sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Cristãos são queimados vivos na África.



Muita gente costuma falar de México, Iraque, Palestina, Afeganistão e – agora – Líbia, Síria e Egito para citar os locais mais violentos do mundo. Mas o Brasil já é um dos países onde se mata mais gente no planeta.

Por outro lado, vez por outra, vemos crente morrer. Não aqui no Brasil (pelo menos ainda). É Costa do Marfim, Nigéria, Coreia do Norte, Sudão... Basta sair pesquisando no Google “cristãos mortos”, e o resultado será extenso. Eles não são simplesmente mortos: são triturados, moídos, massacrados, chamuscados, chutados... São mortes hostis, para não só matar, mas também dizer “matamos com gosto”.

E o que temos feito? É bem verdade que não temos como ir lá com um grupo de seguranças bem armados e enxotar essas hienas ferozes. Mas onde está nossa preocupação? Seria demais orar por essa gente sofrida, que não tem ajuda de mídia (principalmente a imprensa brasileira ), de organizações de direitos humanos (que se preocupam mais com os direitos das feministas, de homossexuais e outros movimentos do seu interesse) e dos governos locais .

Os israelitas clamaram pela ajuda de Deus quando estavam no Egito, e Ele enviou Moisés para resgatá-los. Deus está preocupado com seus filhos ainda hoje. Missionários são enviados constantemente (apesar de muitos ainda serem mortos). Mas, e nós, e nossa oração, nossa intercessão, nossa preocupação, por onde andam?

A foto acima choca. A ideia foi essa. Mas mais chocante é a negligência com as vítimas da foto. Eu não diria nem da ajuda do mundo, eles se felicitam com tudo isso. Falo do descaso dos próprios crentes, nas suas zonas de conforto, que mal se sensibilizam ou se preocupam com seus irmãos, com os quais morarão no céu em breve.

O alento para tudo isso é que esses irmãos morreram queimados, perseguidos e tiveram seus corpos incinerados, mas agora estão diante de Deus e nunca mais verão fogo consumindo-os. Já os seus detratores, esses sim sofrerão na eternidade no lago de fogo e enxofre, caso não se arrependam dos seus atos.

Então, como crentes, firmemos o compromisso de levar a Deus os gritos de súplica dos perseguidos. É o mínimo que podemos fazer. O mínimo, diante do bem-bom que vivemos. Não apenas uma simples emoção, lágrimas baratas e provisórias, sensibilidades momentâneas. Mas uma atitude bem diferente da dos que dizem “Eu não os conheço, não tenho nada a ver”.

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