sexta-feira, 31 de julho de 2009

A BENÇÃO E A MALDIÇÃO DA CRUZ


Quando eu era adolescente eu usava um colar com uma pequena cruz de metal como pingente. Eu sempre gostei de carregar coisas físicas que me lembrassem de olhar para Deus. Nesta época, seguindo a tradição evangélica de não gostar de nenhum tipo de imagem ou símbolo, principalmente os que lembram a igreja católica, alguns amigos achavam muito estranho eu usar aquilo - o que era mais um motivo para eu usar - diziam que é um sinal de maldição.

É verdade, a Bíblia declara que aquele que é pendurado numa cruz é maldito. Mas a Bíblia também declara que a cruz é uma benção, pois foi através da morte de Jesus na Cruz que somos justificados.

Cristo ordenou que aquele que quiser segui-lo deve tomar sobre si sua cruz. O que ele quer dizer? Esta cruz é benção ou maldição? As duas coisas.

É maldição, porque na época em que Cristo vivia, todo aquele que carregasse uma cruz sobre si era alguém sem honra, um marginal, alguém que não vale nada. Quando seguimos a Cristo, nossos valores e nossos princípios tornam-se diferentes, então somos vistos como malditos.

Somos vistos pelo mundo como malditos quando deixamos de ganhar mais dinheiro com aquele jeitinho… Quando deixamos de tirar proveito em determinadas situações…

Mas a cruz também é benção porque o Sangue de Cristo vertido na Cruz nos purifica de todo o pecado. É olhando para a cruz todos os dias, e carregando sobre si nossa própria cruz, que podemos suportar continuar convivendo com a nossa natureza pecaminosa.

Jesus não disse somente para carregarmos a cruz, mas para negarmos a nós mesmos. Essa é a imagem da cruz: a negação de si mesmo, enquanto o mundo afirma que nada é mais importante do que “a si mesmo”. “Se eu sou feliz assim, não há nada de errado nisso”, dizem.

Mas Cristo vai além, através do imperativo do Amor, ao seguirmos a Cristo negamo-nos a nós mesmos e afirmamos o outro. Deixamos de buscar a nossa felicidade em primeiro lugar e buscamos a felicidade do próximo. Assim, quando encontramos o outro, reencontramos a nós mesmos de outra maneira, de uma maneira mais profunda e encontramos a Deus.

No “mundo” o eu é afirmado. Na cruz o eu é negado. No amor acontece a síntese, a negação da negação. Desta maneira, eu reencontro o sentido da minha vida ao buscar o melhor para a vida do próximo, reencontro a minha felicidade ao procurar a felicidade para o outro. Quem quiser salvar sua vida, vai perdê-la, e quem quiser perder sua vida vai salvá-la.

Cristo nos trouxe a salvação. Ele não nos salvará somente no futuro, depois da nossa morte, Ele já nos salvou! Quando seguimos a Cristo, a cruz é uma realidade no dia-a-dia. É porque estamos salvos que podemos levar benção para o mundo que nos vê como malditos.

Quando adolescente, eu não me importava que meus amigos disessem que eu estava errado por carregar uma cruz de metal no peito… Hoje eu não me importo de carregar a minha cruz e seguir a Cristo, haja o que houver.

Além disso, negar a mim mesmo, carregar a minha cruz e seguir a Cristo significa estar ao lado daqueles que neste mundo são malditos, excluídos, marginalizados, oprimidos, e lutar pela sua libertação.

Carregar uma cruz no peito era muito fácil. Carregar a Cruz do evangelho integral de Cristo para onde quer que eu vá é muito mais difícil.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

OBRIGADO, DEUS !

Santo Deus, maravilhoso Pai.Sou grato a ti,pelo o Senhor ter me gerado no ventre da minha mãe e ter me trazido a este mundo,chamado terra.
E hoje, celebro ações de graças ao teu santo nome,por estar completando mais um ano de vida.

Glórias sejam dadas únicamente a ti, pela tua infinita misericórdia, ao qual fez com que em uma noite fria do ano de 1986, eu pudesse ter meus olhos desvendados e meu coração e minha mente pudessem compreender o fato mais importante que aconteceu neste planeta, que foi a morte do seu único filho,JESUS CRISTO, de forma brutal e humilhante na cruz do calvário,todo ensanguentado, cuspido, dolorido,porém, com a finalidade ímpar, de me dar a vida eterna.Obrigado,JESUS,pelo seu sacrifício por mim e obrigado meu Deus, por eu ter compreendido a mensagem da cruz e ter aceitado a JESUS, como meu único e suficiente salvador.

Os anos se passaram, e infelizmente te entristeci e te envergonhei muito com minhas palavras,pensamentos e ações.Todavia, o teu amor por mim e a tua misericórdia não me deixaram padecer no mundão e, louvo a ti também, pela tua mão estendida para mim, que no ano de 2005, começou a me tirar de um abismo profundo, onde só existia escuridão, me trazendo de volta aos teus carinhosos braços.

Hoje, só tenho o que te agradecer,pois, comemoro mais um ano de vida, verdadeiramente na tua presença, na certeza que apesar de ainda ser bastante falho, tu sabes o quanto reluto o pecado e não tenho prazer em pecar.
Portanto, só me resta estufar o peito e em lágrimas de alegria te dizer: OBRIGADO MEU PAI CELESTIAL E AMADO, POR ESTA DÁDIVA DE COMPLETAR MAIS UM ANO DE VIDA, VERDADEIRAMENTE EM TUA PRESENÇA.

APENAS UMA OLHADINHA

Escapa-te por tua vida; não olhes para trás de ti e não pares em toda esta campina… E a mulher de Ló olhou para trás e ficou convertida numa estátua de sal

(Gênesis 19:17,26).


A história da mulher de Ló pode ser contada em poucas palavras. Como habitante de Sodoma, ela estava familiarizada com a imoralidade daquele lugar. Mas pelo fato de Deus querer mostrar Sua misericórdia, ela e sua família foram poupadas do julgamento que destruiu Sodoma. No entanto, o anjo teve quase de expulsá-los da cidade.

Deus exorta e apressa a todos. Ele não quer que o pecador morra, mas que ele “se converta do seu caminho e viva” (Ezequiel 33:11). Deus tomou Ló pela mão, por assim dizer. Como alguém pode se recusar a ir com Ele?

A mulher de Ló olhou para trás. Com tristeza e amargura, ela se virou para contemplar a cidade em chamas na qual havia deixado todas as posses e seu coração. Talvez alguns não pensem que isso seja tão mau; mas ela agiu em absoluta desobediência à ordem expressa de Deus : “Não olhes para trás.” Ela não suportou abandonar a vida em Sodoma, a mesma vida que tinha trazido o julgamento de Deus sobre a cidade. Ela foi embora do lugar apenas fisicamente, mas seu coração permaneceu lá. Deus não tolera um coração dividido.

Queridos jovens, se desejam seguir ao Senhor Jesus, vocês têm de tomar uma decisão bem firme: ou o mundo ou Jesus. Não há possibilidade de ter ambos. O caminho do mundo é o da ruína. O caminho da fé é o da salvação, mas ele exige renúncia. No entanto, o esforço vale a pena: seu prêmio é a vida eterna.

terça-feira, 28 de julho de 2009

REFLEXÃO


Coisas de Deus


Deus ainda fala com as pessoas?

Um jovem foi para o estudo da Bíblia numa noite de Quarta-feira.

O pastor pregou entre ouvir a Deus e obedecer a palavra do Senhor.

O jovem não pode deixar de querer saber se "Deus ainda fala com as pessoas?".

Após a pregação ele saiu para um café com os amigos e eles discutiram a mensagem.

De formas diversas eles falaram como Deus tinha conduzido suas vidas de maneiras diferentes.

Era aproximadamente 10 horas quando o jovem começou a dirigir-se para casa.

Sentado no seu carro, ele começou a pedir " Deus! Se ainda falas com as pessoas, fale comigo. Eu irei ouvi-lo. Farei tudo para obedecê-lo".
Enquanto dirigia pela rua principal da cidade, ele teve um pensamento muito estranho: "Pare e compre um galão de leite". Ele balançou a cabeça e falou alto "Deus é o Senhor? ". Ele não obteve resposta e continuou dirigindo-se para casa.

Porém, novamente, surgiu o pensamento "compre um galão de leite".

O jovem pensou em Samuel e como ele não reconheceu a voz de Deus, e como Samuel correu para Eli.

"Muito bem, Deus! No caso de ser o Senhor, eu comprarei o leite".

