este exemplo específico. Estamos rodeados de uma variedade de doutrinas humanas e filosofias, práticas de espiritismo, adoração de santos e de imagens, etc. O verdadeiro cristão não pode continuar a participar de tais práticas impuras. Temos que limpar-nos de qualquer mal deste tipo (1 Coríntios 10:14), adorando somente a Deus (Mateus 4:10). Nossa adoração a Deus tem que ser de acordo com sua verdade (João 4:24). Sem nos santificar, não teremos comunhão com o Senhor que morreu por nós.

Aplicações em nossa Sociedade

Vivemos num mundo que tem sido manchado, por milhares de anos, pelo pecado. Estamos rodeados por violência, pornografia, desonestidade e falsa religião. Deus não pretende que nos isolemos deste mundo (João 17:14-21), mas que fujamos dos seus pecados (1 Timóteo 6:11) e brilhemos como luzes num mundo de trevas (Mateus 5:14-16). Nunca foi fácil viver como povo santificado num mundo de corrupção e injustiça, mas é possível. Jesus provou isso durante uma vida de pureza sem pecado. É nossa responsabilidade seguir seus passos:

"Porquanto para isto mesmo fostes chamados, pois que também Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos, o qual não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca" (1 Pedro 2:21-22).

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

UMA FAMÍLIA FELIZ,MELHOR PRESENTE QUE VOCÊ PODE DAR AO SEU FILHO.


“Oh! Quão bom e quão maravilhoso é que a família viva em união!” Salmos 133:1
A família é o projeto de Deus para a humanidade desde o início da Criação. Foi Ele mesmo quem a criou e quem a deve sustentar ainda hoje. Não é bom que o homem viva só, nem a mulher, nem os filhos... Por isso a família é tão especial, embora algumas pessoas considerem-na ultrapassada e sem valor, saiba que vale a pena investir em sua família, pois ela é o que você tem de mais precioso.
Para viver bem em família você precisa desenvolver algumas características que são imprescindíveis para um bom relacionamento, a saber: “o amor, a alegria, a paz, a paciência, a generosidade, a bondade, a fidelidade, a mansidão e o domínio próprio.”
O amor deve ser a base do nosso relacionamento com Deus e com as pessoas, por isso é o Grande Mandamento ensinado por Jesus, o Amor da razão à existência das coisas e impede que experimentemos uma vida vazia, sem perdão e sem sentido. A alegria deve ser cultivada na família, o prazer e os bons momentos de lazer são importantes para isso, mas a alegria que o Espírito Santo nos dá, não depende das circunstâncias, é um presente de Deus. A paz é outra coisa que deve ser vivenciada na família, mas não aquela paz que é fruto de uma vida financeira tranqüila ou da ausência de brigas ou conflitos, mas um sentimento maravilhoso, sereno, que vem do alto e nos ajuda a enfrentar estas e outras dificuldades que fazem parte da vida familiar. A paciência é outra característica de quem serve a Deus. É preciso ser paciente para suportar os outros em amor e aguardar a ação de Deus no coração e na mente das pessoas que amamos. Não é nossa tarefa transformar a vida de nossos companheiros e filhos, mas devemos ser pacientes para que a ação de Deus se manifeste na vida deles e na nossa também. A Generosidade nos faz pessoas melhores, mais agradáveis, mais sensíveis e nos ajudam a viver bem em família e em qualquer lugar. Quando nós somos generosos, fica mais fácil exercitar a bondade que se manifesta através de nossas boas ações para com os outros, principalmente para com os de casa. A fidelidade é a marca registrada de Deus, pois Ele sempre é fiel. Nós também devemos ser fieis àqueles que amamos e isto também é um dom divino. A mansidão é uma virtude! Muito melhor é proceder com brandura do que sermos ásperos ou agirmos com grosseria, desta maneira a ira ficará longe do nosso coração e da nossa família... Por último, mas não menos importante, todos nós precisamos de domínio próprio para superar as nossas fraquezas e nos tornarmos, a cada dia, pessoas mais equilibradas e melhores do que somos agora.
As pessoas que buscam estas coisas para a sua vida também são abençoadas com relacionamentos saudáveis dentro e fora do lar. Estas nove características irão fazer parte da sua vida se você buscar um relacionamento íntimo com Deus e elas são chamadas de fruto do Espírito Santo pelo apóstolo Paulo, na carta escrita aos Gálatas 5:22-23, pois é Ele mesmo quem as produz, transformando o nosso caráter e as nossas atitudes.
Neste DIA DAS CRIANÇAS, peça a Deus para fazer com que este fruto seja abundante no seio da sua família... Se existe alguma coisa quebrada peça a Ele para restaurar e fazer tudo novo... Saiba que ninguém deseja tanto a sua felicidade, e da sua família, quanto Deus e ninguém melhor do que Ele sabe o que precisa ser feito para que vocês possam alcançá-la juntos.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

GANHANDO O MUNDO E PERDENDO A FAMÍLIA



O título deste post é inspirado no texto de Mateus 16.26, que na íntegra diz: "Pois que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou que dará o homem em troca de sua alma?".

