Em Deus, cuja palavra eu exalto, neste Deus ponho a minha confiança e nada temerei. Que me pode fazer um mortal?
Salmo 56:4.
O verso de hoje apresenta uma luta estranha no coração do salmista. “Nada temerei”, declara ousadamente. Mas no verso anterior ele diz: “Em me vindo o temor”.
Afinal de contas, Davi está ou não com medo?
A
resposta é: Está e não está. Ele era um ser humano. Sua mente via a
iminência do perigo e temia. Não era tão néscio para fazer de conta
que tudo estava bem, quando não estava. A autêntica fé não leva ninguém
a desafiar o perigo. Se o fizesse, a pessoa cairia na presunção.
Na mente do salmista acontecia algo dramático.
O medo instintivo o assaltava, mas não o dominava. “Em Deus ponho minha confiança”, declara ele.
Num determinado momento, o medo e a confiança se agarravam numa luta corporal pelo controle da mente.
Todos os dias acontece o mesmo conosco.
Sabemos que
podemos confiar. O Senhor nos tem dado abundantes provas de Seu amor protetor.
Queremos confiar, mas o temor parece mais forte do que as próprias forças.
Existe momento em que nos sentimos confusos. Respondemos de modo mais estranho aos desafios que a vida apresenta.
Por que acontece isso conosco?
Talvez porque ainda não descobrimos o segredo que Davi descobriu. “Em Deus, cuja palavra eu exalto” (Sal. 56:4), afirma ele.
O destaque nessa
frase é a Palavra de Deus. Ela é eterna. Não falha. É confiável. “Seca-se a erva, e cai a sua flor, mas a Palavra de nosso Deus permanece eternamente.” Isa. 40:8.
Todo aquele que conhece a Palavra de Deus, confia nEle.
A fé não cresce de forma mística, romântica ou filosófica. É um crescimento concreto e prático. “Vem... pela palavra de Cristo.” Rom. 10:17.
O resultado final de confiar em Deus e na Sua Palavra é dizer como
Davi:
“Que me pode fazer um mortal?” Sal. 56:4.
Portanto, hoje, parta para a luta da vida confiando nas promessas divinas.
Haverá pedras no caminho, com certeza, mas você terá a orientação oportuna de Deus para passar por cima das dificuldades.
Diga: Em Deus, cuja Palavra eu exalto, ponho a minha confiança e não temerei. “Que me pode fazer um mortal?”
Escrito por
Alejandro Bullón/
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