Isso não parece ser um teste de obediência muito difícil. Ele poderia também usar o leite. O jovem parou, comprou o leite e reiniciou o caminho de casa.
Quando ele passava pela sétima rua, novamente ele sentiu um pedido "Vire naquela rua". Isso é loucura, pensou e, passou direto pelo retorno.

Novamente ele sentiu que deveria ter virado na sétima rua. No retorno seguinte, ele virou e dirigiu-se pela sétima rua. Meio brincalhão, ele falou alto "Muito bem, Deus. Eu farei". Ele passou por algumas quadras quando de repente sentiu que devia parar. Ele Brecou e olhou em volta. Era uma área misto de comércio e residência. Não era a melhor área, mas também não era a pior da vizinhança.

Os estabelecimentos estavam fechados e a maioria das casas estavam escuras, como se as pessoas já tivessem ido dormir, exceto uma do outro lado que estava acesa.

Novamente, ele sentiu algo, "Vá e dê o leite para as pessoas que estão naquela casa do outro lado da rua". O jovem olhou a casa. Ele começou a abrir a porta, mas voltou a sentar-se. "Senhor, isso é loucura. Como posso ir para uma casa estranha no meio da noite?".

Mais uma vez, ele sentiu que deveria ir e dar o leite.

Finalmente, ele abriu a porta, "Muito Bem, Deus, se é o Senhor, eu irei e entregarei o leite àquelas pessoas. Se o Senhor quer que eu pareça uma pessoa louca, muito bem. Eu quero ser obediente.

Acho que isso vai contar para alguma coisa, contudo, se eles não responderem imediatamente, eu vou embora daqui".

Ele atravessou a rua e tocou a campainha. Ele pôde ouvir uma barulho vindo de dentro, parecido com o choro de uma criança. A voz de um homem soou alto:
"Quem está aí? O que você quer?". A porta abriu-se antes que o Jovem pudesse fugir. Em pé, estava um homem vestido de jeans e camiseta.
Ele tinha um olhar estranho e não parecia feliz em ver um desconhecido em pé na sua soleira.
"O que é? ". O jovem entregou-lhe o galão de leite. "Comprei isto para vocês". O homem pegou o leite e correu para dentro falando alto.

Depois, uma mulher passou pelo corredor carregando o leite e foi para a cozinha. O homem seguia-a segurando no braços uma criança que chorava.

Lágrimas corriam pela face do homem e, ele começou a falar, meio soluçando "Nós oramos. Tínhamos muitos contas para pagar este mês e o nosso dinheiro havia acabado.

Não tínhamos mais leite para o nosso bebê. Apenas orei e pedi a Deus que me mostrasse uma maneira de conseguir leite". Sua esposa gritou lá da cozinha:

"Pedi a Deus para mandar um anjo com um pouco... Você é um anjo?

O jovem pegou a sua carteira e tirou todo dinheiro que havia nela e colocou-o na mão do homem.

Ele voltou-se e foi para o carro, enquanto as lágrimas corriam pela sua face.

Ele experimentou que Deus ainda responde os pedidos.


Você tem 24h por dia, gasta com muitas coisas.Quanto tempo você leva para parar um pouquinho e ouvir Deus?

domingo, 26 de julho de 2009

FIQUE POR DENTRO

O “papa” da autoajuda evangélica


Rio - Se você está desempregado, o amor da sua vida deu no pé e as dívidas se avolumam, saiba que esta é a hora em que o pastor americano Max Lucado gosta de entrar em cena. Ele está no Rio neste fim de semana para lançar seu novo livro, ‘Sem medo de viver’, pela Editora Thomas Nelson, no qual prega a virtude da coragem. Tempo de crise mundial, aliás, é o melhor momento para ele ganhar mais almas e leitores. Seus 58 títulos já venderam 70 milhões de exemplares.

Lucado é campeão de vendas em um segmento que faz sucesso no Brasil: o de livros motivacionais e de autoajuda. No caso dele, inspirado na fé cristã. O autor é uma espécie de Paulo Coelho evangélico. Conta histórias, prende a atenção e encerra com uma lição.

Livros do pastor já entraram na lista dos mais vendidos do ‘New York Times’ e do ‘USA Today’. Ganhou 3 vezes o prêmio de Livro do Ano da Associação de Editoras Evangélicas Cristãs com ‘Quando Deus sussurra seu nome’ (1995), ‘Nas Garras da Graça’ (1997) e ‘Simplesmente como Jesus’ (1999).

O pastor começou a escrever no Rio, onde morou com a mulher, Denalyn, entre 1983 e 1987. Era missionário em igreja na Praça Sans Peña, na Tijuca, e colaborava em estudos bíblicos em Jacarepaguá, Niterói e em favela da Zona Norte. De dia estudava Português. “Era muito cansativo aprender outra língua. À noite, descansava e escrevia sobre a vida de Cristo”, explica ele, que hoje mora em San Antonio, no Texas. Lucado tem três filhos.

O sucesso não o afastou do púlpito. Lucado é ministro de pregação na Igreja de Oak Hills, em San Antonio. Para atrair admiradores e fiéis, desenvolveu a arte de contar histórias: “O mais importante em uma história é ter conflito. Alguma coisa tem que acontecer para pegar a nossa atenção e o coração. No fim, o conflito tem de ser resolvido”.

Parte do lucro dos livros vai para missões espalhadas pelo mundo. “Tenho uma fundação que ajuda viúvas e órfãos”, afirma. Na volta ao Rio, Lucado se surpreendeu com o avanço evangélico. Mas ele busca leitores em outros credos: “Tem muitas pessoas que não são religiosas e gostam dos meus livros. Apresento Cristo como salvador e professor”.

TRECHO: ‘Pergunta para a beira do desfiladeiro’

“Como passou a noite?”, perguntou a enfermeira. Os olhos cansados do jovem responderam à pergunta antes que seus lábios o fizessem. Ela fora longa e difícil. As vigílias sempre são. Mas ainda mais quando passadas com seu próprio pai.

“Ele não acordou.” O filho sentou-se junto ao leito e pegou na mão ossuda que tantas vezes segurara a sua. Ele tinha medo de largá-la por temer que fazendo isso o homem que amava tanto pudesse passar para o outro lado.

Ele a segurou a noite inteira enquanto os dois ficavam à beira do desfiladeiro, cientes de que o passo final estava apenas algumas horas à sua frente. (…) “Sei que tem de acontecer”, disse o filho, olhando para o rosto acinzentado do pai: “Só não sei a razão”.

O desfiladeiro da morte: é um lugar desolado. (…). Você já esteve ali? Já foi chamado para ficar junto à linha fina que separa os vivos dos mortos? Já observou a doença corroendo e atrofiando o corpo de um amigo? Já permaneceu no cemitério muito tempo depois que os outros partiram?

O fato de ficar à beira do desfiladeiro coloca toda a nossa vida em perspectiva. (…) Na beirada do desfiladeiro ninguém se preocupa com salários ou posições. (…) A medida que os humanos que envelhecem ficam junto a esse abismo eterno, todos os jogos e disfarces da vida parecem tristemente tolos. (Max Lucado, do livro ‘Deus chegou mais perto’).

quinta-feira, 23 de julho de 2009

BENÇÃO OU SUCESSO ?

"Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer; e como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e dele não fizemos caso." Isaías 53.3

Quando contemplamos a atuação de Jesus, vemos como Ele rejeitou decididamente o caminho do sucesso. Seus milagres foram grandes bênçãos na vida das pessoas, mas Ele insistia que não contassem o fato a outros para que a bênção não degenerasse em sucesso. Bênção é algo divino, sucesso é humano. A bênção permanece, o sucesso desaparece. Você teve sucesso no seu negócio, pôde juntar fortuna, construiu casas? E por que o seu coração é tão frio? Porque na verdade teve sucesso, mas não teve bênção. Teve sucesso nos seus esforços morais? É uma "pessoa correta" que não faz mal a ninguém? Então certamente você é uma pessoa bem vista pelos outros, mas não por Deus. Pois Sua Palavra diz: "...todas as nossas justiças [são] como trapo da imundícia." A nossa justiça desaparece como neve ao sol, mas a justiça que vale diante de Deus permanece eternamente. Você tem sucesso ou bênção? Sua justiça é seu piedoso "eu" diante de Deus, ou Jesus Cristo que verteu Seu sangue por você é sua justiça?

terça-feira, 21 de julho de 2009

ADVERSIDADES



Não estamos livres de problemas. Muitas vezes eles acontecem para que você tenha oportunidade de viver grandes experiências e, com isso, aprender alguns ensinamentos. Veja algumas lições que você precisa saber sobre as adversidades:

1. Sempre teremos problemas. Em alguns momentos eles serão maiores, em outros menores, mas sempre existirão.

2. A forma como lidamos com os problemas é o que nos diferencia de outras pessoas. Você pode ser convidado para administrar uma empresa devido à maneira como administra sua vida pessoal. As empresas precisam de pessoas centradas, focadas e com habilidades para lidar com as adversidades que surgem todos os dias, das mais variadas maneiras.