Na realidade, adaptando para as questões que abordarei, o texto ficaria assim: Pois que aproveitará o líder evangélico (e de outros segmentos) ganhar o mundo inteiro e perder a sua família?

Você conhece alguém que foi bem sucedido na vida profissional ou ministerial, mas que acabou fracassando com a família? Grandes empresários e péssimos pais e maridos, ótimos líderes institucionais e terríveis líderes em casa, sucesso na mídia e fracasso no lar, excelentes pastores e pregadores e faltosos apascentadores de seu rebanho imediato, é este o triste quadro que se contempla, resultado direto do ativismo ministerial já tratado no post "A Coisificação do Ministério Pastoral".

Estava numa Escola Bíblica para obreiros e escutei o testemunho orgulhoso de certo companheiro que dizia: "Meus irmãos, há quase um mês não almoço com a minha família, estou demasiadamente ocupado com a construção do templo sede". Uma grande demonstração de empenho na obra ou de falta de entendimento e sabedoria? Certamente muitos não tinham maldade em suas ações. Não previam as duras conseqüências a longo prazo. Pensavam estar fazendo um bem, quando de fato semeavam trágicas rupturas e seqüelas para a vida emocional e espiritual de esposa e filhos.

No culto de aniversário de outro companheiro , escutei uma de suas filhas declarar o seguinte: "Papai foi sempre ocupado com as coisas da igreja. Acordava e papai não estava, ia dormir e ele não tinha chegado ainda. Ele não teve tempo para nós (família)".

Milhares de filhos de pastores e líderes cresceram sem a presença do pai. Esposas viveram literalmente abandonadas pelo marido.

Os textos bíblicos abaixo, parece que não faziam muito sentido:"O que realmente eu quero é que estejais livres de preocupações. Quem não é casado cuida das coisas do Senhor, de como agradar ao Senhor; mas o que se casou cuida das coisas do mundo, de como agradar à esposa, e assim está dividido." (1 Co 7.32-34a)"

Que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia, porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus?" (1 Tm 3.4-5)

O que existe de esposas e filhos revoltados com a igreja, pois acham que ela é a culpada da ausência do esposo e do pai, pode ser claramente percebido no semblante, no falar e na vida amargurada destas vítimas.

Um dado gravíssimo, é que o lar destes pais e maridos ausentes, quando de suas presenças, serviam apenas como lugar para o "descarrego" de todas as tensões, pressões e estresses ministeriais.

Muitos deixaram a igreja. Algumas esposas não vão mais aos cultos, são "crentes" em casa. Filhos se envolveram com drogas e com outras aventuras. Atos consciente sou inconscientes de protesto contra a ausência do pai.

Recuperar estes danos é tarefa demasiadamente difícil, embora não seja impossível. O melhor caminho é chamar a esposa, reunir os filhos e pedir perdão. Dizer o quanto estava equivocado, se humilhar e reconhecer o erro.

Para os que estão começando no ministério, fica o alerta. Alguém já declarou que os erros do passado (e do presente), podem ter utilidade pedagógica para que outros não os reproduzam.

Afinal, pois que aproveitará o líder evangélico (e de outros segmentos) ganhar o mundo inteiro e perder a sua família?

Não esqueça jamais isto:Em primeiro lugar DEUS,segundo lugar FAMÍLIA,terceiro lugar TRABALHO,quarto lugar IGREJA.

domingo, 27 de setembro de 2009

PERDÃO, A FAXINA DA ALMA.





O perdão é a cura das memórias, a assepsia do coração, a faxina da alma. O perdão é uma necessidade vital e uma condição indispensável para termos uma vida em paz com Deus, com nós mesmos e com o próximo. Uma vez que somos falhos e pecadores, estamos sujeitos a erros. Por essa razão, temos motivos de queixas uns contra os outros. As pessoas nos decepcionam e nós decepcionamos as pessoas.

