sábado, 24 de outubro de 2009

RELIGIÃO OU EVANGELHO?


O tempo está cumprido, e o Reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e crede no evangelho.

O homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo

(Marcos 1:15; Gálatas 2:16).


Existem várias religiões, mas um só Evangelho. A religião é obra do homem; o Evangelho é dom de Deus. A religião é o que o homem faz para Deus; o Evangelho é Deus fazendo tudo pelo homem. A religião é o homem em busca de Deus; o Evangelho é Deus buscando o homem.

A religião consiste na tentativa humana de subir a escada de sua justiça própria; o Evangelho diz que Deus desceu ao mundo mediante a encarnação de Jesus Cristo para encontrar os pecadores, como eu e você, no mais baixo nível da escala.

A religião pretende manifestar a boa vontade do homem; o Evangelho é a boa nova do amor de Deus.

A religião reforma o exterior; o Evangelho transforma o interior.

A religião branqueia a superfície; o Evangelho produz o novo nascimento, a verdadeira vida. O “evangelho… é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê” (Romanos 1:16).

Jesus veio e “evangelizou a paz a vós que estáveis longe e aos que estavam perto” (Efésios 2:17). Qual é essa paz? Trata-se do amor de Deus e da salvação que Ele oferece aos homens por meio de Jesus Cristo. O ser humano não está só, nem deixado à própria sorte e pensamentos, pois Deus lhe estende a mão. Aquele que crê no Filho de Deus recebe o perdão dos pecados (Atos 10:43). Nossa fé é a plena confiança em um Salvador vivo, e isso nenhuma religião é capaz de produzir ou de imitar.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Santificação



Através de toda a Bíblia, a santificação tem sido um elemento essencial na relação entre Deus e seu povo. Esta qualidade de ser separado do pecado é uma característica fundamental da santidade de Deus, que tem que ser desenvolvida como parte do caráter de seus filhos. Depois de observar brevemente a importância da santificação através de toda a Bíblia, consideraremos as implicações de um texto desafiador na segunda carta de Paulo aos cristãos em Corinto.

Deus Quer um Povo Santo

Desde a criação, Deus quis um povo santo. Ele desejou uma comunhão especial com os homens que fossem capazes de andar com ele e falar com ele numa união especial. Mas a própria natureza de Deus estabelece limites para tal associação. Seu caráter santo não pode permitir ser contaminado pelo pecado e pela corrupção. Os homens só podem estar na sua presença se forem puros.

Adão e Eva andavam no mesmo jardim que Deus, e falavam com ele. Mas logo pecaram e perderam esta convivência especial. Foram expulsos do jardim do Éden ­separados de Deus­ o que foi a morte espiritual que Deus havia prometido como conseqüência do pecado (Gênesis 2:17; 3:23-24). Povo sem santidade não podia permanecer na presença do santo Deus.

Depois que gerações de pecadores morreram num mundo corrompido, Deus escolheu os descendentes de Abraão para serem um povo santo. Ele os separou da má influência dos senhores egípcios e preparou uma terra onde poderiam habitar livres da corrupção dos povos idólatras. Ele até mesmo lhes deu uma lei especial, que ressaltava a distinção entre o puro e o impuro. Deus explicou a necessidade da pureza deles quando lhes deu essa lei:

"Eu sou o Senhor, vosso Deus; portanto, vós vos consagrareis e sereis santos, porque eu sou santo. . . Eu sou o Senhor, que vos faço subir da terra do Egito, para que eu seja vosso Deus; portanto, vós sereis santos, porque eu sou santo" (Levítico 11:44-45).

Contudo, o povo que Deus havia selecionado excepcionalmente e resgatado não permaneceu santo. Os israelitas repetidamente exibiram seu pecado aos olhos de Deus. Ele às vezes avisou que poderia entrar no meio da congregação pecaminosa e destruir o povo (Êxodo 33:5; Números 16:44-45). Por quê? Simplesmente porque não pode haver comunhão entre a santidade de Deus e a impureza do homem. O homem tem que ser purificado, ou morrerá (veja Isaías 6:1-7).

Deus ainda quer um povo santo, e providenciou, através de Cristo, o meio de purificar os pecadores para servirem-no. Os cristãos são o povo santo de Deus (1 Pedro 2:5,9). Aqueles que se dizem ser seguidores de Jesus deverão conduzir-se como um povo santificado e purificado da impureza do mundo.