3. Não conte seus problemas para qualquer um. A maioria das pessoas não se importa com eles e outras ficam felizes com a infelicidade alheia. Não é bom para o seu marketing pessoal que muitos saibam de suas dificuldades, principalmente quando elas forem financeiras.

4. Acredite que o problema possa ser resolvido. Não desista, lute, pense e procure de todas as maneiras um meio de resolver ou amenizar.

5. Se um problema tem solução, não sofra e não se desgaste com ele, afinal ele pode ser resolvido. No entanto, se você tentar de todas as maneiras e não conseguir solucioná-lo, não sofra, assuma as conseqüências e siga em frente.

6. Independente de qual seja o problema, o peso de suas conseqüências diminuirá e, quando isso acontecer, você se sentirá mais preparado e fortalecido.

7. Todos já ouviram falar em Davi, que derrotou o gigante Golias. Davi era pequeno, franzino, um homem aparentemente fraco se comparado a outros. Entretanto, possuía um profundo relacionamento com Deus, buscava sempre a sua direção, não tomava atitudes sem essa direção, não decidia de acordo com o conselho dos homens, tinha muita convicção que nunca seria abandonado pelo seu Deus.

sábado, 18 de julho de 2009

PLENITUDE EM JESUS

"E, assim, habite Cristo no vosso coração, pela fé, estando vós arraigados e alicerçados em amor, a fim de poderdes compreender, com todos os santos, qual é a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade" (Ef 3.17-18).

A simplicidade desse texto bíblico é surpreendente. A palavra-chave é "fé". Não é por uma organização, uma denominação, ou mesmo por uma igreja, mas simplesmente "pela fé..." Tampouco é exigido que cumpramos determinadas leis, mandamentos ou instruções religiosas, mas unicamente que tenhamos "fé". Também não temos de experimentar um sinal, um milagre ou ter uma visão para que Cristo habite em nosso coração; somente se diz: "pela fé". Andar pela fé, não pelo que vemos, arraigados e alicerçados no Seu amor, nos capacita a compreendermos "qual é a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade."

Deus ordenou a Abraão: " Levanta-te, percorre essa terra no seu comprimento e na sua largura..." (Gn 13. 17). Essa foi uma promessa horizontal. Mas para nós, que cremos em Cristo, é aberta uma dimensão adicional, a vertical: "a altura, e a profundidade." Pela fé em Cristo, nós nos tornamos cidadãos do céu. Embora vivamos na terra horizontalmente, "no seu comprimento e na sua largura", nossa ligação espiritual é agora da "profundidade" da terra à "altura" do céu.

E essa maravilhosa promessa vai além: "e conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que sejais tomados de toda a plenitude de Deus" (Ef 3.19). Você conhece o amor de Cristo? Se a sua resposta é "sim", então você tem muito mais entendimento do que o cientista mais competente da terra. Sem o conhecimento do amor de Cristo, você fica limitado a este minúsculo planeta, e o seu tempo pode ser mais curto do que você pensa, pois a Bíblia diz: "aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo" (Hb 9.27).

Para quem crê no Senhor Jesus, há uma outra promessa "inimaginável" que segue o nosso texto básico: "Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós" (Ef 3.20). Esse texto revela o nosso intelecto limitado; somos incapazes de "pedir e pensar" o que Deus pode fazer e fará, enquanto nosso Senhor pode "fazer infinitamente mais do que tudo..." Nunca deveríamos afrontar o Senhor com a nossa débil mente no que se refere ao que Ele pode ou não pode fazer. No Senhor Jesus habita toda a plenitude da Divindade, conforme diz a Bíblia (Cl 2.9).

Como cristãos, devemos ter sempre em mente aquilo em que nos fundamentamos pela fé em Cristo; somos um nEle, independentemente a qual igreja, denominação ou organização pertençamos. Às vezes recebemos cartas de pessoas de orientação ecumênica, que citam Efésios 4.13: "até que todos cheguemos à unidade da fé...", afirmando que devemos, com toda nossa força, procurar a unidade religiosa. Mas, vamos ler a continuação desse versículo: "e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo." Essa "unidade da fé" acontece direta e exclusivamente no conhecimento do Filho de Deus em direção à "plenitude de Cristo".

Muitos de nós têm opiniões diferentes. Às vezes interpretamos algumas partes das Escrituras de diferentes modos. Isso tem levado com freqüência à criação de diferentes igrejas e denominações. Tantas comunidades organizadas, contudo, não são necessariamente a "Igreja de Jesus Cristo"! Mas dentro delas está oculta a verdadeira Igreja, composta por todos que são nascidos de novo pelo Espírito de Deus.

O apóstolo Paulo escreveu aos coríntios: "Porque, agora, vemos como em espelho, obscuramente; então, veremos face a face. Agora, conheço em parte; então, conhecerei como também sou conhecido" (1 Co 13.12), e o apóstolo Pedro teve que reconhecer a respeito das epístolas de Paulo: "há certas coisas difíceis de entender..." (2 Pe 3.6).

Assim, como cristãos, não nos é exigido que tenhamos a compreensão de toda a Escritura. Conseqüentemente, divergimos aqui e ali; mas a unidade que devemos procurar, eu enfatizo, não é encontrada em qualquer movimento, denominação ou igreja. Ela está exclusivamente nEle, que é o Cabeça da Igreja, o Senhor Jesus Cristo.

É importante estar ciente de que praticamente todos os falsos ensinos afirmam que são os donos exclusivos da verdade, isto é, os únicos que podem oferecer a salvação. Se a sua igreja faz tal afirmação, então escape dessa armadilha!

Como cristãos, vivemos no mundo, mas não somos do mundo. Em nosso corpo de carne e sangue, convivemos com as pessoas deste mundo, mas em espírito, na perspectiva celestial, nossa morte, ressurreição e ascensão são uma realidade: "e, juntamente com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus" (Ef 2.6). Portanto, nossa unidade não será obtida na terra, mas "nos lugares celestiais em Cristo Jesus".

sexta-feira, 17 de julho de 2009

ORIGEM E QUEDA DE SATANÁS

A Origem e Queda de Satanás

Na história do Universo nunca houve – nem haverá – traição maior. A criatura que representava a mais magnificente obra de seu Criador ressentiu-se de que sua glória era apenas emprestada, de que o papel que lhe estava destinado era o de tão somente refletir a infinita majestade do Deus que lhe deu o fôlego da vida. Dessa maneira, nasceu no coração de Lúcifer – e, em última análise, no recém-criado universo moral – o desprezível impulso da rebelião. Esse impulso originou a insurreição angélica que foi a mais terrível sedição na história em todos os tempos.

Uma questão preliminar

Por mais importante e original que tenha sido essa rebelião angélica, as Escrituras não incluem um registro específico do evento. No Antigo Testamento, Satanás aparece pela primeira vez no relato da queda de Adão (Gn 3). Ali, no entanto, ele era o tentador caído que seduziu os primeiros seres humanos ao pecado. Dessa forma, já no início das Escrituras, a queda de Satanás é tratada como fato. Mas, por razões que não são esclarecidas em nenhum lugar, o próprio relato de sua queda está ausente nesse registro.

Ainda assim, o evento é lembrado duas vezes nos escritos dos profetas: por Isaías, em meio a uma inspirada diatribe contra a Babilônia (Is 14.11-23), e, mais tarde, por Ezequiel, quando ele repreende duramente o rei de Tiro (Ez 28.11-19). Essas duas passagens contam-nos a maior parte do que sabemos sobre a queda de Satanás.

Entretanto, aqui temos algumas dificuldades exegéticas. Em ambas as passagens, a menção da rebelião de Lúcifer aparece abruptamente num contexto que não trata, especificamente, de Satanás. Esse fato levou muitos estudiosos da Bíblia a rejeitar a idéia de que as passagens se referem a uma rebelião luciferiana e a insistir que elas focalizam exclusivamente os governantes humanos das nações pagãs às quais são dirigidas.