É impossível termos uma vida cristã saudável sem o exercício do perdão. Quem não perdoa não pode adorar a Deus nem mesmo trazer sua oferta ao altar. Quem não perdoa tem suas orações interrompidas e nem mesmo pode receber o perdão de Deus. Quem não perdoa adoece física, emocional e espiritualmente. Quem não perdoa é entregue aos verdugos da consciência. O perdão, portanto, não é uma opção para o crente, mas uma necessidade imperativa.

O perdão é uma questão de bom senso. Quando nutrimos mágoa no coração, tornamo-nos escravos do ressentimento. A amargura alastra em nós suas raízes e produz dois frutos malditos: a perturbação e a contaminação. Uma pessoa magoada vive perturbada e ainda contamina as pessoas à sua volta. Quando guardamos algum ranço no coração e nutrimos mágoa por alguém, acabamos convivendo com essa pessoa de forma ininterrupta. Se vamos descansar, essa pessoa torna-se o nosso pesadelo. Se vamos nos assentar para tomar uma refeição, essa pessoa tira o nosso apetite. Se nosso propósito é sair de férias com a família, essa pessoa pega carona conosco e estraga as nossas férias. Por essa razão, perdoar não é apenas uma questão imperativa, mas, também, uma atitude de bom senso. O perdão alivia a bagagem, tira o fardo das costas e terapeutiza a alma.

Mas, o que é perdão? Perdão é alforriar o ofensor. Perdoar é não cobrar nem revidar a ofensa recebida. O perdão não exige justiça; exerce misericórdia. O perdão não faz registro das mágoas. Perdoar é lembrar sem sentir dor.

Até quando devemos perdoar? A Bíblia nos diz que devemos perdoar assim como Deus em Cristo nos perdoou. Devemos perdoar de forma ilimitada e incondicional. Devemos perdoar não apenas até sete vezes, mas até setenta vezes sete.

Por que devemos perdoar? Porque fomos perdoados por Deus. Os perdoados precisam ser perdoadores. No céu só entra aqueles que foram perdoados; e se não perdoarmos, não poderemos ser perdoados. Logo, todo crente em Cristo precisa praticar o perdão.

Quem deve tomar iniciativa no ato do perdão? Jesus disse que se nos lembrarmos que nosso irmão tem alguma coisa contra nós, devemos ir a ele. Não importa se somos o ofensor ou o ofendido. Sempre devemos tomar a iniciativa, e isso com humildade e espírito de mansidão. Precisamos entender que o tempo nem o silêncio são evidências de perdão. É preciso o confronto em amor. Há muitas pessoas doentes emocionalmente porque não liberam perdão. Há muitas pessoas fracas espiritualmente porque não têm a humildade de pedir e conceder perdão. Precisamos quebrar esses grilhões, a fim de vivermos a plenitude da liberdade cristã.

O perdão é a manifestação da graça de Deus em nós. Se nos afastarmos de Deus, nosso coração torna-se insensível. Porém, se nos aproximarmos de Deus, ele mesmo nos move e nos capacita a perdoar assim como ele em Cristo nos perdoou.

A sedução de Mamom




Jesus chamou o dinheiro de Mamom: “Ninguém pode servir a dois senhores; pois odiará um e amará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Vocês não podem servir a Deus e a Mamom” (Mateus 6.24; Lucas 16.13).Isso significa que para Jesus o dinheiro é um poder, muito parecido com uma divindade que exige adoração, submissão e lealdade, e determina como seus adoradores / escravos devem viver.

O senso comum utiliza o comentário do apóstolo Paulo para dizer que o dinheiro em si não é o problema, pois apenas “o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males” (1Timóteo 6.10). Mas Jesus adverte que o dinheiro não é neutro, mas algo como um organismo vivo, com uma força sedutora quase irresistível, quase um demônio, na verdade, uma potestade: uma coisa que funciona como se fosse uma pessoa. Alguém sugeriu que “Mamom é dinheiro elevado à categoria de deus”, mas acredito que todo dinheiro é Mamom: um bicho que deve ser domado e controlado com as rédeas curtas da autoridade espiritual de Jesus.

Jesus ensina que o dinheiro é uma riqueza menor e falsa, própria de um sistema social injusto e opressivo, organizado contra os valores e interesses do reino de Deus que visa sempre a justiça e paz (Lucas 16.9-13). O dinheiro é, portanto, considerado por Jesus um dos maiores tropeços para a fidelidade a Deus e ao reino de Deus, já que “é mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no reino dos céus” (Mateus 13.22; Lucas 12.13-21; 18.18-25), e por essa razão deve ser tratado com o cuidado de quem manuseia nitroglicerina: qualquer movimento em falso a coisa explode na cara.