A Santificação é Essencial para ter Comunhão com Deus
(2 Coríntios 6:14 - 7:1)


A igreja em Corinto estava rodeada de imoralidade e falsa religião. Os cristãos eram freqüentemente tentados a voltar às más práticas do mundo. Paulo entendeu esta tentação quando lhes escreveu cartas de encorajamento. Consideremos seu ensinamento em 2 Coríntios 6:14 - 7:1.

Paulo ensinou que o pecado não tem lugar na vida do cristão. Nos versículos 14 e 15 ele disse:

"Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas? Que harmonia, entre Cristo e o Maligno? Ou que união, do crente com o incrédulo?"

Encontramos nestes versículos uma lista de coisas que são totalmente opostas. Paulo não encoraja a nenhum tipo de compromisso. Ele não nos diz que um pouco de mal pode coexistir com a justiça. Em vez disso, mostra que não pode haver nenhuma tolerância do pecado na vida de um cristão. Os cristãos pecam (1 João 1:8,10), mas temos que admitir esses erros e procurar o perdão de Deus para manter a comunhão com ele (1 João 1:9; 2:1).

Certas religiões e filosofias orientais ensinam que o bem tem que ser contrabalançado pelo mal e que cada bem é manchado por alguma quantidade de mal. Tais idéias contradizem frontalmente o ensinamento da Bíblia. Bem e mal são distintos e não podem existir em harmonia. Os discípulos de Cristo não podem comprometer-se com o erro.

Esta santificação é baseada em nossa relação com Deus. Paulo continuou nos versículos 16 a 18 a dizer que a base para esta santificação é nossa relação com Deus. Nestes versículos, ele usa a linguagem das passagens do Velho Testamento para mostrar que Deus ainda deseja um povo santo:

"Que ligação há entre o santuário de Deus e os ídolos? Porque nós somos santuário do Deus vivente, como ele próprio disse: Habitarei e andarei entre eles; serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. Por isso, retirai-vos do meio deles, separai-vos, diz o Senhor; não toqueis em cousas impuras; e eu vos receberei, serei vosso Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-poderoso."

O desejo básico de Deus permanece inalterado. Ele quer ter íntima comunhão com seu povo santo. Mas um Deus puro não pode ter amizade com pecado; portanto, temos que separar-nos do mal e da impureza. Mas, para que não vejamos isto como uma tarefa desagradável de renúncia, teremos que nos lembrar do grande privilégio que é descrito aqui, especialmente no versículo 18. O Deus Todo-poderoso do universo, nosso grande Criador e Redentor, quer ser nosso Pai. Os cristãos têm imenso privilégio de serem chamados filhos e filhas do próprio Deus!

Que faremos para aproveitar desta abençoada amizade com Deus? O primeiro versículo do capítulo 7 oferece a conclusão prática desta passagem:

"Tendo, pois, ó amados, tais promessas, purifi-quemo-nos de toda impureza, tanto da carne como do espírito, aper-feiçoando a nossa santi-dade no temor de Deus."

Por causa do grande privilégio de sermos chamados filhos e filhas de Deus, temos que nos purificar de toda impureza. Não apenas 50%, 90% ou 99% do pecado, mas de toda imundície.

Por quê? Por causa de nosso respeito a Deus. Ele merece nosso serviço de santificação.

Temos que ser limpos de que tipos de impureza? Paulo menciona duas amplas categorias de pecado que têm que ser expurgadas de nossas vidas:

Impureza da carne. Isto incluiria todas as formas de imoralidade e mundanismo. Pecados sexuais, embriaguez, desonestidade e todas as outras características da carne têm que ser abandonadas. Pessoas que praticam tais coisas não terão permissão para entrar na eterna comunhão com Deus (veja Gálatas 5:19-21; 1 Coríntios 6:9-11; Apocalipse 21:8).

Impureza do espírito. Impureza espiritual e religiosa também têm que ser removidas de nossas vidas. Os cristãos em Corinto estavam rodeados pela idolatria, por isso Paulo usou este exemplo específico. Estamos rodeados de uma variedade de doutrinas humanas e filosofias, práticas de espiritismo, adoração de santos e de imagens, etc. O verdadeiro cristão não pode continuar a participar de tais práticas impuras. Temos que limpar-nos de qualquer mal deste tipo (1 Coríntios 10:14), adorando somente a Deus (Mateus 4:10). Nossa adoração a Deus tem que ser de acordo com sua verdade (João 4:24). Sem nos santificar, não teremos comunhão com o Senhor que morreu por nós.