Apesar disso, é preferível entender que Isaías e Ezequiel propositalmente queriam levar os leitores para além dos crimes de reis humanos, guiando-os até a percepção do grande arquétipo do mal e da rebelião, o próprio Satanás. Essas passagens incluem descrições que, mesmo levando em conta a inclinação ao exagero por parte de governantes da Antiguidade, não poderiam ser atribuídas a qualquer ser humano. O emprego da primeira pessoa do singular (por exemplo: “Eu subirei...”; “exaltarei o meu trono...”; “me assentarei...”) em Isaías 14.13-14 refletiria um nível de ostentação indicativo de insanidade, caso fosse proferido por um mero ser humano, mesmo em se tratando de um dos monarcas pagãos babilônicos, que a si mesmos divinizavam. E qual rei de Tiro poderia ser descrito como “cheio de sabedoria e formosura... Perfeito... nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado...” (Ez 28.12,15)?

Além disso, a Bíblia ensina explicitamente que a perversidade do mundo visível é influenciada e animada por um domínio povoado por espíritos caídos, invisíveis (Dn 10.12-13; Ef 6.12), e que, em sua campanha traiçoeira e condenável de frustrar os propósitos do Deus verdadeiro, esses espíritos maus são dirigidos por Satanás, o “deus deste século” (2 Co 4.4).

Nos tempos primitivos da Terra após a queda, os rebeldes de Babel estavam determinados a construir “uma cidade e uma torre cujo tope chegue até aos céus” (Gn 11.4).

É característico dos escritores bíblicos fazer a conexão entre o mundo visível e o invisível, e isso de forma tão abrupta que pega o leitor momentaneamente desprevenido. Quando Pedro expressou seu horror ante o pensamento da morte de Jesus, o Senhor lhe respondeu “Arreda, Satanás!” (Mt 16.23; cf. 4.8-10). De forma semelhante, repentinamente e sem aviso, o profeta Daniel pula de uma descrição profética sobre Antíoco Epifânio (Dn 11.3-35) para uma descrição similar do Anticristo dos tempos do fim (Dn 11.36-45). Antíoco, governante selêucida no período intertestamentário, precede o vilão maior que conturbará a terra nos últimos dias. Um salto abrupto e não-anunciado do mundo político ganancioso, auto-engrandecedor, visível, para o drama arquetípico que se desenrola num mundo invisível aos seres humanos – mas que, apesar de não ser visto, deu origem às atitudes denunciadas nessas passagens –, tal salto não está fora de lugar nas Escrituras.

Finalmente, por trás das conexões feitas nessas duas passagens pode muito bem estar um tema que freqüentemente retorna nas Escrituras. Nos tempos primitivos da Terra após a queda, os rebeldes de Babel estavam determinados a construir “uma cidade e uma torre” (Gn 11.4). A cidade era um centro de atividade comercial, enquanto a torre representava o ponto focal do culto pagão. Essa dupla caracterização do cosmo como expressão de egoísmo (o espírito ganancioso do comercialismo não-santificado) e de rebelião (a busca por ídolos) ressoa ao longo de toda a Palavra de Deus, chegando a um clímax em Apocalipse 17-18, onde anjos que se mantiveram fiéis a Deus anunciam a tão esperada e muito merecida destruição da Babilônia religiosa e comercial.

É instrutivo notar que enquanto todo o trecho de Ezequiel 26-28 repreende severamente a Tiro – o mais importante centro de comércio e de riqueza nos dias desse profeta – Isaías 14 denuncia Babilônia, que representa o centro da falsa religião ao longo de toda a Escritura. Talvez essa caracterização do cosmo caído como “cidade e torre” – tão importante naquilo que a Escritura afirma em relação ao mundo em rebelião contra Deus – ajude a explicar o salto dado pelos profetas nas passagens que consideramos. Quando contemplavam a cultura de seu tempo, que incorporava perfeitamente um elemento do cosmo caído, cada um deles se sentiu compelido pelo Espírito superintendente de Deus a focalizar a rebelião angélica dos tempos primitivos, a qual animava a rebelião humana que estavam denunciando.

Dessa forma, essas duas críticas severas, que identificam os espíritos perversos de cobiça inescrupulosa e rebelião espiritual, ajudam a explicar por que tais espíritos predominam tantas vezes ao longo da história humana. Os textos referidos, ao mesmo tempo, também antecipam a destruição profeticamente narrada em Apocalipse 17 e 18.

A linhagem de Satanás

De Isaías 14 e Ezequiel 28 emerge um quadro relativamente extenso de Satanás antes de sua rebelião.

Lúcifer: essa palavra vem de uma raiz hebraica que significa “brilhar”, sendo usada unicamente como título para referir-se à estrela de maior brilho e cujo resplendor mais resiste ao nascimento do Sol.

Sua pessoa: Ele foi o ser mais exaltado de toda a criação (Ez 28.13,15), a mais grandiosa das obras de Deus, um ser celestial radiante, que refletia da maneira mais perfeita o esplendor de seu Criador. Assim, ele apropriadamente era chamado de Lúcifer. Essa palavra vem de uma raiz hebraica que significa “brilhar”, sendo usada unicamente como título para referir-se à estrela de maior brilho e cujo resplendor mais resiste ao nascimento do Sol. O nome Lúcifer tornou-se amplamente usado como título para Satanás antes de sua rebelião porque é o equivalente latino dessa palavra. Na realidade, é difícil saber com certeza se o termo foi empregado com o sentido de nome próprio ou de expressão descritiva.

Seu lugar: Ezequiel afirmou que esse anjo exaltado estava “no Éden, jardim de Deus” (Ez 28.13). Aqui, a referência não é ao Éden terreno que Satanás invadiu para tentar a humanidade, mas à sala do trono em que Deus habita em absoluta majestade e perfeita pureza (veja Is 6; Ez 1). Ezequiel 28 também chama esse lugar de “monte santo de Deus”, onde Lúcifer andava “no brilho das pedras” (v. 14). Essas descrições não são apropriadas ao Éden terreno, mas adequadas à sala do trono de Deus, conforme representações em outros lugares da Escritura.

Sua posição: Satanás é denominado “querubim da guarda ungido” (Ez 28.14). Querubins representam a mais alta graduação da autoridade angélica, sendo seu papel guardar simbolicamente o trono de Deus (compare os querubins esculpidos flanqueando a arca da aliança – o trono de Javé – no Tabernáculo ou Templo, Êx 25.18-22; Hb 9.5; cf. Gn 3.24; Ez 10.1-22). Lúcifer foi ungido (consagrado) por sentença deliberada de Deus (Ez 28.14: “te estabeleci”) para a tarefa indizivelmente santa de guardar o trono do todo-glorioso Criador. Ele é descrito como sendo dotado de beleza inigualável, vestido de luz radiante, equipado com sabedoria e capacidade ilimitadas, mas também criado com o poder de tomar decisões morais reais. Portanto, a obrigação moral mais básica de Satanás era a de permanecer leal a Deus, de lembrar sempre que, independentemente de quão elevada fosse a sua posição, seu estado era o de um ser criado.

A queda de Satanás

Neste ponto, encontramo-nos diante de um dos mais profundos mistérios do universo moral, conforme revelado nas Escrituras: “Como é que o pecado entrou no universo?” Está claro que a entrada do pecado tem conexão com a rebelião de Satanás. Mas, como foi que o impulso perverso surgiu no coração de alguém criado por um Deus perfeitamente santo? Diante de tal enigma, temos de reconhecer que as coisas encobertas de fato pertencem a Deus; as reveladas, no entanto, pertencem a nós (Dt 29.29). E três dessas realidades claramente reveladas merecem ser enfatizadas:

Primeiro: a queda de Lúcifer foi resultado de sua insondável e pervertida determinação de usurpar a glória que pertence unicamente a Deus. Esse fato é explicitado em uma série de cinco afirmações que empregam verbos na primeira pessoa do singular, conforme registradas em Isaías 14.13-14. Nisto consiste a essência do pecado: o desejo e a determinação de viver como se a criatura fosse mais importante que o Criador.

Lúcifer andava “no brilho das pedras” (Ez 28.14). Essa descrição refere-se à sala do trono de Deus, conforme representações em outros lugares da Escritura.

Segundo: Satanás é inteira e exclusivamente responsável por sua escolha perversa. Nisso existe uma dimensão inescrutável. Alguns têm argumentado que Deus deve ter Sua parcela de responsabilidade por este (e todo outro) crime, porque, caso fosse de Seu desejo, poderia ter criado um mundo em que tal rebelião fosse impossível. Outros dizem que, se Deus tivesse criado um mundo em que apenas se pudesse fazer o que o seu Criador quisesse, nele não poderiam ser incluídos agentes morais feitos à imagem de Deus, dotados da capacidade de tomar decisões reais – e, conseqüentemente, de escolher adorar e amar a Deus. Há verdade nessa observação, mas também há mistério. O relato deixa claro que o orgulho fez com que Lúcifer caísse numa terrível armadilha (Is 14.13-14; Ez 28.17; cf. 1 Tm 3.6), mas nada explica como tal orgulho de perdição pode surgir no coração de uma criatura de Deus não caída e perfeita.