Jesus recomenda enfaticamente que você se esforce para domar o dinheiro antes que ele se torne o senhor do seu coração. As sugestões de Jesus são simples e desafiadoras. A primeira coisa a fazer é se livrar de todo e qualquer dinheiro ganho desonestamente: restituir a quem de direito ou doar aos pobres (Lucas 19.1-10). A segunda proposta de Jesus é praticar generosidade. O dinheiro funciona com a lógica da conquista e do mérito - “quem não tem competência não se estabelece”, e da dominação - “quem paga, manda”. A doação generosa - “fazer o bem sem ver a quem”, quebra o encanto desse tirano chamado Mamom (Lucas 10.25-37). A terceira recomendação de Jesus é transportar o dinheiro da terra para o céu: transformar riquezas efêmeras em riquezas eternas, que em termos práticos significa que pessoas, caráter, dignidade, justiça valem mais que coisas e dinheiro (Mateus 6.19-21; Lucas 16.9-12). Finalmente, Jesus recomenda que o dinheiro seja colocado em circulação para gerar riquezas coletivas: investir, fazer negócios, movimentar a ciranda das riquezas para beneficiar o maior número possí­vel de pessoas (Mateus 25.14-30; Lucas 16.19-31; 19.11-27).

Tudo quanto Jesus falou a respeito de dinheiro deriva de sua compreensão básica - que para variar contraria absolutamente o senso comum (Mateus 6.19-34). Jesus acredita que não é o dinheiro que segue o coração, é o coração que segue o dinheiro. Isto é, se você vive para multiplicar dinheiro, seu coração vai tomando a forma de cifrão, e aos poucos você vai ficando parecido com Mamom que se cobre de inveja, cobiça e ansiedade - pretensão de controlar o incontrolável. Mas se a sua preocupação é com o reino de Deus e a sua justiça, pode dormir o sono dos filhos do céu, sob os cuidados do Deus que veste as flores e cuida dos passarinhos.

sábado, 26 de setembro de 2009

Ofertar é semear riquezas?


As you sow so shall you reap

“E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância ceifará.” (II Coríntios 9 : 6)

Em 2007 foi divulgada na internet parte de uma mensagem de Silas Malafaia onde ele dizia que a oferta era uma analogia da semente e que quem oferta devia dar como quem semeia, na expectativa de colher.

Segundo a interpretação dele, quem oferta deve esperar colher riquezas espirituais e materiais.

Segundo o verso que citei acima (que aparece num contexto de doação) realmente a doação é comparada a uma semente e há expectativa de colheita.

Mas o que deve motivá-la é o amor.

“Não digo isto como quem manda, mas para provar, pela diligência dos outros, a sinceridade de vosso amor.” (II Coríntios 8 : 8 )

Além disso, a colheita não é descrita como um acréscimo de riquezas e sim como uma ajuda no momento de escassez:

Mas, não digo isto para que os outros tenham alívio, e vós opressão,
Mas para igualdade; neste tempo presente, a vossa abundância supra a falta dos outros, para que também a sua abundância supra a vossa falta, e haja igualdade;
Como está escrito: O que muito colheu não teve de mais; e o que pouco, não teve de menos.(II Coríntios 8:13-15)

Em outras palavras, convinha que eles doassem e ajudassem os irmãos necessitados porque no momento em que passassem necessidade, e os outros irmãos tivessem condições,eles os ajudariam e assim eles receberiam conforme plantaram.

Quem doa para quem necessita, além de emprestar a Deus, também semeia para colher no dia da sua necessidade.

Porém não se deve exagerar, pois não se exige de nós (e nem deles o foi) o que não podemos dar.

“Porque, se há prontidão de vontade, será aceita segundo o que qualquer tem, e não segundo o que não tem.” (II Coríntios 8 : 12)

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Quase todo mundo já passou por tempos turbulentos e traumáticos, durante os quais experimentou muita incerteza ou talvez até grande dor e tristeza. Estes tempos geralmente são períodos de crise individual, familiar ou mesmo nacional, em que todo recurso pessoal, físico e emocional é utilizado para superar os problemas. Angústia, tristeza, perseguição, tragédia, catástrofe, fome, guerra e incertezas são dinâmicas muito reais no dia-a-dia e nas notícias. Mas, segundo a Bíblia, haverá um tempo futuro de angústia ainda maior conhecido como "Tribulação". Essa era virá depois do Arrebatamento da Igreja e será o pior período de sofrimento que o mundo já experimentou. Ela será o maior "choque do futuro".