Aplicações em nossa Sociedade

Vivemos num mundo que tem sido manchado, por milhares de anos, pelo pecado. Estamos rodeados por violência, pornografia, desonestidade e falsa religião. Deus não pretende que nos isolemos deste mundo (João 17:14-21), mas que fujamos dos seus pecados (1 Timóteo 6:11) e brilhemos como luzes num mundo de trevas (Mateus 5:14-16). Nunca foi fácil viver como povo santificado num mundo de corrupção e injustiça, mas é possível. Jesus provou isso durante uma vida de pureza sem pecado. É nossa responsabilidade seguir seus passos:

"Porquanto para isto mesmo fostes chamados, pois que também Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos, o qual não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca" (1 Pedro 2:21-22).

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

UMA FAMÍLIA FELIZ,MELHOR PRESENTE QUE VOCÊ PODE DAR AO SEU FILHO.


“Oh! Quão bom e quão maravilhoso é que a família viva em união!” Salmos 133:1
A família é o projeto de Deus para a humanidade desde o início da Criação. Foi Ele mesmo quem a criou e quem a deve sustentar ainda hoje. Não é bom que o homem viva só, nem a mulher, nem os filhos... Por isso a família é tão especial, embora algumas pessoas considerem-na ultrapassada e sem valor, saiba que vale a pena investir em sua família, pois ela é o que você tem de mais precioso.
Para viver bem em família você precisa desenvolver algumas características que são imprescindíveis para um bom relacionamento, a saber: “o amor, a alegria, a paz, a paciência, a generosidade, a bondade, a fidelidade, a mansidão e o domínio próprio.”
O amor deve ser a base do nosso relacionamento com Deus e com as pessoas, por isso é o Grande Mandamento ensinado por Jesus, o Amor da razão à existência das coisas e impede que experimentemos uma vida vazia, sem perdão e sem sentido. A alegria deve ser cultivada na família, o prazer e os bons momentos de lazer são importantes para isso, mas a alegria que o Espírito Santo nos dá, não depende das circunstâncias, é um presente de Deus. A paz é outra coisa que deve ser vivenciada na família, mas não aquela paz que é fruto de uma vida financeira tranqüila ou da ausência de brigas ou conflitos, mas um sentimento maravilhoso, sereno, que vem do alto e nos ajuda a enfrentar estas e outras dificuldades que fazem parte da vida familiar. A paciência é outra característica de quem serve a Deus. É preciso ser paciente para suportar os outros em amor e aguardar a ação de Deus no coração e na mente das pessoas que amamos. Não é nossa tarefa transformar a vida de nossos companheiros e filhos, mas devemos ser pacientes para que a ação de Deus se manifeste na vida deles e na nossa também. A Generosidade nos faz pessoas melhores, mais agradáveis, mais sensíveis e nos ajudam a viver bem em família e em qualquer lugar. Quando nós somos generosos, fica mais fácil exercitar a bondade que se manifesta através de nossas boas ações para com os outros, principalmente para com os de casa. A fidelidade é a marca registrada de Deus, pois Ele sempre é fiel. Nós também devemos ser fieis àqueles que amamos e isto também é um dom divino. A mansidão é uma virtude! Muito melhor é proceder com brandura do que sermos ásperos ou agirmos com grosseria, desta maneira a ira ficará longe do nosso coração e da nossa família... Por último, mas não menos importante, todos nós precisamos de domínio próprio para superar as nossas fraquezas e nos tornarmos, a cada dia, pessoas mais equilibradas e melhores do que somos agora.
As pessoas que buscam estas coisas para a sua vida também são abençoadas com relacionamentos saudáveis dentro e fora do lar. Estas nove características irão fazer parte da sua vida se você buscar um relacionamento íntimo com Deus e elas são chamadas de fruto do Espírito Santo pelo apóstolo Paulo, na carta escrita aos Gálatas 5:22-23, pois é Ele mesmo quem as produz, transformando o nosso caráter e as nossas atitudes.
Neste DIA DAS CRIANÇAS, peça a Deus para fazer com que este fruto seja abundante no seio da sua família... Se existe alguma coisa quebrada peça a Ele para restaurar e fazer tudo novo... Saiba que ninguém deseja tanto a sua felicidade, e da sua família, quanto Deus e ninguém melhor do que Ele sabe o que precisa ser feito para que vocês possam alcançá-la juntos.