No entanto, não há mistério quanto ao fato de que Satanás é, totalmente e com justiça, responsável pelo seu crime. Ezequiel 28.15 afirma explicitamente que Lúcifer era perfeito desde o dia em que foi criado, “até que se achou iniqüidade em ti”. A culpabilidade moral é dele, e apenas dele. Na verdade, em toda sua extensão, a Bíblia afirma que Deus governa soberanamente o universo moral e controla todas as coisas – inclusive a maldade de homens e anjos – para que correspondam aos seus perfeitos propósitos. Mas ela também ensina que Deus não deve e não será responsabilizado por essa maldade, em qualquer sentido.

Finalmente, por causa de sua rebelião, Satanás tornou-se o arquiinimigo de Deus e de tudo o que é divino. Sua queda – bem como a dos espíritos que se uniram a ele – é irreversível; não há esperança de redenção. Satanás foi privado da comunhão com o Deus santo de forma final e irrecuperável. Para ser exato, Satanás ainda tem acesso à sala judicial do trono do Universo por causa de seu papel de acusador dos irmãos, papel este que lhe foi designado divinamente (Jó 1 e 2; Zc 3; Lc 22.31; Ap 12.10). Tal acesso, no entanto, é destituído da comunhão com Deus ou da Sua aceitação. Devido à sua traição, que foi a mais terrível na história do cosmo, Satanás e seus anjos somente podem esperar a condenação e a punição eternas (Mt 25.41).

quarta-feira, 15 de julho de 2009

A LÍNGUA


Tudo o que existe em nosso universo veio a existir pelo poder da palavra. Deus falou, e nosso mundo veio a existir. Quando ele formou o homem, a mais elevada das criaturas terrestres, Deus o abençoou com a capacidade de se comunicar. Podemos falar, e até mesmo escrever, porque Deus nos deu o dom da linguagem. Quando o diabo usou palavras mentirosas para tentar Eva, ela e seu esposo caíram em pecado (Gênesis 3). Quando os homens abusaram da boa dádiva da comunicação para se exaltar e desobedecer a Deus, ele confundiu suas línguas para forçar povos diferentes a se separar e povoar a terra, como ele tinha ordenado anteriormente (Gênesis 11:1-9; veja 9:1).

Mesmo que os homens tenham freqüentemente abusado de suas palavras, a capacidade de se comunicar ainda é uma bênção. Quando o próprio filho de Deus veio ao mundo, ele foi descrito como a Palavra (João 1:1, NVI). É pela proclamação de sua mensagem, o evangelho, que chegamos a conhecê-lo e a obedecê-lo. O evangelho "é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego" (Romanos 1:16). "E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo" (Romanos 10:17). Os discípulos de Jesus têm a responsabilidade de ensinar o evangelho a outras pessoas. Paulo encorajou Timóteo a cumprir esta missão: "Prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina" (2 Timóteo 4:2). "E o que de minha parte ouviste através de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a homens fiéis e também idôneos para instruir a outros" (2 Timóteo 2:2). A língua, portanto, é uma força poderosa. Pode ser usada para o bem, como Deus pretendia, para exprimir amor e oferecer salvação. Ela também pode ser usada para o mal, com efeitos desastrosos que conduzem à condenação. Estas duas possibilidades são claramente contrastadas em Tiago 3:1-12.

Consideremos este importante texto e suas aplicações em nossas vidas. "Meus irmãos, não vos torneis, muitos de vós, mestres, sabendo que havemos de receber maior juízo"" (3:1). Quando separado de seu contexto, este versículo parece contradizer os mandamentos e exemplos do Novo Testamento que ressaltam a importância da pregação da palavra (Marcos 16:16; Atos 4:31; 8:4; 1 Tessalonicenses 1:8; Hebreus 5:12). Em seu contexto, o versículo tem sentido. Os cristãos a quem Tiago se dirigia eram afligidos por atitudes carnais que criavam discórdia e divisão entre eles. Alguns praticavam uma religião exterior, que não vinha do coração (1:21-27). Eles tratavam as pessoas de modo diferente, baseado na sua riqueza (2:1-7).

Eles eram perturbados por guerras, contendas e cobiça (4:1-4). Alguns estavam falando mal e julgando deslealmente seus irmãos (4:11-12). Qual era o problema? Parece que a raiz destes problemas podia ser encontrada em alguns professores arrogantes, que estavam mais interessados em conquistar seus próprios seguidores do que em serem seguidores de Cristo. Eles seguiam e ensinavam a sabedoria humana, em vez de proclamarem a pura mensagem da sabedoria de Deus 3:13-18). A advertência que Tiago oferece, então, vai até o coração da arrogância interesseira. Quando os homens de tendência carnal procuram ser mestres, eles convidam a uma condenação maior. Eles são capazes de perverter o evangelho para conseguir seguidores, porque eles são servos de si mesmos e não servos de Cristo. "Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça no falar, é perfeito varão, capaz de refrear também todo o corpo"" (3:2).

De todas as tentações que enfrentamos, a mais persistente e difícil é a tentação de dizer alguma coisa que não devemos. Algumas pessoas lutam para eliminar palavrões e piadas sujas de seu falar (Efésios 4:29). Outros, despreocupadamente, mostram desrespeito pelo nome do Senhor, proferindo frases como “Meu Deus!”, ou “Meu Deus do Céu!” sem parar para pensar que eles estão tratando o nome do Santo Deus como se não fosse nada mais do que uma expressão comum de surpresa ou desgosto. Deus merece nosso completo respeito (Salmo 111:9-10). Muitos usam a língua para espalhar boatos e fazer acusações sem fundamento (Provérbios 16:28; 1 Timóteo 5:13). Deste modo, eles podem destruir a reputação de pessoas boas, criar discórdia entre irmãos, e até impedir a divulgação do evangelho (1 Coríntios 3:3; 1 Tessalonicenses 2:15-16). Tais pessoas não são seguidoras de Cristo, mas do diabo, o pai das mentiras e o maior acusador de todos (João 8:44; Apocalipse 12:9-10; 22:8).

E todos nós batalhamos contra a tentação de falar antes de pensar, talvez uma palavra áspera ou crítica usada desnecessariamente, talvez uma expressão de raiva ou ódio. Uma simples palavra mal empregada pode levar uma nação à beira da guerra, destruir uma amizade de toda a vida, desfazer uma família, arruinar um casamento ou esmagar o auto-respeito de uma criança. "Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar" (Tiago 1:19). "Ora, se pomos freios na boca dos cavalos, para nos obedecerem, também lhes dirigimos o corpo inteiro. Observai, igualmente, os navios que, sendo tão grandes e batidos de rijos ventos, por um pequeníssimo leme são dirigidos para onde queira o impulso do timoneiro. Assim, também a língua, pequeno órgão, se gaba de grandes cousas. Vede como uma fagulha põe em brasa tão grande selva! Ora, a língua é fogo; é mundo de iniqüidade; a língua está situada entre os membros de nosso corpo, e contamina o corpo inteiro, e não só põe em chamas toda a carreira da existência humana, como também é posta ela mesma em chamas pelo inferno" (3:3-6).

A língua é um pequeno membro do corpo, mas exerce um poder destruidor que ultrapassa todos os outros. Como o leme de um navio ou freio na boca de um cavalo, este pequeno membro é incrivelmente poderoso. Como uma faísca pode iniciar um fogo que destruirá uma floresta, assim a língua descontrolada pode destruir uma alma e criar uma miséria terrível para outros. "Pois toda espécie de feras, de aves, de répteis e de seres marinhos se doma e tem sido domada pelo gênero humano; a língua, porém, nenhum dos homens é capaz de domar; é mal incontido, carregado de veneno mortífero" (3:7-8). Os animais podem ser treinados. Um cão pode ser ensinado a sentar-se absolutamente imóvel no meio de uma multidão de pessoas, e não se moverá enquanto seu dono não o chamar. Mas a língua precisa ser sempre mantida sob supervisão. Nunca podemos deixá-la sem a rédea ou abrir sua gaiola e deixá-la livre.