Os especuladores econômicos de Wall Street geralmente são divididos em otimistas e pessimistas (chamados de "touros" e "ursos"), conforme sua "interpretação" dos indicadores e das tendências econômicas. Da mesma forma, intérpretes da Bíblia podem ler suas passagens proféticas e entender grande parte do plano de Deus para o futuro. A diferença é que, através do estudo da profecia com cuidado e oração, a maior parte da especulação pode ser eliminada. Ao contrário dos mercados futuros, o plano de Deus é claro e certo. Acreditar no Arrebatamento implica que os crentes devem ser pessimistas e apáticos? Evidentemente que não! Devemos ser realistas e vigilantes. Somos realistas com relação ao futuro e esperamos a vinda do Senhor Jesus Cristo para Sua Igreja. Mas também reconhecemos que depois do Arrebatamento haverá um tempo de intensa Tribulação mundial.

A Bíblia fala mais sobre esses sete anos do que sobre qualquer outro período de tempo profético. Durante esses sete anos, o Anticristo surgirá, haverá perseguição aos novos crentes e ao povo judeu, e a grande batalha de Armagedom e a Segunda Vinda de Cristo acontecerão.

O Novo Testamento nos ensina que a atual era da Igreja também incluirá provações e tribulações. Jesus disse: "No mundo passais por aflições; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo" (João 16.33). O apóstolo Paulo advertiu: "Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos" (2 Timóteo 3.12). Mas a perseguição do mundo contra a Igreja nesta era não é a ira de Deus. A tribulação futura será um tempo de castigo de Deus sobre o mundo que rejeitou a Cristo – um tempo do qual a Igreja será livrada como o nosso Senhor prometeu (Apocalipse 3.10; 1 Tessalonicenses 1.10; 5.9).

Os crentes podem viver diariamente com a certeza de que a história humana terminará com Jesus Cristo como o Vencedor. O futuro é certo. Mas Jesus disse aos Seus discípulos que antes da vitória final "haverá Grande Tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido, e nem haverá jamais" (Mateus 24.21). Na sua intensidade e agonia, essa época será infeliz e indesejável. Mas foi previsto que ela vai acontecer e está descrito como ela será. A Bíblia diz que ela será trágica, mas real. [...]

Qual a relação entre "o tempo da ira de Deus" e a Tribulação?

Já que a Bíblia usa muitos termos para descrever uma variedade de atividades associadas ao julgamento de Deus durante a Tribulação, e já que "Tribulação" e "ira de Deus" às vezes são usadas para referir-se ao mesmo período de tempo (i.e., a Tribulação de sete anos), conclui-se que o tempo da ira de Deus acontece durante a Tribulação.

A base bíblica para essa conclusão pode ser oferecida da seguinte maneira: Deuteronômio 4.30 descreve esse período do fim dos tempos como tempo de tribulação. Sofonias 1.15 chama o mesmo dia "de alvoroço e desolação" (i.e., tribulação) e de "dia da ira". Os autores do Novo Testamento tomam esse termo do Antigo Testamento e usam-no como característica geral do que denominamos de período de sete anos da Tribulação, já que é um tempo em que a ira acumulada de Deus é liberada sobre a história humana e traz retribuição a um mundo que rejeitou a Cristo, mundo que será motivado por Satanás a perseguir crentes e judeus (Romanos 2.5; 5.9; Colossenses 3.6; Apocalipse 14.10, 19; 15.1,7; 16.1,19; 19.15).

Por exemplo, Romanos 2.5 diz: "Mas, segundo a tua dureza e coração impenitente, acumulas contra ti mesmo ira para o dia da ira e da revelação do justo juízo de Deus".

Portanto, vemos que a Bíblia diz que o que acontece com a humanidade na Tribulação será motivado pela ira de Deus, que está se acumulando durante a atual era da graça. [...]

Qual a relação entre "o tempo de angústia para Jacó" e a Tribulação?

A frase "tempo de angústia para Jacó" vem da profecia encontrada em Jeremias 30.5-7: "Assim diz o Senhor: Ouvimos uma voz de tremor e de temor e não de paz. Perguntai, pois, e vede, se acaso, um homem tem dores de parto. Por que vejo, pois, a cada homem com as mãos na cintura, como a que está dando à luz? E por que se tornaram pálidos todos os rostos? Ah! Que é grande aquele dia, e não há outro semelhante! É tempo de angústia para Jacó; ele, porém, será livre dela".

Nessa passagem o profeta Jeremias fala de um tempo ainda futuro quando grande angústia ou tribulação virá sobre todo o Israel, que é simbolicamente denominado de "Jacó". Esse tempo é a Tribulação futura, ou um evento passado? É melhor interpretar esse tempo de angústia como algo que ainda é futuro para Israel – um tempo conhecido como a septuagésima semana de Daniel ou a Tribulação. O expositor bíblico e estudioso de profecia Dr. Charles H. Dyer escreve sobre essa passagem e seu significado:

A que "tempo de angústia" Jeremias está se referindo? Alguns acham que ele está indicando a derrota de Judá pela Babilônia ou a derrota posterior da Babilônia pela Medo-Pérsia. Mas, em ambos esses períodos o Reino do Norte, Israel, não foi afetado. Ele já tinha sido levado ao cativeiro (em 722 a.C.). Uma solução melhor é que Jeremias está referindo-se a um período de tribulação futuro quando o remanescente de Israel e Judá sofrerá uma perseguição incomparável (Daniel 9.27; 12.1; Mateus 24.15-22). O período terminará quando Cristo aparecer para resgatar os Seus eleitos (Romanos 11.26) e estabelecer Seu reino (Mateus 24.30-31; 25.31-46; Apocalipse 19.11-21; 20.4-6).[1]

Portanto, o tempo de angústia para Jacó enfatiza o aspecto da Tribulação futura que expressa a dificuldade pela qual os judeus ou descendentes de Jacó passarão durante esse período. [...]

Por que a Tribulação é Importante?

A Tribulação é importante para os crentes hoje por várias razões. Em primeiro lugar, o estudo da Palavra de Deus é sempre importante, e deve ser feito com cuidado. Independentemente do tipo de passagens estudadas, sejam sobre aliança ou cronologia, poesia, parábola, ou profecia, todas devem ser estudadas e aplicadas diligentemente. "Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda a boa obra" (2 Timóteo 3.16-17). A Tribulação é importante porque é ensinada na Bíblia.

Em segundo lugar, a Tribulação é importante porque, de certa forma, Satanás é desmascarado e vemos suas verdadeiras intenções e motivações. Essa compreensão do seu plano, se aplicada corretamente, pode ajudar o crente hoje na batalha espiritual.

Por exemplo, vemos que durante a Tribulação, Satanás usa a religião como um caminho falso e enganador. Isso é uma advertência para nós hoje.

Em terceiro lugar, a Tribulação é importante para nós porque grande parte do que vemos hoje e vimos no passado é uma preparação para o que virá. Por exemplo, o impulso atual para a globalização não pode surpreender aqueles que estão cientes do que a Bíblia ensina sobre o futuro. Porque nosso Deus Soberano ordenou anteriormente esses eventos, devemos nos confortar com o fato de que Ele está no controle. Esse tempo futuro de intensa maldade é a manifestação máxima da natureza pecaminosa da humanidade conjugada ao plano rebelde de Satanás. Mas ambos serão levados a julgamento por parte de um Deus justo e onipotente.

Conclusão

A história humana está cheia de tragédias e desespero pessoal, nacional e internacional. Em cada século, em cada império e em cada era houve manifestações do pecado original, da queda e da atividade satânica. As passagens da profecia bíblica (e outras passagens da Bíblia) ensinam claramente que o futuro trará um período específico de trauma e de tragédia extremos, durante o qual o terror e a tribulação serão intensos e internacionais. Essa era durará sete anos e, depois da batalha de Armagedom, culminará na Segunda Vinda do Senhor Jesus Cristo para estabelecer Seu reino milenar na terra. Nós acreditamos que essa era de Tribulação, cheia de destruição e perseguição, acontecerá depois do Arrebatamento da Igreja. Isto, porém, não isenta os crentes de hoje das suas responsabilidade diárias, do evangelismo, do discipulado e da vida santificada. A tribulação é certa, mas a vitória também é. Com relação à Tribulação, não devemos nos preocupar em como será a vida naqueles dias, mas sim, em como está a nossa vida hoje em dia. "Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, e sim como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus" (Efésios 5.15-16).

domingo, 13 de setembro de 2009

Problemas Financeiros: a solução



Você está enfrentando problemas financeiros? Faturas que você não consegue pagar? Cheques que você não pode cobrir? Necessidades que você não tem dinheiro para suprir? Vergonha? Frustração? Excesso de trabalho? Tensão? Problemas financeiros são excessivamente preocupantes e conduzem a muitos pecados: descontentamento, ingratidão, ira, desonestidade, impaciência, ansiedade e negligência das responsabilidades espirituais. A Bíblia ensina-nos como enfrentar muitas situações diferentes na vida, incluindo as dificuldades financeiras. A chave para enfrentar problemas financeiros está na atitude da pessoa. Para responder bem precisamos permitir que a palavra de Deus opere em nosso coração e mude nosso modo de ver as coisas.