Temos que manter domínio constante sobre nossas línguas para evitar o dano terrível que elas são capazes de causar. "Com ela, bendizemos ao Senhor e Pai; também, com ela, amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. De uma só boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não é conveniente que estas cousas sejam assim. Acaso, pode a fonte jorrar do mesmo lugar o que é doce e o que é amargoso? Acaso, meus irmãos, pode a figueira produzir azeitonas ou a videira, figos? Tampouco fonte de água salgada pode dar água doce" (3:9-12). Contradições! Estes versículos estão cheios de contradições. Uma fonte de água só pode produzir um tipo de água. Uma planta só pode produzir o fruto que Deus pretendia. A língua, então, deve ser usada somente para adorar a Deus e falar as coisas edificantes que ele nos ensina. Quando é usada para amaldiçoar os homens, que são criados à imagem de Deus, o propósito do Criador está sendo pervertido e esquecido. Usando a Língua como Deus Pretendia Voltemos ao princípio.

A língua não é inerentemente má. Há algumas coisas que podemos e devemos fazer com nossas línguas. Considere alguns exemplos:

- Devemos louvar e adorar a Deus. "Por meio de Jesus, pois, ofereçamos a Deus, sempre, sacrifício de louvor, que é o fruto de lábios que confessam o seu nome" (Hebreus 13:15).

- Devemos orar. "Orai sem cessar" (1 Tessalonicenses 5:17).

- Devemos confessar Cristo na presença dos incrédulos. "Porque qualquer que, nesta geração adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o Filho do homem se envergonhará dele, quando vier na glória de seu Pai com os santos anjos" (Marcos 8:38).

- Devemos confessar nossos pecados e buscar o perdão. "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel, e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" (1 João 1:9).

- Devemos edificar nossos irmãos. "Assim, pois, seguimos as cousas da paz e também as da edificação de uns para com os outros" (Romanos 14:19).

- Devemos abençoar os outros, até mesmo nossos inimigos. "Abençoai os que vos perseguem, abençoai e não amaldiçoeis" (Romanos 12:14).

- Devemos sempre falar a verdade. ". . . seja o vosso sim sim e o vosso não não, para não cairdes em juízo" (Tiago 5:12). Lembremo-nos sempre que nossas línguas são dons de Deus para serem usadas em sua honra e glória.

domingo, 12 de julho de 2009

Receita para uma igreja bem sucedida

Uma igreja para ser bem sucedida no Brasil são necessários a combinação de pelo menos dois, de quatro ingredientes.

1) Um pastor carismático. Que tenha traquejo para falar em público com desenvoltura. Que cante afinado, ou que pelo menos comece os hinos no tom certo. Que tenha boa memória para decorar versículos e saiba citá-los sem tomar fôlego. Que seja simpático e bem humorado no trato pessoal.

2) Um bom prédio em uma boa localização. Que a igreja seja em um lugar de fácil acesso. Que tenha bom estacionamento. Que seja confortável, preferivelmente com cadeiras acolchoadas, climatizado com ar condicionado. Que os banheiros limpos não cheirem a creolina.

3) Acesso à mídia. Que a nova igreja tenha programa de rádio ou de televisão. Mas que a programação ressalte as qualidades especiais do líder como o apóstolo escolhido de Deus para os últimos dias. Que repita sem parar que a igreja é especial, diferente de todas as outras. É bom que o locutor fale em línguas estranhas (glossolalia) e profetize sobre detalhes da vida dos crentes. Que crie uma aura de “poder” pentecostal e curiosidade nas pessoas de comparecerem aos cultos.

4) Teologia da Prosperidade. Que o pastor não tenha escrúpulo de prometer milagre à granel. Que a maior parte do culto seja gasto colhendo testemunhos de gente que enricou com as campanhas dos sete dias, com os jejuns da conquista, com as rosas santas, com os cultos dos Gideões, com as maratonas de oração. Quanto mais relatos, melhor.

Ressalto. Não precisa se valer de todos os pontos para se tornar o novo fenômeno gospel brasileiro. Entretanto, sem o quarto ingrediente, não vai a lugar nenhum. Basta que combine qualquer um com o último e seguramente se tornará um forte concorrente no disputadíssimo mercado gospel.

Não sei se você entendeu a minha ironia. Caso leve os meus conselhos a sério, logo teremos uma nova igreja de nome bizarro.Onde seu líder não passa de um grande e bem sucedido empresário, cujo produto que negocia é a palavra de Deus.

CONFIANÇA EM DEUS

Aproveitando aquela oportunidade, ela resolveu fazer seu apelo e disse:

- Estou passando por uma grande prova. O desemprego bateu à minha porta, tenho filhos pequenos, meu esposo está fazendo alguns serviços extras, porém, a renda não é suficiente. Se algum irmão puder me ajudar com qualquer alimento, eu ficaria muito grata; aquilo que DEUS tocar em seu coração, eu agradeço e será de grande ajuda.
E ali ela aproveitou para dar seu endereço.

Entretanto, no momento desse apelo, um homem ateu estava ouvindo a programação e disse:

- É hoje que eu mostro que Deus não se importa com ninguém!

Então, ele se dirigiu para o mercado e fez toda aquela compra. De tudo comprou, e em dobro.

Chegou em casa e disse para duas pessoas que trabalhavam com ele:
- Vocês vão até à casa desta senhora. Vão entregar esta compra e, quando ela perguntar quem mandou, vocês vão dizer que foi o diabo. O diabo é quem está enviando esta compra.

Aqueles dois homens seguiram rumo à casa da senhora. Bateram palmas e ela, humilde, atendeu. Eles disseram:

- Viemos trazer esta compra para a senhora.

- Entrem, por favor. Vão colocando aqui...

E ali descarregaram tudo. E a senhora disse:

- Que Deus abençoe. Muito obrigado, muito obrigado mesmo!

E aqueles dois homens pararam, olharam um para o outro e sussurraram:
- Será que ela não vai perguntar quem mandou a compra?

E o outro respondeu:
- Não sei... estranho, né?

Então o primeiro, com todo o seu atrevimento, perguntou:
- Ei, você não vai perguntar quem mandou esta compra?

E a senhora, com muita sabedoria, respondeu:
- Eu não, porque quando o meu Deus manda, até o diabo obedece.

sábado, 11 de julho de 2009

HUMOR CRISTÃO


O filho roqueiro de um pastor da igreja está prestes a completar 18 anos. Louco pra dirigir, o rapaz resolve pedir o carro emprestado ao pai. Depois de pensar um pouco, o pastor responde:

- Filho, vamos fazer o seguinte: você melhora suas notas na escola, estuda a Bíblia todos os dias e corta esse cabelo. E aí voltamos a conversar.

Um mês depois, o rapaz volta a perguntar ao pai se pode usar o carro.

- Filho, eu estou realmente orgulhoso: você dobrou suas notas na escola e estudou bem a Bíblia. Mas não cortou o cabelo! E como fica o nosso trato?

- Papai, lendo a Bíblia, eu fiquei intrigado - responde o filho - Sansão usava cabelos longos, Noé também. Até Jesus tinha cabelos compridos! E todos eram boas pessoas!

E o pai:

- É verdade filho... e todos eles andavam a pé...

FILOSOFIA DE VIDA


Judeus que mudaram

a forma de vermos a vida:

Moisés: A Lei é Tudo!

Jesus: O amor é Tudo!

Marx: O Capital é Tudo!

Freud: O Sexo é Tudo!

Eintein: Tudo é Relativo!

sexta-feira, 10 de julho de 2009

SÓ FALTA SUA ASSINATURA


Aquele que crê no Filho tem a vida eterna, mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece.(João 3:36).



Na imaginação popular, como também em certas atividades culturais, se fala em vender a alma para o diabo. Mediante esse pacto, diz-se que uma pessoa se coloca definitivamente sob o domínio de Satanás.

A maioria se esquece, ou nem sabe, de que não é preciso vender a alma para pertencer ao diabo. Quem não aceitou a Jesus como Salvador pessoal pertence legalmente a Satanás. Por que foi necessário que Deus desse Seu Filho unigênito, se não estivéssemos irremediavelmente perdidos?

O verdadeiro perigo é o de não se entregar a alma a Deus. A obra da salvação foi cumprida por Jesus Cristo na cruz, porém é preciso aceitá-la mediante uma decisão pessoal.

Na vida cotidiana, não existe nenhum evento importante que se conclua sem nossa assinatura, a qual é a manifestação de nossa vontade.

“A graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens” (Tito 2:11). “Eis aqui agora o dia da salvação” (2 Coríntios 6:2). Tal obra de salvação, imprescindível para cada indivíduo, é atestada por Deus como um contrato ao qual falta somente a sua assinatura, querido leitor. E esse “contrato”, como todos os outros, tem prazo de validade. Portanto, não perca tempo; assine-o agora mesmo.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

PROSPERIDADE BÍBLICA


Prosperidade, no sentido bíblico, é a medida das bênçãos de Deus, segundo Sua vontade. Não se trata apenas de “ser rico” ou ter “ótima saúde”, mas possuir: sabedoria, dons, bom (boa) esposo (a), filhos obedientes e fiéis a Deus, honras, paz, segurança, etc. Alguns termos bíblicos que descrevem a prosperidade: “bênçãos”, “bem-aventurado”, “colheita”, “abundância”, “prosperar”.

Ao longo da história humana, Deus tem usado de pessoas prósperas para abençoar seu povo: Abraão, Isaque, José (do Egito), Davi, Salomão, etc.

· Como obter prosperidade?

Sendo obediente: Ex 23.25, Dt 7.12-13, 11.13-15, Pv 28.20, Ap 22.7. A obediência á vontade de Deus leva o homem a gozar paz, harmonia, segurança, e usufruir dos benefícios que Deus tem reservado àqueles que O amam (2 Cr 26.5, Sl 1.3). Exemplo: as promessas feitas ao povo de Israel, se fossem dizimistas fazem parte da bênção pela obediência (Ml 3.10,11). Isaque foi obediente, ficando em Gerar, e Deus lhe abençoou muitíssimo (Gn 26.2, 6, 12-14).

· Podemos pedir prosperidade para Deus?

Sem dúvida, Ele nos quer abençoar sempre! (Mt 6.33, Fp 4.19). O que ocorre, com frequência, que a prosperidade é vista egoísticamente, para o próprio deleite da pessoa que a recebe. Aí então ocorre o engano da “prosperidade sem responsabilidade”.

· Que é “voto de prosperidade”?

É um voto feito á Deus, propondo-se a ser um canal de suas bênçãos. O voto é o seguinte: quanto mais bênçãos receber, mais a pessoa dará para outros (At 20.35). Pessoas que fizeram este voto: Abraão (Gl 3.14), Jacó (Gn 28.22), Salomão (1 Rs 3.8-9), etc.

· A prosperidade pode cessar?

Não de todo. Mas, por motivos especiais, Deus pode fazer cessar alguma prosperidade em particular. O caso mais conhecido é o de Jó: perdeu bens, família e saúde, para alcançar uma bênção maior: conhecer Deus de perto! (Jó 42.5). “Todas as coisas cooperam para o bem...” (Rm 8.28).

· Qual a nossa responsabilidade diante da prosperidade a nós concedida?

Será proporcional ao que recebermos (Mt 25.14-30). Especificamente, aos que receberem bênçãos materiais, estará a responsabilidade de ministrar misericórdia (1 Tm 6.17-19).

Aos que receberem grande sabedoria, será cobrado responsabilidade extra pelo seu uso . É propósito de Deus que haja diligência (cuidado) com o que recebermos: o que pouco recebe, pouco será cobrado, o que muito recebe, muito será exigido (Lc 12.48). Haverá um tribunal especial para nós, cristãos, para avaliar nossa fidelidade em relação àquilo que recebemos de Deus (“Tribunal de Cristo”: Rm 14.10, 2 Co 5.10).

REFUTAÇÕES BÍBLICAS DO “EVANGELHO DA PROSPERIDADE”

Heresia segundo a qual o crente "deve ser rico", “sempre ter saúde”, senão não está abençoado.. Dizem que por ser filho de Deus, temos o "direito" de termos o que quisermos, somos cabeça e não cauda! Vejamos as refutações bíblicas:

1. Salomão não pediu riquezas... 1 Rs 3.9

2. O mendigo Lázaro era salvo, porém... Lc 16.20-23

3. Jesus não tinha onde reclinar a cabeça: Mt 8.20

4. Paulo viveu em constante pobreza: Fp 4.11

5. Porque Jesus pediu ao rico para desfazer-se dos bens? Lc 18.22

6. Os que querem ficar ricos caem em tentações: 1 Tm 6.9

7. Não podemos servir a Deus e as riquezas: Lc 16.13

8. Igreja Apostólica não tinha membros que se diferenciassem entre si nas posses: At 2.44-45

9. A recomendação para os discípulos: não ter 2 túnicas...Mt 10.9-10

10.A pobreza como honra ("o irmão de condição humilde"... Tg 1.9)

11.A oração que não é atendida: para gastar no luxo: Tg 4.3

12."Transformação dos elementos?". Onde? Na Bíblia? A alquimia é uma forma de feitiçaria! Ex 22.18, Ap 21.8

13.Na oração do Pai Nosso não há indicação de pedirmos além do necessário ("de cada dia..." Mt 6.11)

14.A colheita de cem por um é de natureza espiritual! Mt 13.23

15.A Bíblia exorta a procurar os melhores dons (1 Co 12.31), a buscar a Deus e Seu Reino (Is 55.6, Mt 6.33), etc. Não há passagem recomendando o acúmulo de bens (veja Pv 30.8-9, Sl 62.10, 1ì Tm 6.8)

16.O servo de Eliseu pegou lepra pela cobiça... 2 Rs 5.20-27

17.Cobiça como pecado: Lc 12.15-21, 1 Jo 2.16

18."Não amar as coisas do mundo", significa não desejá-las!1 Jo .15

19."Não ajunteis tesouro na terra..." Mt 6.19

20.José e Maria eram humildes. Sua oferta de sacrifício no templo foi um par de rolas (Lc 2.22-24), a mais simples oferta (veja Lv 12.6-8)

21.A fascinação da riqueza sufoca o crescimento espiritual Mc 4.19

22.O amor ás riquezas, raiz dos males 1 Tm 6.10

23.Riqueza como serviço: 1 Tm 6.17-19

24.Pedro e João não tinham oferta para dar ao paralítico: At 3.6

25.Transitoriedade e vaidade (Pv 23.5, Ec 2.18, 5.10)

26.Pobres no mundo, mas ricos para Deus (Tg 2.5)

27.Moisés abandonou sua riqueza e "status", para servir a Deus e ao Seu povo Hb 11.24-26

28.Prosperidade como resultado da obediência, e não dos "direitos": Dt 7.12-13, 11.13-15, etc.

29.A cobiça levou o povo de Israel a desobedecer e ser derrotado: Js 7.1-26

30.Deus usou Gideäo, da família mais pobre de Manassés, para libertar Israel: Jz 6.15

31.Jó, um justo, passou por um período de pobreza total: Jó 1.9-12

32."Ganhar o mundo inteiro" ou "perder sua alma"? (Mc 8.36). Veja também Lc 12.34

33.Qual o objetivo do evangelho? Prosperidade ou salvação? Veja Jo 20.31

quarta-feira, 8 de julho de 2009

ENCONTRO COM DEUS


"Apascentava Moisés o rebanho... chegou ao monte de Deus, a Horebe." Êxodo 3.1

Um encontro com Deus sempre tem conseqüências revolucionárias. No encontro decisivo que Moisés teve com o Senhor, perguntamo-nos em primeiro lugar: como era o Moisés que o Senhor encontrou?

Sossegado: Moisés era pastor de ovelhas. Existe ocupação mais tranqüila? O ambiente em que ele vivia era calmo, como era também o seu coração. Para chegar a ser assim, Moisés necessitou de quarenta longos anos. E, naquele momento, ele estava maduro para encontrar a Deus.

Sincero: Moisés e as ovelhas faziam parte de um todo; eles se entendiam mutuamente, caso contrário, ele não teria agüentado tanto tempo no meio delas. Nisso reconhecemos a sua autenticidade, pois Jesus disse mais tarde: "Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz" e: "As minhas ovelhas ouvem a minha voz." Moisés havia se tornado um homem da verdade. Esta também é a condição para que o Senhor possa nos encontrar.

Desiludido: Moisés era um homem desiludido da vida. Seus próprios esforços em libertar o povo da escravidão resultaram em nada. Pelo contrário, ele teve que fugir e sumir no deserto. Mas ali Deus o encontrou, e deu um novo encargo ao Seu servo desiludido.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

QUE ADIANTA AO HOMEM GANHAR O MUNDO INTEIRO E PERDER SUA ALMA


Michael Jackson

João Cruzué

A família Jackson ainda não desistiu de Neverland para ser o local do sepultamento de Michael Jackson. Depende de requerimentos, permissões públicas; não é tão simples assim. Neverland não está preparada para ser um local de trânsito de muitas pessoas. Pelo menos é assim que dizem. Mas, "copiar" a Graceland de Elvis Presley é muito atrativo. Por enquanto o velório está marcado para o Staples Center de Los Angeles, Califórnia. Cogita-se que o sepultamento também acontecerá no Forest Law Cemitery entre terça e quarta-feira próxima. Mas pode ser um despiste. Neverland nunca saiu dos planos.