Atitudes

Gratidão: Paulo insiste em que sejamos gratos. Precisamos estar "... transbordando de gratidão" (Colossenses 2:7). "Dêem graças em todas as circunstâncias..." (1 Tessalonicenses 5:18). Não devemos nos queixar nem sentir pena de nós mesmos, mas antes devemos considerar cuidadosamente todas as razões que temos para sermos agradecidos e louvar a Deus por suas bênçãos a nós. Os israelitas no deserto estavam se queixando constantemente, mas tinham se esquecido da grande libertação que Deus lhes tinha dado havia apenas pouco tempo. Temos que atentar para o que o Senhor nos tem dado e não para as coisas que não temos.

Contentamento: "Conservem-se livres do amor ao dinheiro e contentem-se com o que vocês têm, porque Deus mesmo disse: ‘Nunca o deixarei, nunca o abandonarei’" (Hebreus 13:5). A presença de Deus com seu povo deveria dar tanta alegria e segurança que poderíamos facilmente nos contentar com qualquer padrão de vida. Paulo estava contente na fome ou na abundância (Filipenses 4:10:13). Por outro lado, as Escrituras estão repletas de advertências contra a ganância e a avareza (veja Lucas 12:15, por exemplo). Por qualquer razão, nunca parecemos reconhecer o desejo desordenado por coisas em nossas próprias vidas. Pensamos que todas as coisas que queremos são necessidades e que a dívida que acumulamos ao buscar adquiri-las é perfeitamente aceitável. Poderia ser que poucos de nós admitem a ganância em nossas vidas porque nos cegamos e deixamos de perceber o verdadeiro estado de nosso coração? Paulo exortou: "Por isso, tendo o que comer e com que vestir-nos, estejamos com isso satisfeitos" (1 Timóteo 6:8). Estamos satisfeitos somente com isto?

Sobriedade: Muitos textos nos exortam a sermos sóbrios (1 Tessalonicenses 5:6, 8; 1 Pedro 1:13; 4:7; 5:8). A pessoa sóbria encara os fatos e não deixa seus desejos colorirem sua percepção da realidade. Muitas pessoas tratam das finanças num mundo de sonho, sempre imaginando que tudo dará certo magicamente. Mas fugir de um problema ou negá-lo não ajuda e não está de acordo com o caráter de Cristo. Temos que reconhecer nossa situação atual, não importa quão triste seja, e ser "homens de coragem" (1 Coríntios 16:13). Ignorar os problemas não os extingue. Lutas financeiras não desvanecem sem mais nada, mas precisam ser resolvidas por disciplina séria e perseverante.

Honestidade: A honestidade é parte do caráter cristão (2 Coríntios 8:21; Tito 2:5). Pessoas honestas aceitam suas limitações financeiras e não tentam ser uma coisa que não são, vivendo num estilo de vida que suas condições não permitem. Pessoas honestas admitem que há muitas coisas que outras em torno delas têm ou podem fazer que elas não podem porque não têm dinheiro suficiente para isso. E pessoas honestas não fazem dívidas que não têm capacidade para pagar (veja Romanos 13:8).

Diligência: Algumas vezes, porém nem sempre, os problemas financeiros resultam da preguiça. "Tirando uma soneca, cochilando um pouco, cruzando um pouco os braços para descansar, a sua pobreza o surpreenderá como um assaltante, e a sua necessidade lhe sobrevirá como um homem armado" (Provérbios 6:10-11). "Por causa da preguiça, o telhado se enverga; por causa das mãos indolentes, a casa tem goteiras" (Eclesiastes 10:18). Problemas financeiros devem ser esperados quando nos mimamos com descanso e sossego, e não trabalhamos esforçadamente. Um homem deve sustentar sua família (1 Timóteo 5:8) mesmo que isso possa envolver trabalho difícil ou empregos desagradáveis, ou mesmo se o trabalho disponível é relativamente mal pago.