Staples Center

O Staples Center tem capacidade para 20.000 pessoas. Assim que a família comunicou que sortearia 17.000 ingressos, houve uma corrida aos computadores. Quinhentos milhões de acessos em pouco tempo.

Michael Joseph Jackson o Rei do Pop nasceu pobre. Tornou-se ídolo mundial. O Rei do Video Clip. Mas morreu endividado: meio bilhão de dólares. Agora está sendo lembrado. Honrado. Explorado pela mídia faminta por audiência e Ibope. A mesma que divulgava que ele era pedófilo. Que se esqueceu dele em vida. Morto, procura homenageá-lo. Eu vi o Willian Bonner dizendo ao final do Jornal Nacional, sábado: "Estamos todos muito abalados com a morte de Michael Jackson." Que cara de pau!

Burial MJ
O caixão dourado de USD25,000

Michael Jackson provou para todo mundo que a fama tem muitos espinhos. Depois da fama ele não soube o que era felicidade. Sempre foi resentido com o pai. Não gostava nem de comer nos períodos mais tristes. A mãe de Michael era Testemunha de Jeová. Diferente de Elvis, Michael sempre se manteve distante de Deus. Tanto que se tornou um muçulmano nominal, por influência de Cat Stevens.



"Lembra-te do teu Criador

nos dias da tua mocidade,

antes que venham os maus dias,

e cheguem os anos

dos quais venhas a dizer:

Não tenho neles contentamento."

Eclesiastes 12:1.

sábado, 4 de julho de 2009

LIÇÕES DA VIDA


O Relógio


O colégio onde eu estudava quando menina, costumava encerrar o ano letivo com um espetáculo teatral.
Eu adorava aquilo, porém nunca fora convidada para participar, o que me trazia uma secreta mágoa.
Quando fiz onze anos avisaram-me que, finalmente iria ter um papel para representar.
Fiquei felicíssima, mas esse estado de espírito durou pouco.
Escolheram uma colega minha para o desempenho principal.
A mim coube uma ponta de pouca importância.
Minha decepção foi imensa.
Voltei para casa em prantos.
Mamãe quis saber o que se passava e ouviu toda a minha história entre lágrimas e soluços.
Sem nada dizer ela foi buscar o bonito relógio de bolso de papai e colocou-o em minhas mãos, dizendo :

- Que é isso que você está vendo ?

- Um relógio de ouro com mostrador e ponteiros.

Em seguida mamãe abriu a parte traseira do relógio e repetiu a pergunta :

- O que você está vendo ?
- Ora mamãe, aí dentro parece haver centenas de rodinhas e parafusos.
Mamãe me surpreendia, pois aquilo nada tinha a ver com o motivo do meu aborrecimento.
Entretanto, calmamente ela prosseguiu :

- Este relógio tão necessário ao seu pai e tão bonito seria absolutamente inútil se nele faltasse qualquer parte, mesmo a mais insignificante das rodinhas ou o menor dos parafusos.
Nós nos entre fitamos e no seu olhar calmo e amoroso, eu compreendi que sem que ela precisasse dizer mais nada.
Essa pequena lição tem me ajudado muito a ser mais feliz na vida, aprendi com a máquina daquele relógio quão essenciais são mesmo os deveres mais ingratos e difíceis, que nos cabem a todos.
Não importa que sejamos o mais ínfimo parafuso ou a mais ignorada rodinha, desde que o trabalho, em conjunto, seja para o bem de todos.
E percebi também que se o esforço tiver êxito o que menos importa são os aplausos exteriores.
O que vale mesmo é a paz de espírito do dever cumprido.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

MILAGRE OU LIVRAMENTO DE DEUS ?


Garota que sobreviveu a acidente aéreo chega à França

Baya, única dos 153 a bordo que escapou, vai continuar tratamento. Ela já foi informada de que sua mãe morreu na queda do Airbus.


A menina que sobreviveu ao acidente do avião da companhia Yemenia Airway que na terça-feira caiu quando se prepara para aterrissar nas Ilhas Comores chegou nesta quinta-feira (2) à França para ser hospitalizada e continuar com seu tratamento médico.

A garota Baya Bakari, de 14 anos, chegou pouco depois das 8h locais (3h de Brasília) ao aeroporto de Le Bourget, ao norte de Paris, no avião do secretário de Estado de Cooperação francês, que a visitou ontem no hospital de Moroni, para onde foi transferida após ser resgatada por um barco. Segundo as autoridades, ela teria ficado pelo menos dez horas à deriva no Oceano Índico.

Um jornalista da "France Info" que fez viajou no mesmo avião contou que Bakari, que fraturou uma clavícula no acidente, dormiu durante a viagem e parecia desorientada.

A menina, que era esperada na França por seu pai, já foi informada de que sua mãe morreu no acidente.

Apesar de os trabalhos de busca continuarem, ela é considerada por enquanto a única sobrevivente das 153 pessoas que viajavam para bordo do aparelho Airbus A310 que tinha decolado de Sanaa, a capital do Iêmen, em direção às Comores.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

REFLEXÃO


“Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração: prova-me e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno.” - Salmo 139:23-24

Depois de ler e meditar no salmo 139, pela tela do meu computador, me ocorreu o pensamento de que, em termos de armazenagem da informação, há muita semelhança entre a máquina e o homem... A webcam do homem são os olhos, que captam as imagens; a memória “cache” é o consciente humano; o HD é o inconsciente, onde ficam armazenados os dados; o display humano é a fala; no PC, para se acessar os dados é necessário a password; no ser humano existem também áreas restritas, onde ficam armazenados os segredos do coração, que somente o próprio pode acessar; assim como o PC precisa de protetores contra spyware, vírus, cavalos de tróia, worms da internet, e raquers - o ser humano também necessita se proteger contra os “raquers” e os vírus malígnos...

Bem sabemos que nada está oculto para Deus, o qual, na sua onisciência conhece o homem na sua integralidade: corpo, alma e espírito. Ele sabe tudo, sobre o viver de cada pessoa; Ele conhece:- o dia-a-dia; a estrutura do pensamento; a maneira como analisa as coisas; as conjunturas da vida; traumas; carências; dificuldades; constituição genética; história; consciente e inconsciente humano; relações com personalidades malignas; abominações; condescendências; liberalidade; licenciosidade; pecado. O conhecimento divino vai além da percepção humana; Deus tudo vê, tudo sabe, tudo conhece! Mas Ele não invade a privacidade de ninguém... Ele respeita a vontade livre do homem...

No salmo 139, ao constatar a onisciência, a onipotência e a onipresença de Deus, o rei Davi manifesta a Deus a sua abominação ao mau, e o seu desejo de andar em retidão, fazendo esta oração: “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração: prova-me e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno.” – (vs. 23-24, SL 139).

Os termos “sondas” e “sonda-me”, que aparecem nos versos 1 e 23, respectivamente, são utilizados para descrever o exame minucioso que se faz em mineração ou garimpo, ou na exploração de um território. Em nossa analogia entre o homem e o computador, equivaleria a fazer uma “varredura” com um potente “antivírus”. Ninguém roda o antivírus só prá saber se há vírus na máquina, mas com o firme propósito de localizá-los e eliminá-los! E, quando localizados, os vírus são exterminados com muito prazer! Davi deseja exatamente isto, que Deus “garimpe” sua vida, com o objetivo de localizar e exterminar os vírus ocultos que forem localizados! A expressão “sonda-me” referida no v.23, no contexto do salmo, equivale a dizer: “cura-me”.

Ao pedir a Deus que o sonde, Davi está se abrindo sem reservas... Está liberando a “password” da sua vida, permitindo ao Senhor o acesso irrestrito a todas as áreas do seu ser, inclusive ao setor onde costumam ficar armazenados os segredos pessoais. Em outras palavras, o rei Davi está quebrando os sigilos do seu coração!

Assim como o antivírus do computador é programado para fazer a “varredura” todos os dias, para nossa maior segurança devemos também orar diariamente: “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração: prova-me e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno.”

E, sempre que desconfiarmos que há vírus, porque, as coisas não estão indo bem como antes, a vida já não está fluindo, está havendo adiamentos, interrupções, perdas, fracassos, derrotas ou tristezas, também é hora de orarmos a Deus, pedindo: “cura-me, Senhor”.

Precisamos orar sempre, “quebrando os sigilos do coração”!