Espiritualidade: Precisamos manter nosso foco principal em Cristo, não em coisas materiais. "Ninguém pode servir a dois senhores: pois odiará um e amará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro... Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas" (Mateus 6:24, 33). Nossas posses, nossa posição e nosso sucesso nesta vida são matérias insignificantes para o verdadeiro cristão. Ele se vê como meramente passando através desta vida como um peregrino e portanto relativamente desinteressado nas suas condições. Ele nunca faz da prosperidade material uma meta séria (veja Lucas 9:57-58). O homem espiritual percebe que seu dinheiro e sua posição financeira não são as coisas importantes da vida.

Altruísmo: O servo do Senhor está sempre buscando dar, em vez de gastar consigo mesmo. Ele vê o dinheiro que ganha trabalhando como uma bênção que ele pode aplicar servindo a outros: "O que furtava, não furte mais; antes trabalhe, fazendo algo de útil com as mãos, para que tenha o que repartir com quem estiver em necessidade" (Efésios 4:28). Discípulos verdadeiros vêem a prosperidade material não tanto como algo para si mesmos, mas como algo útil para servir outros (2 Coríntios 9:8-11). Enquanto o cristão for egoísta, ele sempre sentirá frustrações ao lidar com assuntos financeiros.

Humildade: A humildade para admitir enganos e buscar corrigi-los é básica. Muitos de nós temos tido atitudes impróprias e não temos administrado bem nosso dinheiro. Nunca mudaremos até que admitamos que temos estado errados. Precisamos também ter a humildade de examinarmo-nos à luz da palavra de Deus e fazer as coisas que aprendermos (Tiago 1:21-24). Esta seria uma boa hora para parar de ler este artigo e rever as oito atitudes que precisamos ter e tentar honestamente avaliar-nos e resolver mudar nossa atitude nas áreas necessárias. Como Deus nos vê em cada uma destas atitudes?

Mudanças Específicas

As coisas específicas que precisamos fazer ao lidar com problemas financeiros dependem de nossa mudança e adoção das atitudes mencionadas acima. Sem perspectivas corretas, os passos seguintes terão pouca validade.

1 - Avalie honestamente sua situação. Encare os fatos. Talvez ajudasse pegar uma folha de papel e lançar todas as suas dívidas e anotar os valores de todas. Então, lançar sua renda e suas despesas mensais. Qual é, exatamente, sua situação financeira.

2 - Comece a pagar suas dívidas. "Não devem nada a ninguém, a não ser o amor de uns pelos outros..." (Romanos 13:8). Calcule quanto dinheiro por mês é necessário para pagar todos os juros e, também, comece a pagar o principal (o valor original do empréstimo, antes do acréscimo de juros). Se suas prestações e obrigações mensais forem mais do que tem disponível no orçamento da família, ha três coisas que poderia fazer de modo a ter dinheiro para pagar as dívidas: (a) Gastar menos. Quando for necessário, as despesas podem ser reduzidas às mínimas necessidades de comida e lugar para viver (veja 1 Timóteo 6:6-10). (b) Ganhar mais. Às vezes há oportunidades para trabalhar mais horas, ter um segundo emprego, ou encorajar os filhos adolescentes ou adultos que estejam vivendo no lar a trabalharem. (c) Vender coisas. Os cristãos primitivos vendiam casas e terras para aliviar as necessidades de seus irmãos (Atos 4:32-37); certamente não é irracional esperar que um discípulo de Cristo venda coisas para poder pagar o que deve.

3 - Viva dentro dos limites de seu orçamento. A Bíblia adverte sobre a loucura de fazer dívidas: "O rico domina sobre o pobre; quem toma emprestado é escravo de quem empresta" (Provérbios 22:7). A escravidão aos credores é muito penosa; é melhor esperar pacientemente e comprar somente aquelas coisas que se pode pagar.

4 - Comece a aplicar sua renda no sentido de metas espirituais. Temos que chegar a ver tudo o que temos como pertencendo ao Senhor e começar a usar nossos recursos para servi-lo. O Novo Testamento exorta-nos a dar generosa e abundantemente (2 Coríntios 8-9). Conquanto seja verdade que não estamos mais obrigados ao dízimo, não devemos usar isso como uma desculpa para sovinice. Não devemos permitir que nossa oferta seja diminuída pela avareza (2 Coríntios 9:5).

Conclusão

Em todas as áreas da vida, a palavra do Senhor nos fornece a orientação perfeita. Da mesma maneira, no campo financeiro devemos dar ouvidos à sabedoria de Deus revelada na Bíblia. Quando obedecemos os mandamentos do Senhor, recebemos tanto "a promessa da vida presente" como a da vida "futura" (1 Timóteo 4:8). Que sigamos estas instruções!